Mudar as perguntas, essa é a chave da gratidão.

O enredo é invariavelmente o mesmo: você nasce, segue seus pais em costumes e cultura, até que resolve o que fazer da vida e, segue o fluxo ou o muda totalmente. Lembro de ter lido em um livro, juro pra vocês que não lembro o nome, mas era de um marqueteiro político que um dia esteve envolvido com a Operação Lava Jato, enfim, ele contava que quando era criança sua mãe acordava ele e seus irmãos às 3h da manhã para a faxina da madrugada. O que para nós, parece estranho, para ele sempre foi o normal. Até que um dia, ele descobriu ao dormir na casa de um amiguinho que, lá, não havia a faxina da madrugada, um mundo se abriu.

Ok, nem todos nós fomos “abençoados” com a faxina da madrugada, mas algo que 99% das pessoas tem em comum é o foco e, infelizmente, ele está no problema. Normalmente, quando algo sai do nosso controle perguntamos:

– O que aconteceu?
– O que há de errado aqui?

Assim, desde cedo, como uma consequência não intencional,  aprendemos a focar no negativo, então vemos continuamente o negativo. Isso faz com que pessoas objetivamente muito bem-sucedidas não fiquem totalmente satisfeitas com suas vidas, com elas mesmas etc.

Se você duvida disso, dessa força “estranha” que jogamos para o universo, faça um teste:

Separe dois vasos e plante feijões ou uma muda qualquer em cada um deles. Separe-os fisicamente. Diariamente vá até um dos vasos e diga apenas elogios, “como você está crescendo forte”, “como seu verde parece saudável”, “como uma planta tão linda pode vir de um broto tão pequeno?!” Na outra planta, apenas critique. Depois de 30 dias, veja o resultado. (Eu fiz isso muitas vezes. E sempre funcionou!)

Eu sei, eu sei. Não perece nada científico, mas funciona, dá certo. Funciona com planta, funciona com gente. Pessoas, amigos, parentes, funcionários incentivados dão mais, se saem muito melhor que os apenas criticados.

Então, como podemos aproveitar esse conhecimento para gerar um bom sentimento em nós mesmos? Fazemos a pergunta certa:

“O que há de bom nesta situação?”
“O que há de bom neste membro da equipe?”
“O que há de bom na minha empresa?”
“O que há de bom na minha vida?”
Ou preenchemos a declaração certeira: “Sou grato por ________.”

Faça disso uma prática diária. Eu faço isso todas as manhãs. Uma boa dica para se lembrar de fazer isso é criar um gatilho, algo que apenas olhando você tome a ação.

Um gatilho fácil, neste caso, é um pedaço de papel no banheiro com a palavra gratidão ou apenas escrito “lembre”. Ao vê-lo todas as manhãs, diga a frase “Sou grato por __” cinco vezes com um final diferente a cada vez. (Você não precisa dizer isso em voz alta; você pode dizer isso em sua mente.) Usar um gatilho permite que você crie um hábito facilmente.

Se você fizer essa prática de gratidão regularmente (não se preocupe se perder dias aqui e ali), sua visão de sua vida e de você começará a mudar para melhor. E logo depois, você começará a ter um desempenho melhor na vida.

Ao fazer isso, não significa que de repente você vai ignorar todas as áreas de sua vida ou de sua empresa que precisam de melhorias. Exatamente o oposto. Significa apenas que você trará uma atitude de alegria em vez de desespero ao abordar essas áreas. A vida e a construção de uma empresa não precisam ser complicadas ou dolorosas. A gratidão diária nos ajuda a perceber isso.

Você não precisa de ninguém em partes

Você já deve ter ouvido.
Você não precisa de ninguém.

Em partes, é verdade.
Em todo, não é.

Então, por favor. Se ajude.
Ajude a você mesmo a ser ajudado.

Tire a arrogância inata de que você tudo sabe, de que você é o melhor em tudo aquilo que faz.
Não é.
Ninguém é.

Existem vitórias pontuais.
Você pontualmente é melhor que alguém.

Pontualmente esse alguém será melhor que você.
Esse é o ciclo.

Ninguém vence sempre.
Ninguém perde sempre.

Então, tome coragem, pessoa.
Seja a melhor versão de você mesmo.

Se dedique.
Se for perder, perca com o coração cheio e o fôlego vazio.
Perca sabendo que entregou tudo.

Pare de patinar no mesmo lugar.
Pare de acelerar quando é hora de parar e de parar quando é hora de partir.

Entenda de uma vez por todas.
Você não precisa de ninguém em partes.
Você precisa de todos no todo.

Aprendendo com o profissional Woody da empresa Quarto de Toy Story

ATENÇÃO: para quem entender, há spoilers.

Era uma vez um executivo de alta performance chamado Woody.

Woody conhecia todos os processos da sua empresa chamada “quarto”, tinha todos os seus subordinados sobre controle, promovia debates e reuniões constantes, mantinha feedback claro com todos, mas havia um problema: Woody era considerado velho, era da década de 50.

Todos os anos a empresa que Woody trabalhava promovia um evento especial em busca de novos integrantes para a empresa, este evento chamava-se aniversário, normalmente, Woody sempre mantinha a calma, afinal, tinha a simpatia do conselho diretivo, tinha alta performance nos principais indicadores como alegria, brincadeiras, amizade e lealdade, então, não tinha com o que se preocupar… será?

Em um destes eventos, Woody foi surpreendido com a contratação de outro executivo, Buzz. Buzz era um profissional da nova geração, entendia os principais apontamentos, sabia as tendências de mercado e assim como Woody, mantinha um ótimo relacionamento com seus pares.

Em um primeiro momento Woody reagiu mal, confrontou o novo executivo, tentou deixá-lo mal com a chefia, fez fofoca com os seus pares e acabou sozinho. Quase perdeu o cargo que tanto demorou a conquistar. Chegou a hora do profissional se reinventar. Woody teve que entender que os tempos mudaram, que era vez ou outra é preciso dividir a liderança e assim as responsabilidades. Nesse momento, apesar da idade que normalmente o tiraria do mercado e o encaminharia para a aposentadoria, o xerife, como era conhecido entre os amigos, permaneceu.

Mas, e na vida há muitos “mas”, chegou a hora da mudança. A empresa “Quarto” estava mudando o status quo, não havia mais espaço para profissionais como Woody, Buzz e sua equipe. O que fazer? Novamente a receita se repetiu. A dupla foi em busca de outra empresa que necessitasse dos trabalhos da equipe. Encontrou uma nova empresa “Quarto”, local em que puderam manter viva a chama da sua competência e não precisaram abrir mão daquilo que mais amavam; bater as metas que comentamos acima e o trabalho em equipe.

Aqui é importante um registro: apesar das mudanças, Woody, Buzz enquanto líderes jamais deixaram o desânimo pela falta momentânea de trabalho abalar a equipe. Sempre procuraram motivar cada stakeholder de cada projeto, em conjunto com isso, nunca deixaram a lealdade lhes faltar, enquanto a primeira empresa “Quarto” precisou, a dupla permaneceu. Assim, mostraram ao mercado que eram profissionais diferenciados.

Mas, e como já comentei na vida há muitos “mas”, o tempo de Woody parece ter chegado ao fim. Ele já não era chamado para as principais reuniões na empresa “Quarto”, muitas vezes decisões eram tomadas à sua revelia e até mesmo contra sua orientação. Houve também a aquisição de um novo profissional, este, totalmente desqualificado para a tarefa que fora designada e ainda assim estava a frente de projetos que não queria, mas que Woody queria.

O que fez Woody?

Se revoltou? Tentou sabotar o novo integrante da empresa? Não. Se reinventou.

Como era de seu caráter absoluto, fez o que pode para motivar e treinar o novo colaborador, fez com que este entendesse que a CEO Bonnie precisava de um profissional motivado, que encantasse a cada momento. Treinou, treinou e treinou. Desta vez, apesar de cansado, Woody não dividiu esta tarefa, tal qual um desafio a si mesmo ele fez o seu melhor. Até que chegou a hora de deixar a empresa “Quarto”.

Claro, houve receio, claro que sua equipe fez o que pode para demovê-lo da ideia, mas a verdade é que quando algo não é para você, você também não é para algo, então… Woody se foi. Hoje, atua como freelancer em projetos de resgate e aquisição. Woody também reencontrou uma antiga parceiro da primeira empresa “Quarto” que lhe ensinou que sim, há vida fora do “Quarto” e assim, conhecemos a saga de Woody. Um profissional que qualquer empresa gostaria de ter em seus quadros.

Woody foi até os últimos segundos na empresa “Quarto”, diferenciado. Woody, provavelmente não teve ao longo de sua carreira o reconhecimento que merecia, a remuneração que merecia, mas ainda assim, ele sempre deu tudo o que tinha, e tudo o que ele tinha era o seu melhor.

O que Kéfera Buchmann tem a nos ensinar sobre comunicação?

fanfiction-kefera-buchmann-5inco-minutos--a-historia-de-uma-estrela-3167785,190220150317Quem é Kéfera Bachmann? Se você começou a ler este texto com essa pergunta é hora de rever seus conceitos e fazer reciclagem, aliás, muita reciclagem. Kéfera é a voz e o rosto de uma nova geração, geração que consome, geração que dita tendências e com a qual a sua marca precisa se comunicar de maneira urgente.

Outro erro clássico ao se falar da moça: não gostar do que Kéfera fala e por isso não dar importância a ela. Clássico, como falei. A moça que eu nunca vi na minha vida, apesar de sermos da mesma cidade, representa uma fatia considerável do público alvo que marcas procuram, ela inspira regras e comportamentos, mesmo que afirme não ser esse o objetivo, mostra tendências e acima de tudo: aproveita oportunidades, e é essa exatamente isso que Kéfera tem a nos ensinar sobre comunicação: aproveitar oportunidades.

A história de Kéfera, em linhas gerais: uma moça que sonha atriz e estuda no ensino médio, resolve fazer um vídeo para o Youtube, fica insegura com a repercussão dele, recebe apoio das amigas continua, torna-se um sucesso nacional, Curitiba fica pequena, talvez os sonhos tenham mudado, talvez não, mas o fato é: ela soube aproveitar as oportunidades que ela e a vida criaram.

Para escrever esse pequeno texto tive a pachorra (palavra de velho, procurem) de assistir todos os vídeos do canal de seu canal no Youtube, além de pesquisar alguma coisa na imprensa. Kéfera sonhava ser atriz e em seus primeiros vídeos ela fazia exatamente isso, dava vazão a este sonho, fazia esquetes, anunciava suas peças no teatro, ou seja, aproveitava o sucesso que fazia no Youtube para também fazer sucesso nos palcos.

Em algum momento descobriu-se no topo do mundo e conseguiu ajuda profissional, a adolescente que sonhava ser atriz tornou-se uma estrela conhecida nacionalmente. Seus vídeos antes editados no Movie Maker e gravados em uma câmera amadora em cima de apostilas ganharam o HD e vinhetas profissionais.

Aqui uma pausa na linha do tempo: leram bem o que escrevi acima, viram como ela usou o que tinha e fez o melhor que podia com isso? Não ficou reclamando que não tinha equipamentos ou sonhando com o dia em que poderia ter melhor sorte, não. Foi lá e fez. Recebeu críticas, sim! A qualidade dos vídeos deixava a deseja, sim. Mas ela foi lá e com o seu talento e carisma, mostrou o que sabia fazer e fez.

Voltando ao texto… o papel de atriz foi dando espaço para a Kéfera profissional do online, sim, porque as oportunidades apareciam e ela as agarrava. Com o sucesso que fazia nos vídeos não demorou a ganhar sua própria loja online em que vende produtos com a sua marca, seu rosto e coisas associadas a ela como o bordão “oi, oi, gente” ou até mesmo a cachorrinha Vilma Tereza.  Nas outras redes sociais como Facebook e Instagram mostrava sua vida e faturava sempre que tinha oportunidade com marcas que queriam associar-se a imagem da moça carismática. Logo surgiu o Snap e com ele um Big Brother diferente, um com edição e de graça, a moça tornou-se não o expectador, mas a irmã de seu público, diariamente ela oferece conteúdo gratuito, muito próximo do espontâneo e intimo. As pessoas conhecem toda a casa de Kéfera, ela os leva junto, mostra o banheiro, mostra a maquiagem e a cozinha, mostra uma linha de produtos que está à venda em sua loja ou a linha de comida saudável que leva sua assinatura.

Comida saudável. Em algum momento Kéfera achou que precisava mudar de vida, já estava em São Paulo e como disse, não a conheço pessoalmente para saber se ela chegou a essa conclusão sozinha ou se o casting que a acompanha aconselhou, mas o fato é que ela decidiu que precisava levar uma vida mais saudável. Não misturou estações, criou novas formas de falar com esse público, novos canais, novos meios e abastece todos eles com conteúdo inédito e exclusivo, aumentando seu público, seu tipo de público, criando um novo público e claro, monetizando.

Hoje o canal principal da moça no Youtube supera 7 milhões de assinantes, um fenômeno absoluto, ela tornou-se uma espécie de Midas da comunicação online, ao contrário do que faz parecer, Kéfera não sofre de um mal que atinge muitos jovens e empresas, a preguiça. Kéfera torna cada oportunidade em realidade. Não gosta de internet? Tem livro? Não gosta de ler? Tem peça? Não gosta de peça? Agora tem cinema.

Quer mais? Vamos as polêmicas? Podemos até ir, mas Kéfera não nos acompanhará. Ela não expõe a marca dela onde não é necessária. Qual é a opinião de Kéfera sobre a Presidente Dilma? Só ela sabe e é assim que deve ser. Por que expor sua marca, seu cliente, você mesmo desnecessariamente? Não faz sentido.

Dando linhas finais ao texto, o resumo é que você pode não gostar, nem de Kéfera, nem do trabalho da Kéfera e nem mesmo concordar com nada do que ela diz, mas não feche os olhos, ela é um exemplo a ser seguido em qualquer área da comunicação. Ela trabalha em diversos mundos e em todos atua com vigor, mostra sua vida quando tem que mostrar, fala sério quando tem que falar e sabe como poucos promover ou até mesmo acabar com uma marca. Mas fazer um trabalho como faz, Kéfera Buchmann e sua equipe, dá trabalho, muito trabalho, precisa gostar, querer e principalmente, fazer. Arrumar as desculpas certas para o momento certo sempre nos parece uma boa ideia, mas lembre-se da máxima, desculpa boa todo mundo tem, sucesso como a da moça rejeitada pelos intelectuais de plantão só com trabalho, inteligência e dedicação.

Acredite, a culpa não é das estrelas

se-a-culpa-e-minha_originalEm tempos bicudos como o que estamos vivendo, vejo muita gente reclamando da crise, dos empregos em falta, dos baixos salários, da falta de oportunidades e clientes, e sim, tudo isso é verdade. Fomos levados a uma crise, que eu em meus 34 anos não tinha vivido. Será? Pensando bem, o que conta mesmo é a crise que vivo sendo empresário, empreendedor, São 5 anos, e de fato, jamais vivi algo assim. Mas todo esse floreio é para quê? Para tentar entender, por que sendo funcionário eu não senti a crise, e ao contrário, fui promovido e tive promoções salariais consecutivas? Eu era especial? Não. A resposta é simplesmente uma: eu dei o meu melhor.

Ontem estive em Supermercado popular de Curitiba, em tempos de crise você troca a fila inexistente pela melhor oferta. Chegando lá,encontro um mercado razoavelmente lotado, caixas trabalhando e clientes insatisfeitos com a demora do atendimento e com o tamanho das filas. Andando um pouquinho mais, vejo muitos, e o “muitos” neste caso não é um exagero, funcionários do mesmo mercado ali, parados, olhando no celular, conversando entre si, falando da vida, enfim, nada que fosse da minha conta. Mais intrometido que qualquer outra coisa, puxei papo com um grupinho.

Lá me contaram que o salário é horrível, que o vale alimentação é pouco e por isso não fariam (e não faziam mesmo) absolutamente nada fora do que foram contratados, simples assim. Então, lá estavam eles, “trabalhando” em um domingo à tarde falando sobre futilidades enquanto clientes falavam mal do local de trabalho daquelas pessoas. Será que estas pessoas tem uma mente tão pequena ou o mercado tem um plano de carreira e RH tão incompetentes que não premiam a atitude?
Sim, pois enquanto estavam lá, parados, poderiam ajudar a embalar as compras, poderiam carregar sacolas de velhinhas, repor mercadoria, limpar o chão, por que não? Poderiam fazer algo útil da presença deles naquele lugar. Chamariam a atenção, seriam vistos, ok, seriam taxados de puxa-sacos pelos colegas sem o mesmo espirito, mas em um momento qualquer seriam promovidos, seriam usados como exemplo, mudariam de posição e voliá, logo se perguntariam que diabos de crise é esta que todos falam?!

O círculo é vicioso e funciona assim:

O funcionário é contratado para X, iguais a ele tem mais 100. Na crise, o número de funcionários X precisa ser diminuído, como X só faz a função de X, é dispensável, não precisa estar ali, será demitido. Viverá de 2 a 6 meses com o seguro desemprego sem maiores preocupações com a vida, após este retiro espiritual, voltará a carga em busca de uma nova colocação X, enquanto procura encontrará muitas portas fechadas, afinal, o mercado não precisa de tantos X assim, e, claro, culpará o governo, o antigo patrão, a educação do Brasil, o SINE, a vida, os colegas que puxaram seu tapete, o supervisor que não largava do seu pé. Enfim, escolheria uma bunda alvo para expor todo o seu rancor e contar para a sociedade como ele sendo um X, era vítima de um sistema que penaliza.

Social Media com o sobrinho — O segredo do fracasso

AAEAAQAAAAAAAAKfAAAAJDBkNTRhYTdhLTRjNTgtNDk0ZC04MmVjLWEyZDkzZmY3ZTYzYwPublicado Originalmente por Cássio Águiar, Linkedin

Eu sei, você não quer fracassar como social media. Então leia atentamente este post. Fazer social media não é tão fácil quanto parece. Sabemos que todo mundo acha que sabe fazer comunicação e, se tratando de mídias sociais, a situação não é diferente.

Também pudera. Com mais de 76 milhões de usuários ativos no Facebook, apenas no Brasil, qualquer um que tenha cerca de 1.000 seguidores na rede social, pensa que pode trabalhar com mídias sociais. Mas é aí que se encontra o perigo deste novo meio.

Fazer marketing social não é fácil, repito. Você precisa estudar o público-alvo, planejar, criar conteúdo de acordo com seu público, estudar horários de postagem e por fim, apenas por fim, postar. Ou seja, passamos por 4 processos antes de, definitivamente, postar. E isso, seu sobrinho não sabe, seu sobrinho não faz.

5 processos para você ter sucesso como social media

1. Estudar o público-alvo
Você deverá estudar o seu público-alvo. Saber se é composto em sua maioria de público feminino ou masculino. Saber a faixa etária, como acessa essa informação, qual horário que mais acessa, etc. Essas informações são facilmente coletadas no Facebook Insights. Se você está criando uma página nova no Facebook, acalme-se. Primeiramente avise seu cliente que você não faz milagres e então, tire o primeiro mês para estudar esta mídia e como seus clientes se comportam nela.

2. Planejar
Planeje suas ações. Pode parecer bobagem, mas não faça 30 postagens por dia. Depois de estudar seu público-alvo, você terá condições de elencar quais assuntos são melhor recebidos pelo seu público e em quais horários eles mais acessam a internet. Com isso você poderá fazer um calendário de postagens elencando dias específicos para determinadas ações, bem como, horários em que as postagens irão ficar disponíveis.

3. Criar conteúdo de acordo com o público-alvo
Seu público alvo está seguindo seu perfil social, pois se interessa por um assunto específico. Se este assunto for, por exemplo, esporte, dê a ele atualizações sobre esporte. Faça a página estar de acordo com sua temática. Comemore datas específicas, como o dia do desafio, neste caso. Seja coerente, apenas comemore datas que tenham ligação com o assunto tratado na sua página.

4. Estudar horários de postagem
Estudando seu público-alvo, você também terá dados de qual horário seus seguidores mais acessam e assim, pode programar seus posts para que entrem em um horário específico e alcancem um número maior de leitores.

5. Postar
Ufa! Agora sim você pode postar. A, só mais uma coisa, sempre revise o português antes de fazer sua postagem, nada pode ser pior do que um post mal escrito. Para facilitar a revisão, você poderá fazê-la no site flip.pt, que contém um ótimo corretor ortográfico para a língua portuguesa do Brasil.

Sobre o que falei…

Aqui dei exemplos de como trabalhar com marketing social media, usando o Facebook. Mas lembre-se, trabalhe sempre na mídia social adequada. Essas premissas valem para todas as mídias sociais, você deverá apenas encontrar a ferramenta adequada para obter os dados e analisar as métricas. Procure a mídia social em que seu público está e interaja com ele. Crie estratégias e linguagens diferentes para cada uma. Saiba: escolher a mídia social correta é meio caminho andado para o sucesso.

Saiba também que você necessita de um profissional para exercer este trabalho, aquilo que seu sobrinho faz não é marketing social media, é apenas um uso desgovernado e despreparado das redes sociais.

CONTEÚDO EXTRA

Proponho que assista o vídeo abaixo, Da inovação ao conteúdo: A importância das redes sociais para as empresas, com explanação de Martha Gabriel, consultora, pesquisadora e mestre em marketing digital.

Por que meu negócio naufragou?

bankruptcy-750xx3795-2135-0-80Muito já escrevi com o passar dos anos neste blog e nas redes sociais, já falei, enfim… fiz o que pude para tentar humildemente orientar, dar a minha opinião sobre algo que as pessoas tem certo dificuldade em entender: você é responsável por seu destino. Ok, eu concordo que a sorte tem sua parcela de culpa na coisa toda, eu concordo que as circunstâncias vez ou outra te joga no fundo do poço e é difícil recuperar, mas posso te garantir uma coisa: só depende de você! Antes de continuar quero te lembrar duas frases e falemos delas na sequencia:

 

 – Quanto mais eu trabalho, mais sorte eu tenho!
 – Enquanto muitos perdem tempo chorando, eu perco meu tempo vendendo lenço

Estas frases só confirmam uma coisa, há saída. Ela está ali, e depende de cada aproveitar a oportunidade. Recentemente li o livro, “QI Estratégico”, um livro bem denso mas que em suma te chama para um reflexão: não deite em berço esplêndido, ele irá te derrubar. É preciso aproveitar cada ciclo para antecipar tendências, ajustar estratégias e mudar rumos. Em momentos de crise, por exemplo, é importante saber fazer mais com menos, descobrir quais áreas poderiam ser melhor avaliadas, quais precisam de investimento e quais podem te fazer economizar. Não, ninguém quer mandar ninguém para o olho da rua, às vezes é preciso, mas esta deve ser uma solução pensada e baseada em números e não em medos.

Respondendo, finalmente, o título deste artigo: os gestores se perderam no próprio choro. Pensaram que seus negócios seriam perenes e eram efêmeros. Não entenderam os desafios que o mercado lhes propôs e não se reinventaram, na tentativa de descobrir a roda, foram atropelados por ela. Reinvenção é algo diário, sim, tem que ter o seu DNA, sua visão, seus valores, mas ainda assim tem que haver adaptação. Pense em grandes empresas que são hoje diferentes do que imaginaram em qualquer de seus sonhos: a Nokia trabalhava com peixes, a Virgin era uma loja de vinil, enfim, exemplos não faltam e podem lhe servir de inspiração.

Em momentos de dificuldade você não freia, você acelera, porém por caminhos diferentes. Pense nisso!

Bem-Vindo a cidade puxasacolandia

bajulador-581x400Estou lendo um livro sobre administração, estratégia, essas coisas… chama-se QI Estratégico, me foi ofertado pelo amigo Francisco Tramujas. No livro, muito teoria sobre quem fez, como fez, o que deveria ter feito. Um livro que fala de história e teoricamente te indica como fazer no futuro para não cair nas mesmas armadilhas. Este livro me fez pensar em como, atualmente, estamos nas mãos da boa vontade de outras pessoas. Como a competência meio que deu lugar aos acertos e conchavos do chamado networking.

Sempre, desde que me lembro de minha vida de gestor de alguma coisa, e lá se vão mais de 12 anos, contratei pessoas melhores que eu em alguma coisa, sempre acreditei que o progresso depende do suor de cada uma delas e para mim a fórmula do sucesso er: 90% transpiração, 5% talento e 5% sorte, sem os últimos dois itens você seria um bom profissional e ficaria tranquilo, pois tudo só dependeria, ainda assim do seu trabalho.

Mas, mudou. E para pior, não fechei em minha mente ainda a nova fórmula, mas já está claro para mim que os 90% de suor já não são suficientes para nada, então, a fórmula está mais ou menos assim:

20% suor, 5% talento, 5% sorte, 40% conhecer alguém, 30% não ter freio para o fim.

Agora, só o suor não te adianta, aliás, nenhum dos itens sozinhos funciona, o que funciona é uma somatória, e não, isso não ficou melhor. Você, profissional, ficou nas mãos de pessoas que podem ser menos talentosas e competentes que você, que podem não ter a mesma disposição que você, mas conhecem alguém… a era do puxasaquismo, chegou!

Até quando a preguiça irá matar nossos jovens talentos

Captura de Tela 2015-03-28 às 17.17.21Se tem uma coisa que a maioria dos recrutadores ou gerentes concorda é: nossos jovens estão cada vez mais preguiçosos. E não falo isso no sentido ruim da palavra, o que neste caso seria até mesmo um alento pois não passaria de uma curva a ser corrigida, falo isso como uma cultura que passa a se instalar no subconsciente das pessoas, das coisas que não eram e passaram a normalidade total.

Trabalho, como vocês sabem, na área da comunicação, estou nesta jornada de gerenciar equipes há uns 10 anos e tenho acompanhado de perto esta mudança, desde coisas bem simples até mesmo as mais complexas. Lembrem-se estou falando de generalidades e não de pessoas específicas, é a popular generalização mesmo. Coisas simples como descobrir algo novo tornaram-se quase que um dilema na vida dos jovens.

Perguntas que o Google pode responder a um clique, ou sua organização a menos que isso, viram motivos de atrasos e discussões. Um exemplo para vocês entenderem do que estou falando. Você trabalha em uma empresa há certo tempo, em teoria conhece tudo sobre ela. Aí chega o “novão”, quer e tem que aprender, ok. De repente ele olha pra você e pergunta: qual é o telefone daqui?

Ok, a empresa é grande e pode ser que existam várias linhas. Ok, ele ainda não se acostumou ao jeito rápido do trabalho e não pode entrar no site ou no Facebook da própria firma e conseguir a informação por si só, você, claro, responde, afinal, por que não? Uma pergunta tola, despretensiosa que não levará mais que alguns segundos para a resposta. No dia seguinte, adivinha… a mesma pergunta. Poderia ter anotado? Sim. Poderia ter procurado? Sim. Poderia ter guardado na memória? Sim. Mas, ok, a pessoa é nova, tem muito que aprender, afinal… não serão mais que alguns segundos. Mas, e sempre tem o mas, um novo dia e a mesma pergunta, agora acompanhando pela palavra “mesmo”:  – qual é o número da empresa mesmo? Nada mudou, os segundos para a resposta seguirão sendo os mesmos das outras vezes, mas o viés da resposta é diferente, a resposta fica mais grosseira, muitas vezes acompanhada de uma crítica: – Mas você ainda não anotou?

Qual é o problema aqui? Não é de maneira nenhuma o jovem perguntar várias vezes a mesma coisa, mas sim a cultura que está implantada nele, a de receber tudo que está fora do seu “status quo” de terceiros e não do seu próprio esforço. Cada vez mais ele fazem o que querem, o que gostam e não o que precisa ser feito. Isso não precisa estar direcionado apenas para o trabalho, mas também para casa, para suas atitudes e até mesmo para atividades domésticas. Sou estudante e não lavador de pratos.

O lado bom, se é que podemos chamar assim, é que os jovens estão cada vez mais brilhantes em sua área de atuação, conhecem o “cego dormindo” e vão muito bem no que fazem, os que sofrem são os profissionais sem talento. Acredito que em uma carreira profissional bem sucedida 90% trata-se de suor, 5% de talento nato e 5% de genialidade, é no último item que separamos o MC Gui do Beethoven, ambos tem talento no que fazem, mas um é gênio, outro não.

Enfim, o jovem de hoje em dia começa cada dia como se tivesse um talento nato de 90%, pensa que os 10% que faltam são referentes a uma genialidade que ainda irá desflorar e esquece, ou ignora, que é necessário o suor, que é necessário o trabalho, a pesquisa e que principalmente a preguiça tem que ser deixada de lado. Que o seu texto não é tão genial que não careça de uma releitura, que a sua gramática não é tão precisa que não necessite de uma revisão, que a sua medida pode ter deixado um centímetro a mais em uma das pontas.

Acreditar no próprio potencial é importante, saber do que é capaz, ainda mais. Mas saber patrulhar o próprio trabalho, ainda mais. Já escrevi em outra oportunidade aqui um mantra empresarial verdadeiro: as pessoas não são demitidas, elas se demitem, sempre, sem exceção. Trabalhar, policiar a si mesmo, ter como meta baixar a zero o número de erros previsíveis e acima de tudo, buscar novas informações e mais aperfeiçoamento o tempo todo só vão fazer com que você complete os 90% do suor, não tem nada a ver com os outros 10%, sobre eles, temos qualquer domínio.

Infelizmente só o suor não lhe serve

unnamedSempre acreditei nas pessoas, e não escrevo isso como uma forma genérica ou com o intuito de angariar simpatia para mim, não. Sempre, realmente, acreditei nas pessoas. Se alguém chegar agora me convidando para ver uma vaca voar a chance de eu me levantar acreditando que realmente verei tal vaca é de 99%. E este tipo de coisa, ultimamente, tem me trazido mais problemas do que nunca.

Dia a dia trabalho em média nove horas por dia. Não estou reclamando, nem de longe, entendo que para buscar algo temos que de fato fazer por merecer. Há trabalhos que necessitam de meia hora de sua atenção, há outros que necessitam de maior atenção, sem dramas, enfim, sempre acreditei que o suor, a inteligência me levariam a conquistar as coisas. Até me trouxeram muitas, mas atualmente é preciso mais. É preciso estar atento aos espertalhões. Aqueles que buscam se aproveitar desse seu suor em benefício próprio. Que te enganam, que mentem, que fazem os maiores rodeios para no final venderem toda a dificuldade do mundo.

Já escrevi aqui que entendia que sim, devemos nos preocupar com o próximo, pois, parece que estou em um grupo muito pequeno ao pensar assim. Aqui no meu trabalho, por exemplo, tenho diversos ex-clientes que simplesmente entendem que não devem o que devem. Não importa se você tratou, assinou, combinou acertou, aceitou. Se recusam a te atender, a te pagar ou ainda dignificam-se a responder seus emails, como se isso fosse a coisa mais comum do mundo.

Entendam que aqui não falo dos prejuízos financeiros que isso acarreta, não. Falo da falta de palavra, da pouca preocupação com o que é certo, com o que você disse que era bom, que queria, que buscava e de repente, sem te falar, sem te responder, sem se comunicar, mudam de ideia, ou seja, mentiram. Faltaram com a palavra, e isso, meus amigos, não é outra coisa que não falta de caráter. E caráter é algo que o seu suor não pode compensar.

Há coisas que simplesmente fogem do teu controle, que não há o que fazer. Cuidar de pessoas com má formação, é uma delas. Nestes anos de empreendedorismo aprendi o que não queria: há muitas pessoas, mas muitas mesmo que simplesmente enriquecem as custas do trabalho dos outros. Seja pagando salários menores do que poderiam aos seus, seja enganando propensos parceiros.

Há punição? Não sei. Duvido. A maioria das pessoas que se encaixam neste perfil estão muito bem, obrigado. É verdade que não conheço suas vidas pessoais e também não posso avaliar seus sonhos, mas aos olhos nus, exibem a melhor das formas.

Fico, de verdade, muito triste com isso. Queria jogar o jogo do ganha-ganha, mas o jogo jogado é “quem engana mais chora menos”. É triste, mas é verdade.

O medo, a vontade e o trabalho.

motivaçãoSeriedade. Compromisso. Coisas que faltam atualmente as pessoas. Elas simplesmente não se importam mais. Não são raras as vezes que recebo, em meu trabalho, pedidos de emprego. Eles são de toda a ordem, de todo o tipo e para todos os salários. Mas será que estas pessoas querem mesmo trabalhar? Não estaríamos falando apenas em receber? O trabalho, pelo menos como eu o conheço, carece de dedicação, tesão, vontade e ainda mais vontade. É preciso querer fazer, querer vencer, lutar para isso.

Muitas vezes o funcionário, que com a humanização das relações de trabalho passou a ser chamado de colaborador, faz o que é pago para fazer, algumas vezes faz mal feito o que é pago para fazer, simplesmente por um motivo. Ele não se importa. Simples assim. Com essa simplicidade vão se embora os milhares de reais que você gastou em cursos de motivação de pessoas, gestão de pessoas, etc.

Em uma época de pleno emprego, a distinção entre o querer e o poder ficou ainda mais tênue. As pessoas só fazem aquilo que realmente querem, e não se esforçam para querer outras coisas. Não há salário, cargo de chefia ou premiação que vá motivar alguém que não quer ser motivado. Simplesmente não há. Recentemente trabalhei com um profissional bastante competente, tinha habilidades bastante particulares, o que lhe faltava não era saber, era querer. Ficava parado, patinava em coisas que poderia fazer facilmente. Não importa quanta pressão ou incentivo estivesse em jogo, era uma questão de querer.

Nesta mudança de postura patrão/empregado em que vivemos há um fator que ainda não mudou, o medo. O medo de ficar desempregado, o medo em se ter uma remuneração variável, o medo em não ter a carteira de trabalho assinada. coisas do tempos em que trabalhar no Banco do Brasil era um objetivo de vida. Garantir a estabilidade.  Porém, e ao mesmo tempo, vivemos em um tempo sem barreiras, em que tudo é possível, vivemos quase que em uma época barroca, dos antagonismos, a época de incertezas.

De toda a ladainha exposta o que fica é: não faça o que não quer, não contrate quem não quer ser contratado. E mais, caso tenha feito uma das duas coisas, seja valente. Peça a demissão ou demita. Alguns funcionários praticamente imploram a sua demissão. Não acredito que alguém aprenda a gostar de algo sem que lhe dê uma chance. É preciso vontade de fazer, vontade de vencer, vontade de aprender.

Jamais fique onde não quer, onde não te querem, o medo pode ser apavorante, mas a derrota tardia é ainda mais.

Do coitadismo e de outras síndromes

1850-happy-sad-facesA ideia do coitadismo sempre me incomodou. Acho muito cômodo as pessoas percorrerem este caminho como ponto de apoio para responder as suas mazelas pessoais. A síndrome do coitadismo ocorre quando alguém, ou muitos alguéns, apontam você (uma pessoa qualquer) como responsável pelo ato que resultou em fracasso. A arma do “coitado”? Culpar um terceiro ou a uma situação qualquer pelo seu fracasso pessoal. O coitado meio que não pensa, ele simplesmente se defende, aliás, perde mais tempo se defendendo do que atacando as causas de seus problemas. Ele está sem dinheiro por culpa da economia, está endividado por culpa das altas nos preços, está sozinho porque as pessoas não o compreendem, está desempregado porque não vagas com o seu perfil, não recebe aumento porque na empresa não reconhecem o seu trabalho.

Na vida, sempre encontraremos exemplos idênticos com finais diferentes, pessoas que nasceram e foram criados em comunidades de extrema pobreza, com famílias igualmente desestruturadas, frequentaram o mesmo ensino público, porém, um chegou até a universidade e hoje é um profissional respeitado, outro morreu ou está preso por pertencer ao crime. Mesmas oportunidades, jeitos diferentes de fazer e enfrentar a vida. Um deles não teve tempo para desculpas.Desculpas, desculpas e desculpas. No livro “Quem Mexeu no Meu Queijo“, isto está patente. Enquanto um apenas reclama do seu infortúnio e aguarda uma resolução divina, o outro vai em busca de seus objetivos.

Objetivos. Você tem os seus? Os tenha. Eles são, sem dúvida o motor propulsor do seu crescimento, e entenda: você sempre terá um inimigo e um obstáculo. O inimigo é íntimo, ele é que faz você ser ainda melhor. Muitas vezes ele nem sabe que é teu inimigo, muitas vezes você não sabe, mas ele existe. Assim como o grande truque do diabo é fazer acreditar que ele não existe, o seu inimigo tem o mesmo perfil, ele se esconde. Alguns inimigos são conhecidos, a preguiça, a inveja, o orgulho, eles se mostram, é fácil identificá-los. Outros você vai ter que descobrir sozinho. O desânimo, o sentimento de impotência, a acomodação. Estes ficam na surdina, pacientes, esperam o momento certo de atacar. Em regra, você reage mal ao obstáculo, mas, se estiver consciente, sacode a poeira e segue.

Invariavelmente você terá que enfrentar outro inimigo, esse é de carne e osso. A pessoa com síndrome de coitadismo. E esse é duro de combater. Essa pessoa não faz nada para sair da mesma. Mas, quando você sai, não perde a oportunidade de lhe criticar. Ele está sempre precisando de mais atenção. As vezes se demonstra gente boa. Mas nunca, jamais lhe diz “parabéns”. E atenção: preste muita atenção. O coitadismo é contagioso. Sim. Você, de uma hora para outra, não mais que de uma hora para outra, lá está  você se lamuriando de tudo que lhe ocorreu.

Sua vida merece mais. Seus sentimentos merecem mais. Não importa se você der uma “baqueada” de vez em quando, fique tranquilo. Siga fazendo o bom trabalho. Não fique arrogante a ponto de pensar que tudo o que fez é perfeito. Não é. Também não torne-se amargo entendendo que as pessoas são injustas com relação à você. Podem até ser, mas são elas, o que você faz com a informação é que te diferencial, e, acima de tudo, seja sempre feliz. No final das contas, é isso o que mais importa.

 

 

As fantasias que queríamos!

lucid-dreamingUma dúvida que sempre aparece ao final de todos os carnavais:

Iremos tirar ou colocar a fantasia?

Trio elétrico, carros alegóricos, plumas e paetês e lá está você no ritmo do “ala la ô…” querendo que nunca mais acabe aquela festa em que você pode finalmente “se soltar”, não importa o bendito trânsito. Sua preocupação é se a cerveja está acabando, se você vai se atrasar ou não para o jantar, desfile ou ainda quanto tempo você consegue ficar acordado vendo seu programa de tv preferido.

Pós carnaval você entende o significado do “tudo passa, tudo passará”, congestionamento, contas, último dia para ter o incrível desconto de 6% no IPTU. Filhos na escola, “droga, tenho que comprar o material escolar”. Tem que arrumar o carro, cuidar da conta da empresa, entregar o relatório e por Deus, aquele fedelho novo na empresa está querendo o seu lugar.

Quem é você? O do carnaval ou o do dia a dia. Me dirão os céticos que ambos “são você”, cada qual em seu tempo. Será? No carnaval você tem a capacidade de enfrentar problemas de bermudas, saias e sorrisos. No trabalho a sua gravata aperta o seu pescoço como o salto lembra que você tem que manter o “alto nível”.

Dia pós dia vestimos diversas máscaras para tentar impressionar, ganhar, vencer, não envergonhar. No dia a dia você dança o que tocam, são poucos os que tem o controle do som. Tente lembrar de quantos ao seu redor estão realmente felizes com o que o destino e eles mesmo proporcionaram.

Quando você era criança você sonhava em fazer o que faz? Eu não. Aliás nem existia internet quando eu era moleque, sonhava em cobrir guerras como jornalista, apresentar o jornal nacional e denunciar os abusos dos políticos.

Só consigo denunciar os abusos dos políticos, porém descobri que não adianta nada. As pessoas simplesmente não se importam. Cada qual faz um plano para sua própria vida e ele não deve sair daquele caminho nunca. Aprender ficou cada vez mais difícil, aos poucos tudo vai se tornando cansativo demais.

Algumas mudanças no caminho com certeza são melhores do que prevíamos, outras simplesmente já não temos mais tempo ou paciência para mudar. Sabemos o que precisamos e se conseguimos, fechou! As festas de clubes, os trios, as viagens, as fantasias de repente e assim, não mais que de repente ficam distantes, quase inatingíveis. Problema? Não. Simplesmente não é mais a fantasia que pensávamos vestir quando queríamos ser bombeiros, prender bandidos ou ainda jogar junto com o Falcão na seleção. Fantasias que um dia queríamos!

A grande estrela da empresa é (ou deveria ser) o trabalho em equipe

Entender o que o seu colaborador espera de você é tão importante quanto o contrário. E isso faz toda a diferença no seu dia a dia no trabalho. Entender como funciona o trabalho em equipe, como se portam as pessoas quando expostas a pressão pelos prazos e como elas se comportam ao se depararem com um colega de trabalho pouco receptivo ao trabalho de equipe podem não ter impacto imediato na vida da empresa, mas no final são o que definem o sucesso ou não do seu negócio.

Para continuarmos esta discussão partamos do principio que todos farão o seu melhor para a empresa e neste melhor está o seu talento para o trabalho, a sua dedicação a empresa e claro, o trabalho em equipe. O trabalho em equipe, se permitem uma sugestão, deve ser a estrela da sua empresa.

Com isto em dia, você pode simplesmente dobrar esforços de uma hora para outra sem maiores problemas, você pode por exemplo abdicar de um colaborador que por motivos diversos teve que se ausentar da empresa por períodos pequenos ou para sempre, a locomotiva chamada produção não pode parar.

Tudo o que foi dito nas linhas acima parecem coisas corriqueiras, mas não é o que se vê no dia a dia das corporações. Pessoas melindradas, pessoas invejosas ou até mesmo inseguras com suas posições se esforçam em fazer a sua parte, que não falte e muito menos que não sobre tempo, porque usar o trabalho de um colega para algo que deveria ser seu parece tão absurdo quanto uma falta.

Cabe, portanto, aos gestores conduzir sua equipe de maneira a primar pela qualidade do trabalho e pelo trabalho em equipe, uma velha, porém certeira, frase diz que a equipe é a cara do gestor. Portanto, se na sua equipe há alguém mal educado, é porque o gestor o foi ou permitiu que isso acontecesse. Se a equipe prioriza a individualidade em detrimento da coletividade, a razão é a mesma.

Lembre-se: na individualidade vemos uma grande pessoa fazendo grandes feitos. Em grandes equipes, vemos grandes pessoas fazendo grandes feitos, então, do individual ao coletivo, quem ganha com a segunda opção é a sua empresa.

Inveja no trabalho? Inveja no trabalho?

Ok, ok, admito que o título te levou ao erro como se quando chegasse ao final desta leitura encontrasse uma resposta, mas não é o caso aqui, me desculpe. Dito isto vamos ao trabalho.

A inveja é aquela coisa que te leva à loucura, ou que te deixa para baixo, ou que nos piores casos te leva a pedir demissão só para não conviver com aquela pessoa. E para te deixar ainda mais confuso há dois tipos de inveja: a neutra e a que quer te derrubar.

A neutra é tranquila, todo mundo sente, todo mundo convive com ela. É aquele sentimento que você tem ou que a pessoa que trabalha com você sente com o seu sucesso. Ela quer ter o mesmo sucesso com você, mas ok, não faz nada contra você, não mente sobre você, no máximo faz uma fofoquinha na hora do café dizendo que você está saindo com alguém para ter aquele cargo.

Agora, a inveja que quer te derrubar, prepare-se, você terá problemas. No filme A Inveja Mata, essa prática é, de maneira caricata, colocada em evidência. Para o invejoso não basta o sucesso dele, ele quer ver também o seu fracasso. A sorte é que na maioria das vezes o invejoso é infinitamente incompetente. Ele não tem tempo para estudar, entender o projeto ou mesmo prestar atenção em uma reunião porque ele está prestando atenção em você. Ele quer saber o que você está falando para criticar depois. O invejoso está pensando em que loja da esquina você comprou aquela roupa cafona, se for de marca pensa que é imitação.

O invejoso quer te derrubar não para pegar o seu lugar, ele não se importa com isso, ele quer te derrubar simplesmente porque não aguenta o seu sucesso. Não importa se você tem o mesmo cargo ou o mesmo salário do invejoso, ele não pode ver você sorrir, ele não pode ver você sendo elogiado. O invejoso é assim, é a lei do quanto pior, melhor.

Depois de algum tempo um dos dois sempre vence a batalha, ou você porque cresceu na empresa e teve a chance de demitir a pessoa que puxa toda a equipe para baixo, ou o invejo que de tanto te atormentar se obrigou a enviar centenas de currículos para mudar de emprego ou simplesmente pediu a conta. Aí o invejoso vai começar a invejar o seu substituto.

Identificar o invejoso não é fácil, e agora a bomba, alguns nem sabem que são invejosos ou que está fazendo mal para você, isso é fato e torna o todo ainda pior. Mas algumas diquinhas podem ser levadas em consideração na tentativa de identificar o invejoso perto de você:

• Ele nunca te diz nada ruim quando você pergunta, mas sempre que pode faz um comentário depreciativo a seu respeito para os outros, na sua frente ou não.
• O invejoso não sabe a diferença entre uma crítica construtiva e uma destrutiva, você simplesmente irrita ele e acabou.
• Para identificar o invejoso conte a ele algum fato pitoresco da sua vida pessoal tipo uma viagem para algum lugar exótico, se ele contar para você como não gosta disso, como jamais faria tal viagem… Cuidado.

Volto a reforçar: o bom invejoso existe sim. Ele quer ser tão bom, ter tanto sucesso quanto você. Quer ter o seu carro, a sua casa, ou até mesmo uma família como a sua, mas ele não se importa se você tenha também, ele apenas quer e para isso ele vai trabalhar e não te sacanear.

Você está fazendo o seu melhor?

Não tem muita escapatória, você sempre precisa de alguém. Seja alguém para lhe prestar um serviço, seja alguém para contratar o seu serviço… enfim, precisamos de todo tipo de serviço e gente.

Vou aproveitar este espaço para contar alguns detalhes de minha vida pessoal para vocês: recentemente resolvemos (eu e minha mulher) fazer uma reforma na nossa já desgastada cozinha. Projeto pronto, pedreiro encontrado, preço combinado, material comprado, dor de cabeça “começada”.

O pedreiro era qualquer coisa, menos rápido, logo a frente descobrimos que tão pouco era competente, por fim, sumiu com o serviço inacabado. Desde então convivo com dois buracos no teto da cozinha e infiltrações que mais parecem cachoeira.

Contratei um segundo pedreiro para arrumar o telhado que o primeiro houvera estragado. Enquanto escrevo esse texto, lembro do Seu João, que arrumou o telhado, garantiu o serviço, mas que deixou instalada uma “cachoeira” bem na lâmpada, agora, ele não atende telefone.

O seu Tião (primeiro pedreiro), o seu João (segundo pedreiro) são só exemplos de como os serviços são prestados de uma forma geral. Pessimamente!

Sempre que presto um serviço no meu trabalho, para alguém, um favor que seja, me esforço para fazer o meu melhor. Me esforço para que meu serviço seja a prova de erros. Sempre entendi que devemos fazer aos outros como queríamos que fizéssemos para nós mesmos, acho que estou errado.

Há um velho texto, do tempo que circulava na internet de email em email que dava conta de um pedreiro, funcionário de uma grande construtora estava há alguns dias de se aposentar recebeu a visita do dono da empresa que lhe pediu como último favor a construção de uma última casa, que o próprio dono queria entregar.

O pedreiro, outrora um funcionário competente e dedicado começou a fazer as coisas com má vontade, usar material de segunda, não caprichar no acabamento, enfim, aquela era a pior casa que ele tinha construído na vida. No dia da entrega das chaves, o pedreiro notou que havia alguma coisa diferente, passando por vários colegas de profissão que o aplaudiam, viu ao longe sua família ao lado do dono da empresa que anunciava para todos, que como gratidão por todo o bom serviço prestado estava dando ao pedreiro, a última casa, uma casa que ele mesmo construiu.

É uma lição velha, mas que nos faz realmente pensar em como executamos nosso trabalho, afinal, nós poderíamos receber aquele “presente”

O Sorriso no ambiente corporativo. Que mal há nisso?

O bom humor é uma das ferramentas da nova estrutura organizacional que mais chamam atenção no dia a dia das empresas. O que antes se resumia a várias pessoas sisudas, vestidas de maneira sisuda e agindo de maneira sisuda, hoje dá lugar a um ambiente moderno em que brincadeiras e piadas são permitidas,mas claro, com moderação.

Primeiro, antes de entrar na “modernidade” o Você profissional tem que estar munido de “simancol” , lembrando que os que não nasceram com tal benesse não adianta, não tem para comprar na farmácia. Pós feita esta conferência e a confirmação sido dada você está apto ao divertido mundo do escritório.

Brincadeiras com o time alheio na segunda-feira não tem problema, mas lembre-se que “pau que bate em Chico bate em Francisco” então, quando o seu time perder, aceite a brincadeira numa boa, ninguém gosta do troglodita de mão única.

Cuidados são necessários, por exemplo, piadinhas de colegas que potencialmente estariam namorando outro fulano são desnecessárias e depõe contra você. Não preciso citar que as tais piadinhas que colocam em dúvida a sexualidade da pessoa são proibidas, pouco produtivas e só geram risos para quem não está sendo alvo delas, então, tire estas piadas do seu repertório.

Tenha o cuidado antes de brincar de ver se a pessoa não está concentrada ou atrasada com outra atividade, isso pode gerar mal estar e a brincadeira pode sair pela culatra. Lembre-se que você pode ter atividades em atraso e não gostaria que viessem te atrapalhar.

Por fim, entenda, bote na sua cabeça que: tem pessoas que não aceitam, não gostam ou não se sentem bem com brincadeiras em  nenhum horário. Ela é assim, não é pior nem melhor que você, ela é apenas diferente e isso pode ser lido como uma placa “PARE” . Esta pessoa não se importa que você brinque com os outros e nem que os outros brinquem com você, mas para ela o papel de expectadora é mais que suficiente.

Vá ao seu trabalho com  um sorriso no rosto, com vontade de crescer, afinal , você pode não estar trabalhando naquilo que sonhou enquanto corria de lá para cá brincando de polícia e ladrão, a lua fica longe demais para você ser astronauta e o fogo é quente demais para você ser bombeiro. Se as coisas não saíram exatamente como você quis, lute e corra atrás, você pode não estar trabalhando no que ama, mas tem que amar aquilo que faz.

No mundo corporativo assim como na vida, em boca fechada não entra mosquito

Há um ditado que diz: “em boca fechada, não entra mosquito” é verdade. A boca fechada é uma das principais qualidades que você pode ter no ambiente corporativo. É evidente que aqui não falo de dar opiniões, contribuir em reuniões ou explanar planos, não é isso!

Ficar de boca calada é uma qualidade na popular “rádio corredor”, nas fofocas do cafezinho, nas conversas privadas pelo Messenger, e aqui também incluo o termo “boca fechada”. Minha mãe me ensinou desde pequeno que quando eu não tivesse algo bom para falar sobre uma pessoa, não deveria falar nada. E assim você também deveria agir.

Como diria o eterno professor Tibúrcio: – Vamos pensar um pouco: de que vai ajudar a sua carreira o fato da sua colega estar ou não saindo com o chefe? Estar usando ou não um decote. O seu colega casado estar tendo um caso, ser homossexual, a menina estar grávida, enfim… são inúmeros os assuntos que podem te desvirtuar do dia a dia. Vai por mim, o código de ética da sua vida deve prever um filtro para estas conversas.

Por falar em filtro, vamos para a antiguidade com Sócrates, até ele em tempos remotos já previu essa nossa incontinência verbal e deixou para nosso deleite a sabedoria dos 3 filtros que diz o seguinte:

Antes de você falar alguma coisa para alguém passe essa informação por três filtros:

1 – Essa informação você tem certeza que é verdade? É absolutamente verdade?

2 – Essa informação é algo bom?

3 – Essa informação tem alguma utilidade para seu interlocutor?

Pense nisso: Antes de contar ou falar algo que você não tem certeza de que seja verdade, não é algo bom e não vai ajudar ninguém no seu dia a dia. Se você pensar bem é melhor ficar de boca fechada, afinal, os mosquitos estão por todos os lugares.

 

As relações de hoje definem o amanhã no trabalho

Minha mãe me ensinou que devemos respeito à todos, não importando sua condição financeira, a maneira com ela tenha me tratado ou ainda a sua idade. Diz o ditado que respeito é mercadoria de troca, não acredito. Acho que devemos respeito mesmo aqueles que em nossa opinião não merecem serem respeitados.

O mundo dá muitas voltas, hoje precisamos de alguém, amanhã alguém precisa da gente e assim vamos, é ciclo que pode ser virtuoso ou ainda desastroso, depende de como conduzimos nossas relações. Tive uma colaboradora certa vez que nos dávamos muito bem, certa vez, tentada por uma proposta financeira melhor, resolveu demitir-se. No novo emprego, ainda me pediu dicas, pediu para que eu corrigisse seus textos e a tudo isso fiz com o pensamento de parceria. Porém, soube que ela falava de mim nos bares da vida, me bloqueou nas redes sociais e também no Messenger, não guardo mágoa, mas isso não quer dizer que a quero de volta em minha equipe. Outro dia, um amigo que comanda uma equipe de jornalistas recebeu um currículo dessa pessoa e me pediu referências, adivinha o que eu falei?!

Temos que ter relações profissionais claras, elas devem ser balizadas no respeito, na ética e no profissionalismo. As conversas paralelas devem ficar restritas ao escritório. Em suma é assim: falar do seu trabalho fora das paredes do escritório é grande tiro no pé. Não repita este erro, acredite, o cara para quem você está abrindo o seu coração será no futuro, seu chefe, seu subordinado ou ainda seu concorrente a vaga.

Se ele virar seu chefe não te contratará porque vai lembrar como você se portava com antigos gestores e provavelmente não irá querer o mesmo para ele. Se ele for seu subordinado vai achar que tem todo o direito de falar de você, afinal, você falava de outros. Se for seu concorrente a vaga, menos mal, mas mesmo assim corre o risco dele deixar escapar alguma coisa.

Agora pense: se você foi ético o tempo todo, se falou apenas aquilo que poderia ser dito, se manteve relações duradouras, o que tem para se preocupar? Nada! Mantenha a postura certa para não se arrepender depois.