Quando você vai deixar de se sabotar?

imagesUma das coisas que sempre me perguntei foi: por que as pessoas se sabotam? Você não sabia? O principal inimigo da maioria das pessoas é ela própria. Criando dificuldades que não precisavam criar, descobrindo problemas que não existiam, as pessoas se sabotam cada dia e cada vez mais. Quer uma prova? Faça com você mesmo, nem precisa procurar o vizinho. Some o tempo que você passa reclamando que algo não deu certo para você com o tempo que você passa agradecido pelo que deu. A diferença é simplesmente massacrante.

Tento viver cada dia com o seguinte lema: se preocupe em se concentrar mais na solução do que no problema. Simples, o seu direcionamento mental irá te levar a focar suas ações em soluções e não no problema. É importante saber os motivos do problema? Claro que é. Mas, mais importante é resolve-lo de maneira rápida. Pensar em tamanho de problema por si só já constitui um erro. Problema tem o tamanho que você der para ele. Entendendo, por exemplo, que tudo na vida vai de zero a dez, um problema se tiver tamanho cinco na sua mente, você certamente será tamanho quatro,ou seja, ele é maior que você.

Se me permite um humilde conselho… dê ao problema o tamanho que ele merece, zero. Não sabote a sua vida. E sim, falo de todos os problemas do mundo, de qualquer problema que você consiga imaginar. Seja maior que ele. Tenha uma mente positiva, direcionada para o bem, e adivinha… coisas boas simplesmente começaram a acontecer. O universo faz questão de te dar tudo aquilo que você busca. Se buscar ser pequeno, pequeno será.

Tenho um caro amigo, me reservarei o direito de preservar o seu nome mas é leitor deste blog e logo se reconhecerá. Acompanhar a vida dele nas redes sociais é como encontrar o pior do ser humano, não, não é ele. Ele é uma pessoa maravilhosa, mas as pessoas e situações que o cercam. Coisas ruins estão acontecendo em volta dele a todo instante. Por quê? Simplesmente porque ele dá a estas coisas uma alta nota no seu dia. Falo disso com propriedade porque em grande parte da minha vida fui assim. Deixava pequenas coisas estragarem minha experiência diária. Um dia, após um telefonema, mudei. Simples assim. Percebi que não adianta. A sua postura frente ao mundo só afeta você, ou melhor, se você irradiar alegria com certeza contaminará as pessoas a sua volta.

Deixe de sabotar a si mesmo. Arregace as mangas e entenda que só depende de você. Qualquer coisa, só depende da sua postura. Encontro pessoas que reclamam que não ganham bem, que suas vidas estão emperradas economicamente… mas… e sempre tem o “mas”… Deus me livre fazer uma hora extra. Trabalhar finais de semana? Nem pensar. Ser pró-ativo e fazer algo que não está relacionado ao seu trabalho? Nem que o mundo acabe. Deixar o futebol? Chegar mais cedo? Sair mais tarde? Ter um segundo trabalho? Não! Não! Não.

E aqui não estou fazendo apologia ao trabalho sem limites, não é isso. Estou afirmando que só depende de você, da sua dedicação, da sua programação mental. A cada dia garanto a você que encontrará dezenas de desculpas para não fazer o que não gosta, e todas válidas. Sei disso porque faço diariamente com relação aos exercícios físicos. Mas entenda, só depende de você, sempre.

Então, convido você a abandonar a condição de vítima. Eu sei que ela é cômoda. Sei que tá tão gostoso ali, afinal, sua vida nem é tão ruim… o mundo não está contra você. O único oponente que você tem é você e aqueles que você elege como tal, no final, você verá, é a tua postura frente aquilo que você chama de problema. Lembre-se, foque na solução!

Do coitadismo e de outras síndromes

1850-happy-sad-facesA ideia do coitadismo sempre me incomodou. Acho muito cômodo as pessoas percorrerem este caminho como ponto de apoio para responder as suas mazelas pessoais. A síndrome do coitadismo ocorre quando alguém, ou muitos alguéns, apontam você (uma pessoa qualquer) como responsável pelo ato que resultou em fracasso. A arma do “coitado”? Culpar um terceiro ou a uma situação qualquer pelo seu fracasso pessoal. O coitado meio que não pensa, ele simplesmente se defende, aliás, perde mais tempo se defendendo do que atacando as causas de seus problemas. Ele está sem dinheiro por culpa da economia, está endividado por culpa das altas nos preços, está sozinho porque as pessoas não o compreendem, está desempregado porque não vagas com o seu perfil, não recebe aumento porque na empresa não reconhecem o seu trabalho.

Na vida, sempre encontraremos exemplos idênticos com finais diferentes, pessoas que nasceram e foram criados em comunidades de extrema pobreza, com famílias igualmente desestruturadas, frequentaram o mesmo ensino público, porém, um chegou até a universidade e hoje é um profissional respeitado, outro morreu ou está preso por pertencer ao crime. Mesmas oportunidades, jeitos diferentes de fazer e enfrentar a vida. Um deles não teve tempo para desculpas.Desculpas, desculpas e desculpas. No livro “Quem Mexeu no Meu Queijo“, isto está patente. Enquanto um apenas reclama do seu infortúnio e aguarda uma resolução divina, o outro vai em busca de seus objetivos.

Objetivos. Você tem os seus? Os tenha. Eles são, sem dúvida o motor propulsor do seu crescimento, e entenda: você sempre terá um inimigo e um obstáculo. O inimigo é íntimo, ele é que faz você ser ainda melhor. Muitas vezes ele nem sabe que é teu inimigo, muitas vezes você não sabe, mas ele existe. Assim como o grande truque do diabo é fazer acreditar que ele não existe, o seu inimigo tem o mesmo perfil, ele se esconde. Alguns inimigos são conhecidos, a preguiça, a inveja, o orgulho, eles se mostram, é fácil identificá-los. Outros você vai ter que descobrir sozinho. O desânimo, o sentimento de impotência, a acomodação. Estes ficam na surdina, pacientes, esperam o momento certo de atacar. Em regra, você reage mal ao obstáculo, mas, se estiver consciente, sacode a poeira e segue.

Invariavelmente você terá que enfrentar outro inimigo, esse é de carne e osso. A pessoa com síndrome de coitadismo. E esse é duro de combater. Essa pessoa não faz nada para sair da mesma. Mas, quando você sai, não perde a oportunidade de lhe criticar. Ele está sempre precisando de mais atenção. As vezes se demonstra gente boa. Mas nunca, jamais lhe diz “parabéns”. E atenção: preste muita atenção. O coitadismo é contagioso. Sim. Você, de uma hora para outra, não mais que de uma hora para outra, lá está  você se lamuriando de tudo que lhe ocorreu.

Sua vida merece mais. Seus sentimentos merecem mais. Não importa se você der uma “baqueada” de vez em quando, fique tranquilo. Siga fazendo o bom trabalho. Não fique arrogante a ponto de pensar que tudo o que fez é perfeito. Não é. Também não torne-se amargo entendendo que as pessoas são injustas com relação à você. Podem até ser, mas são elas, o que você faz com a informação é que te diferencial, e, acima de tudo, seja sempre feliz. No final das contas, é isso o que mais importa.

 

 

O Sorriso no ambiente corporativo. Que mal há nisso?

O bom humor é uma das ferramentas da nova estrutura organizacional que mais chamam atenção no dia a dia das empresas. O que antes se resumia a várias pessoas sisudas, vestidas de maneira sisuda e agindo de maneira sisuda, hoje dá lugar a um ambiente moderno em que brincadeiras e piadas são permitidas,mas claro, com moderação.

Primeiro, antes de entrar na “modernidade” o Você profissional tem que estar munido de “simancol” , lembrando que os que não nasceram com tal benesse não adianta, não tem para comprar na farmácia. Pós feita esta conferência e a confirmação sido dada você está apto ao divertido mundo do escritório.

Brincadeiras com o time alheio na segunda-feira não tem problema, mas lembre-se que “pau que bate em Chico bate em Francisco” então, quando o seu time perder, aceite a brincadeira numa boa, ninguém gosta do troglodita de mão única.

Cuidados são necessários, por exemplo, piadinhas de colegas que potencialmente estariam namorando outro fulano são desnecessárias e depõe contra você. Não preciso citar que as tais piadinhas que colocam em dúvida a sexualidade da pessoa são proibidas, pouco produtivas e só geram risos para quem não está sendo alvo delas, então, tire estas piadas do seu repertório.

Tenha o cuidado antes de brincar de ver se a pessoa não está concentrada ou atrasada com outra atividade, isso pode gerar mal estar e a brincadeira pode sair pela culatra. Lembre-se que você pode ter atividades em atraso e não gostaria que viessem te atrapalhar.

Por fim, entenda, bote na sua cabeça que: tem pessoas que não aceitam, não gostam ou não se sentem bem com brincadeiras em  nenhum horário. Ela é assim, não é pior nem melhor que você, ela é apenas diferente e isso pode ser lido como uma placa “PARE” . Esta pessoa não se importa que você brinque com os outros e nem que os outros brinquem com você, mas para ela o papel de expectadora é mais que suficiente.

Vá ao seu trabalho com  um sorriso no rosto, com vontade de crescer, afinal , você pode não estar trabalhando naquilo que sonhou enquanto corria de lá para cá brincando de polícia e ladrão, a lua fica longe demais para você ser astronauta e o fogo é quente demais para você ser bombeiro. Se as coisas não saíram exatamente como você quis, lute e corra atrás, você pode não estar trabalhando no que ama, mas tem que amar aquilo que faz.

As relações de hoje definem o amanhã no trabalho

Minha mãe me ensinou que devemos respeito à todos, não importando sua condição financeira, a maneira com ela tenha me tratado ou ainda a sua idade. Diz o ditado que respeito é mercadoria de troca, não acredito. Acho que devemos respeito mesmo aqueles que em nossa opinião não merecem serem respeitados.

O mundo dá muitas voltas, hoje precisamos de alguém, amanhã alguém precisa da gente e assim vamos, é ciclo que pode ser virtuoso ou ainda desastroso, depende de como conduzimos nossas relações. Tive uma colaboradora certa vez que nos dávamos muito bem, certa vez, tentada por uma proposta financeira melhor, resolveu demitir-se. No novo emprego, ainda me pediu dicas, pediu para que eu corrigisse seus textos e a tudo isso fiz com o pensamento de parceria. Porém, soube que ela falava de mim nos bares da vida, me bloqueou nas redes sociais e também no Messenger, não guardo mágoa, mas isso não quer dizer que a quero de volta em minha equipe. Outro dia, um amigo que comanda uma equipe de jornalistas recebeu um currículo dessa pessoa e me pediu referências, adivinha o que eu falei?!

Temos que ter relações profissionais claras, elas devem ser balizadas no respeito, na ética e no profissionalismo. As conversas paralelas devem ficar restritas ao escritório. Em suma é assim: falar do seu trabalho fora das paredes do escritório é grande tiro no pé. Não repita este erro, acredite, o cara para quem você está abrindo o seu coração será no futuro, seu chefe, seu subordinado ou ainda seu concorrente a vaga.

Se ele virar seu chefe não te contratará porque vai lembrar como você se portava com antigos gestores e provavelmente não irá querer o mesmo para ele. Se ele for seu subordinado vai achar que tem todo o direito de falar de você, afinal, você falava de outros. Se for seu concorrente a vaga, menos mal, mas mesmo assim corre o risco dele deixar escapar alguma coisa.

Agora pense: se você foi ético o tempo todo, se falou apenas aquilo que poderia ser dito, se manteve relações duradouras, o que tem para se preocupar? Nada! Mantenha a postura certa para não se arrepender depois.

Qual é o seu foco?!

Mais um tema controverso que tentarei abordar da maneira mais simples possível. Primeiro vamos estabelecer um conceito lógico para todos na questão “foco” é como se fosse um alvo, uma meta, e usando um exemplo pouco ortodoxo é como se você ajustasse seus olhos e sua mente apenas em um item especifico.

No diia a dia, na vida amorosa, e principalmente no trabalho das pessoas, algumas delas tem a péssima mania de focar a maior parte dos seus esforços no problema e não na solução dele, é como se algo fosse tão complicado, tão complicado que não vale a pena tentar resolver, junto disso vem as lamurias, o mau humor, a impaciência que acaba além de mobilizar toda a equipe para a explicação do problema e o consolo do “irritado” ao invés de focarem as atenções nas soluções.

Pesquisas apontam que quando um problema ocorre a solução deste é, em 99% das vezes simples, mas a surpresa do problema ou ainda a indisposição de procurar soluções “cegam” a pessoa e transforma algo menor em uma hecatombe de proporções mundiais. Mas vamos aos exemplos:

José precisa entregar um relatório às 10h, mas chegou em sua sala, ligou o computador e tudo estava muito lento, aí José lembrou-se de todas as vezes que o computador lhe faltara, daquela vez no ano de 1930 que o computador fez com que ele perdesse vários documentos, José lembra ainda como a equipe de TI é lenta para resolver seus problemas, pensa que terá que ligar e pedir que alguém venha ver a sua máquina. José começa a bater mais forte no teclado, soca a mesa algumas vezes, fecha a cara, as pessoas a sua volta sentem que o clima pesou, alguns ficam receosos em falar qualquer coisa com José, enquanto isso o horário da entrega do relatório já está quase estourado. José resolve que não adianta mais nada, que seu computador não vale nada, que a internet é lenta, que tudo na sua vida é assim. Por fim o prazo estoura, José liga para seu chefe e fica cinco minutos se justificando e exigindo a compra de outra máquina.

Você pode pensar, nossa isso aconteceu várias vezes comigo,pois é, comigo também! A minha atitude era focada no problema e não na solução, enquanto perdia meu tempo xingando todos os deuses do Olympo, poderia ter ligado para a TI, poderia ter pedido a ajuda de um colega, poderia ter reiniciado o computador, ou ainda ter ligado e pedido mais prazo, mas não!  As pessoas preferem perder a sua tranqüilidade e tirar a tranqüilidade da equipe com seus chiliques pessoais ao invés de tentar ter uma ação mais pró-ativa.

Lembre-se disso, você é parte da solução, então não pode fazer coro com o problema. Tente, busque alternativas, se dê o luxo do erro, mas o mais importante, não deixe que qualquer coisa mude sua personalidade. Afinal, nem você e nem ninguém gosta de conviver com pessoas que não sabem se controlar e tem acessos de estrelismo. Então, toda vez que um problema se apresentar, pergunte a si mesmo:

– Como vou fazer para resolvê-lo?!

Acredite em mim, sua vida vai mudar!