Como será o mundo em 2500

future-holidays-image-2-704238141Ao contrário do que muitos pensam o mundo no futuro será muito melhor que o vivemos agora, mas até chegar lá teremos inúmeros problemas, passaremos por muitas coisas. Elucubrei este mundo e o apresento, agora, para vocês.

A partir de 2100 o mundo passará por uma fase de extremo extermínio. A superpopulação, as guerras, o fanatismo religioso chegarão ao seu ápice por volta deste ano. A fome tomará conta e as leis já não serão necessárias visto que as necessidades cegarão as pessoas. O pior dos mundos se apresentará. Guerras, principalmente químicas matarão metade da população da terra fazendo com que ela volte a níveis aceitáveis. A partir daí, já teremos tecnologia suficiente para conter pequenas ameaças. As religiões serão banidas dos governos e todo o mundo será gerido por um único governo representado por um conselho.

Em 2200 o mundo já estará habituado com sua nova condição agnóstica, haverá, claro alguns grupos que resistirão ao final das religiões, mas alguns focos que se apresentarem serão rapidamente debelados. Com o fim das religiões a ciência crescerá rapidamente, é verdade que nem todas as iniciativas serão, o que chamamos hoje de éticas, mas trarão significativos ganhos a longevidade e a qualidade de vida das pessoas. A tecnologia também terá um grande acréscimo de ganhos.

A partir de 2300 os carros serão totalmente banidos da sociedade, o transporte público será de qualidade e o emprego, graças a evolução da educação, cada vez mais segmentado e eficiente. A matriz energética será baseada em pequenas explosões nucleares que farão a geração de energia limpa.

Em 2500 esse crescimento da sociedade chegará ao seu ápice. Com exceção de cientistas e artistas ninguém irá efetivamente trabalhar. A tecnologia alcançará tal ponto que as máquinas farão todo o trabalho, incluindo sua própria manutenção. O campo irá gerar alimentos de qualidade para uma população que gera pouquíssimos filhos, o que será o grande problema da época e as indústrias igualmente totalmente mecanizadas contribuirão para a manutenção da sociedade. Não teremos mais separação por bens materiais, já que não trabalhamos e portanto não ganhamos dinheiro, seremos todos igualmente ricos ou pobres, tanto faz, tais adjetivos não existirão mais. Moraremos em casas confortáveis e com tudo que precisamos. Viveremos uma vida de estudo, de reflexão, alguns hoje pensam que “faremos nada”, mas ainda não entendemos o ganho em se “fazer nada”.

Cientistas e artistas serão os grandes astros sempre procurando maneiras diferentes de entreter e melhorar ainda mais a vida. O crime será praticamente zero pois, estaremos vivendo em um BigBrother, nada passará batido por câmeras de segurança. Os julgamentos serão rápidos e precisos. Os esportes também existirão e continuarão separando preferências, mas ganhará quem tiver o maior talento e não a maior verba para a montagem ou preparação, pois, como falei, as condições de todos serão as mesmas.

Não haverá doença sem cura, mas as pessoas continuarão morrendo se assim quiserem, a longevidade das pessoas alcançará os 200 anos, mas algumas pessoas, ainda crentes em “algo maior” não irão se submeter a órgãos criados pelo homem. Os amores e casamentos seguirão existindo e também se tornarão raros, já que a sociedade será excessivamente livre.

Viver em sociedade assim pode parecer um sonho ou um pesadelo, depende da realidade atual de cada um. Mas não se preocupem, não chegaremos lá para vermos isso.

Coxinha ou não, a hora chegou!

0HomerinEla é um dos eventos esportivos mais esperados do mundo. Nada angaria tantos fãs ao redor do mundo do que ela. Mas ela tem dono, pai, e este costuma cobrar caro para liberar ela ao mundo. Quem é ela?  A Copa, claro. Quem é o dono? A Fifa, claro. Vale a pena pagar? Aí é outra história.

Quando em 2005 o Brasil apresentou a sua candidatura a sediar a Copa do Mundo já não parecia uma ideia tão boa assim, mas, e o mas pode levar você ao céu ou ao inferno, o Brasil crescia como poucas vezes em sua história, o tal do mensalão ainda não tinha se tornado em um escândalo tão grande e “péra lá”, a copa de 2010 ia ser na África, que diabo, se a África pode o Brasil não pode? Claro que pode! Vamos nos candidatar uai. E lá fomos nós. Projeto pra cá, projeto para lá, consultoria, projetos, sedes, promessas, o Brasil será a nova europa diziam os mais entusiastas, imagina na copa ensaiavam os oposicionistas.

E veio o resultado e sejamos justos, foi carnaval fora de época no país, crescimento econômico, promessas de investimento, o que pode dar errado? Tudo. E deu. O crescimento da economia freiouuuu e se antes a gente reclamava de crescimento de 5%, agora mal passamos dos 3%. Se antes tínhamos esperanças que os majestosos legados da copa seriam permanentes aos poucos fomos descobrindo que ou não ia dar tempo, ou que o projeto estava mal feito ou que sairia bem mais caro do que o esperado, e foi assim que nos deparamos com uma dura realidade. Não teríamos legado e ainda assim teríamos uma conta enorme para pagar.

Tal qual uma família que compra um carro zero e descobre que o valor das prestações poderiam ser investidos em outra coisa, o brasileiro descobriu a conta toda da Copa. Mas façamos justiça: a FIFA é uma empresa e se tem corrupção, se tem compra de votos para sedes, se desviaram dezenas de milhares de euros, como falei anteriormente, não temos nada com isso, eles são uma empresa. Fomos nós, que afoitos de mostrar ao mundo que somos os “The best of the world”, fomos até ela e entregamos nosso coração e nosso dinheiro para que ela impusesse ao povo brasileiro tudo como queria, do jeito que queria, como queria. E nós cordeiramente, aceitamos.

Algo ficou de bom nesta copa, o chute no traseiro que a FIFA nos deu. Acordamos, talvez de saco cheio de tudo o que estava acontecendo. Talvez por descobrir que o tal legado era uma lenga-lenga, talvez por descobrir que vinte centavos fazem sim muita diferença no bolso do trabalhador, talvez por tudo isso e muito mais coisas resolvemos protestar. O clima de festa foi substituído por clima de revolta, o que antes foi comemorado passou a ser desprezado e descobrimos o verdadeiro legado, aquele que talvez tenha ficado ao nosso povo e ao nosso país:

Não precisamos aceitar tudo dos outros. Nem tudo que vem de fora é melhor, é certo, ou vale a pena. Os políticos entenderam, eu acho, que não podem simplesmente se apossar de uma paixão e tentar manipula-la. Já diria o mais redundante dos ditados: uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Tal qual o encanto da salsicha se perde como descobrimos o seu modo de fabricação, o encanto do brasileiro diminuiu quando descobriu como a copa de fato é feita.

Enfim, o dia chegou, não adianta chorar, não adianta mais protestar, não adianta inventar. Agora, o que resta é aproveitar aquilo que já aproveitávamos sem precisar gastar, a copa. O jogo. A vibração. O fato de você assistir o jogo, torcer, não anula sua potencial indignação, não. Mas, o local dos indignados em país democrático são as urnas, lá o grito deve ser mais forte.

A diferença do bom colaborador do “nem tão bom assim” define-se pelo seu salário?

Essa é uma questão que vem atormentando gestores com o passar dos meses. Muitas vezes ( e é a maioria) os gestores tem pouco ou nenhum poder de decisão sobre este assunto e tem que “brigar” com seu superior como se fora pedir um aumento para si mesmo.

Dentro da equipe a questão é ainda mais delicada. Talvez por um erro de comunicação do gestor, ou pela falta de credibilidade do mesmo, o colaborador sente-se injustiçado ao exercer um trabalho que despende maior tempo, maior cobrança, maior concentração e no fim do mês o seu salário vem igualzinho ao colega menos “cobrado”.

Aqui está uma questão que todo gestor deve prestar atenção. Apesar de parecer um tema batido, equipes inteiras são contaminadas ou desfeitas por temas como estes. O superior deve deixar claro para seus comandados qual é, e como funciona o posicionamento salarial da empresa. Como e quando um colaborador pode receber um aumento e o que o fato dele ter mais responsabilidades que outro se deve a confiança que o gestor deposita nele e que na eventualidade de uma promoção, com certeza o seu nome estará no topo da lista de indicados.

Tenho certeza que muitos dos que leem este artigo estão se perguntando: E a meritocracia? Sim, vocês tem razão e sempre que possível ela deve ser aplicada diariamente, mas aqui tomamos por base a situação da maioria das empresas brasileiras que tem políticas de salários definidas por cargos e não por trabalho exercido e isso faz toda a diferença em seu relacionamento profissional.

Algumas vezes deixamos passar pequenas coisas na rotina de trabalho como se elas fizessem parte do conhecimento comum, o que não é verdade. Todos que tomam decisão devem ter sempre em mente é que o que não é dito, por mais absurdo que o tema seja não pode ser cobrado!

Pense nisso na próxima reunião que fizer com sua equipe e veja o clima funcional melhorar 100%.