Todos temos nossas lutas

Alguns lutam por muito. Outros lutam por pouco. Há ainda aqueles que nem ao menos sabem o motivo porque lutam. Mas todos lutamos.

Então, na próxima vez que alguém for grosseiro com você, lhe responder mal. Não entender o seu posicionamento ou ainda colocar você contra a parede de maneira desnecessária, pense:

Qual será a luta dessa pessoa?

Provavelmente jamais saberemos. Provavelmente sob nosso viés a luta nem tem tanto sentido assim, mas ainda assim é a luta dele. E sabendo ou não, quem sabe vale a pena sermos superiores e antes de reagirmos imaginarmos o outro, quase como que em empatia.

Nossa vida será melhor. Poucos irão nos entender.

Acredite, a culpa não é das estrelas

se-a-culpa-e-minha_originalEm tempos bicudos como o que estamos vivendo, vejo muita gente reclamando da crise, dos empregos em falta, dos baixos salários, da falta de oportunidades e clientes, e sim, tudo isso é verdade. Fomos levados a uma crise, que eu em meus 34 anos não tinha vivido. Será? Pensando bem, o que conta mesmo é a crise que vivo sendo empresário, empreendedor, São 5 anos, e de fato, jamais vivi algo assim. Mas todo esse floreio é para quê? Para tentar entender, por que sendo funcionário eu não senti a crise, e ao contrário, fui promovido e tive promoções salariais consecutivas? Eu era especial? Não. A resposta é simplesmente uma: eu dei o meu melhor.

Ontem estive em Supermercado popular de Curitiba, em tempos de crise você troca a fila inexistente pela melhor oferta. Chegando lá,encontro um mercado razoavelmente lotado, caixas trabalhando e clientes insatisfeitos com a demora do atendimento e com o tamanho das filas. Andando um pouquinho mais, vejo muitos, e o “muitos” neste caso não é um exagero, funcionários do mesmo mercado ali, parados, olhando no celular, conversando entre si, falando da vida, enfim, nada que fosse da minha conta. Mais intrometido que qualquer outra coisa, puxei papo com um grupinho.

Lá me contaram que o salário é horrível, que o vale alimentação é pouco e por isso não fariam (e não faziam mesmo) absolutamente nada fora do que foram contratados, simples assim. Então, lá estavam eles, “trabalhando” em um domingo à tarde falando sobre futilidades enquanto clientes falavam mal do local de trabalho daquelas pessoas. Será que estas pessoas tem uma mente tão pequena ou o mercado tem um plano de carreira e RH tão incompetentes que não premiam a atitude?
Sim, pois enquanto estavam lá, parados, poderiam ajudar a embalar as compras, poderiam carregar sacolas de velhinhas, repor mercadoria, limpar o chão, por que não? Poderiam fazer algo útil da presença deles naquele lugar. Chamariam a atenção, seriam vistos, ok, seriam taxados de puxa-sacos pelos colegas sem o mesmo espirito, mas em um momento qualquer seriam promovidos, seriam usados como exemplo, mudariam de posição e voliá, logo se perguntariam que diabos de crise é esta que todos falam?!

O círculo é vicioso e funciona assim:

O funcionário é contratado para X, iguais a ele tem mais 100. Na crise, o número de funcionários X precisa ser diminuído, como X só faz a função de X, é dispensável, não precisa estar ali, será demitido. Viverá de 2 a 6 meses com o seguro desemprego sem maiores preocupações com a vida, após este retiro espiritual, voltará a carga em busca de uma nova colocação X, enquanto procura encontrará muitas portas fechadas, afinal, o mercado não precisa de tantos X assim, e, claro, culpará o governo, o antigo patrão, a educação do Brasil, o SINE, a vida, os colegas que puxaram seu tapete, o supervisor que não largava do seu pé. Enfim, escolheria uma bunda alvo para expor todo o seu rancor e contar para a sociedade como ele sendo um X, era vítima de um sistema que penaliza.

Até quando a preguiça irá matar nossos jovens talentos

Captura de Tela 2015-03-28 às 17.17.21Se tem uma coisa que a maioria dos recrutadores ou gerentes concorda é: nossos jovens estão cada vez mais preguiçosos. E não falo isso no sentido ruim da palavra, o que neste caso seria até mesmo um alento pois não passaria de uma curva a ser corrigida, falo isso como uma cultura que passa a se instalar no subconsciente das pessoas, das coisas que não eram e passaram a normalidade total.

Trabalho, como vocês sabem, na área da comunicação, estou nesta jornada de gerenciar equipes há uns 10 anos e tenho acompanhado de perto esta mudança, desde coisas bem simples até mesmo as mais complexas. Lembrem-se estou falando de generalidades e não de pessoas específicas, é a popular generalização mesmo. Coisas simples como descobrir algo novo tornaram-se quase que um dilema na vida dos jovens.

Perguntas que o Google pode responder a um clique, ou sua organização a menos que isso, viram motivos de atrasos e discussões. Um exemplo para vocês entenderem do que estou falando. Você trabalha em uma empresa há certo tempo, em teoria conhece tudo sobre ela. Aí chega o “novão”, quer e tem que aprender, ok. De repente ele olha pra você e pergunta: qual é o telefone daqui?

Ok, a empresa é grande e pode ser que existam várias linhas. Ok, ele ainda não se acostumou ao jeito rápido do trabalho e não pode entrar no site ou no Facebook da própria firma e conseguir a informação por si só, você, claro, responde, afinal, por que não? Uma pergunta tola, despretensiosa que não levará mais que alguns segundos para a resposta. No dia seguinte, adivinha… a mesma pergunta. Poderia ter anotado? Sim. Poderia ter procurado? Sim. Poderia ter guardado na memória? Sim. Mas, ok, a pessoa é nova, tem muito que aprender, afinal… não serão mais que alguns segundos. Mas, e sempre tem o mas, um novo dia e a mesma pergunta, agora acompanhando pela palavra “mesmo”:  – qual é o número da empresa mesmo? Nada mudou, os segundos para a resposta seguirão sendo os mesmos das outras vezes, mas o viés da resposta é diferente, a resposta fica mais grosseira, muitas vezes acompanhada de uma crítica: – Mas você ainda não anotou?

Qual é o problema aqui? Não é de maneira nenhuma o jovem perguntar várias vezes a mesma coisa, mas sim a cultura que está implantada nele, a de receber tudo que está fora do seu “status quo” de terceiros e não do seu próprio esforço. Cada vez mais ele fazem o que querem, o que gostam e não o que precisa ser feito. Isso não precisa estar direcionado apenas para o trabalho, mas também para casa, para suas atitudes e até mesmo para atividades domésticas. Sou estudante e não lavador de pratos.

O lado bom, se é que podemos chamar assim, é que os jovens estão cada vez mais brilhantes em sua área de atuação, conhecem o “cego dormindo” e vão muito bem no que fazem, os que sofrem são os profissionais sem talento. Acredito que em uma carreira profissional bem sucedida 90% trata-se de suor, 5% de talento nato e 5% de genialidade, é no último item que separamos o MC Gui do Beethoven, ambos tem talento no que fazem, mas um é gênio, outro não.

Enfim, o jovem de hoje em dia começa cada dia como se tivesse um talento nato de 90%, pensa que os 10% que faltam são referentes a uma genialidade que ainda irá desflorar e esquece, ou ignora, que é necessário o suor, que é necessário o trabalho, a pesquisa e que principalmente a preguiça tem que ser deixada de lado. Que o seu texto não é tão genial que não careça de uma releitura, que a sua gramática não é tão precisa que não necessite de uma revisão, que a sua medida pode ter deixado um centímetro a mais em uma das pontas.

Acreditar no próprio potencial é importante, saber do que é capaz, ainda mais. Mas saber patrulhar o próprio trabalho, ainda mais. Já escrevi em outra oportunidade aqui um mantra empresarial verdadeiro: as pessoas não são demitidas, elas se demitem, sempre, sem exceção. Trabalhar, policiar a si mesmo, ter como meta baixar a zero o número de erros previsíveis e acima de tudo, buscar novas informações e mais aperfeiçoamento o tempo todo só vão fazer com que você complete os 90% do suor, não tem nada a ver com os outros 10%, sobre eles, temos qualquer domínio.

Manual de instruções: o que fazer quando o dia está ruim

1dc2942Acontece com todo mundo, não adianta, um dia você acorda e pensa: ih, é melhor eu ficar em casa, dormindo mesmo. Mas, sabemos, não  dá. Todos temos compromissos e eles não podem esperar que o seu dia milagrosamente melhore. Bom, algumas dicas básicas sempre são bem vindas e, humildemente trago-lhes a partir de experiência própria algumas pequenas medidas que podem amenizar o seu dia até a hora sagrada de fechar os olhos e dormir.

– A mais importante de todas as dicas: lembre-se, o problema é seu e não dos outros, não desconte em ninguém, não tente encontrar culpados.

– Mude um pouco a rotina para experimentar coisas novas, por exemplo, se você ouve a CBN, mude para uma rádio de música, se você ouve uma rádio de música ouça uma rádio de notícias.

– Aproveite coisas que não podem dar errado, se permita, por exemplo, a experimentar um novo prato, uma sobremesa diferente.

– Nunca tome uma decisão importante em um dia como este, se não puder evitar por nada neste mundo, pare tudo o que está fazendo, chame alguém de confiança e peça ajuda nesta tomada de decisão. O seu dia está ruim, mas esta decisão pode estragar ainda outros dias pela frente.

– Saiba quando é hora de desistir. Sim, isso faz parte, viu que não vai dar conta? Desista. Pare. Vá fazer alguma bobagem como ir ao cinema, assistir tv, visitar um museu.

– Dê uma rápida visitada em sua vida. Tá tudo certo? Seu lado espiritual está bem? Seu relacionamento vai bem? Quanto antes chegar ao motivo deste dia ruim, antes acabará com ele.

– Ah, também é bom lembrar: não há uma conspiração interplanetária para acabar com a sua vida e com o seu bom humor. O universo não está preocupado se você vai sorrir ou chorar, mas que a gente acha que tem, isso a gente acha, né?

– Por fim, lembre-se: não poderemos ter resultados diferentes fazendo sempre a mesma coisa.

Aí está, coisas simples, coisas que podemos fazer e que amenizarão um pouco o mal estar que possamos estar sentindo e nos atrapalhando. Repito: todos temos dias ruins, todos temos pontos que precisam de melhora. Vai da força de vontade de cada um de nós descobrir como fazer cada uma destas inserções e fazermos rápido e da maneira correta. Por mais que você acredite, ou não, o Universo representa uma importante força de atração sobre a sua vida. Já percebeu que quando você não está nervoso ou preocupado em achar uma vaga de estacionamento, por exemplo, você o encontra facilmente? Pensamentos ruins, atitudes ruins atraem coisas ruins  e elas vão desde a topada no pé da mesa até mesmo aquela batidinha no sinaleiro com o seu carro novinho. Vá a luta e tenha um bom dia!

Diga não ao papel de vítima

my-sisters-keeper-01Não há muito o que se fazer, o mundo seguirá girando. Não irá parar pelas suas decepções, não irá parar pelas suas derrotas, não irá lamentar as decisões erradas que você tomou, o mundo simplesmente continuará girando. Muita vezes achamos que o papel de nos tornarmos vítimas de nós mesmos nos trará vitórias momentâneas ou ainda a incrível mudança do nada, aquela que você toma as decisões erradas mas o mundo, tipo como um milagre, faz com que se torne certa. Pois, tenho uma novidade para você, não irá acontecer.

Quer protelar decisões? Ótimo, protele. Tem um preço a pagar. Quer fazer papel de vítima? Ótimo, faça, mas nada mudará em relação aos acontecimentos vindouros. Tem algo que você precisa fazer por você mesmo: você precisa fazer o que tem que ser feito. Simples, sem discussão.

Vou fazer uma analogia rasa me usando do exemplo: tenho verdadeiro pavor de dor, de injeções, estas coisas, não suporto, o que eu faço em relação a isso? Faço o mais rápido que conseguir. Dizer que eu vou sentir dor, chorar, ou ainda implorar por um tratamento alternativo não fará com que eu tenha tomar a dita injeção ou tratamento. Tem que fazer, faça. Não protele, isso só torna tudo pior.

Deixar o papel de vítima para trás requer muita força de vontade, é verdade, afinal, o que é mais fácil do que culpar os outros pelos seus próprios atos. Há também um tipo especial de vítima, aquela que adoram esse papel e, pasmem, nem querem ajuda. Mas querem continuar contando para você os seus problemas, quem são os culpados por seus problemas e como você não teve chances de vencer na vida, quando na verdade, teve as mesmas chances que todos.

O papel de vítima pode lhe cair bem por um tempo, mas não trás benefícios a longo prazo. Pense nisso.

Como anda a sua atitude

iciativa_atitude“Luis é o tipo de cara que deveríamos seguir o exemplo”. “Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo de positivo para dizer”.
Se alguém lhe perguntasse como ele estava, a resposta seria logo: “Ah.. Se melhorar, estraga”.
Ele era um gerente especial em um restaurante, pois seus garçons o seguiam de restaurante em restaurante apenas pelas suas atitudes.
Ele era um motivador nato.
Se um colaborador estava tendo um dia ruim, Luis estava sempre dizendo como ver o lado positivo da situação.
Fiquei tão curioso com seu estilo de vida que um dia lhe perguntei: “Você não pode ser uma pessoa positiva todo o tempo”.
“Como faz isso” ? Ele me respondeu:

“Luis, você tem duas escolhas hoje:

Pode ficar de bom humor ou de mau humor.

Eu escolho ficar de bom humor”. Cada vez que algo ruim acontece, posso escolher bancar a vítima ou aprender alguma coisa com o ocorrido.

Toda vez que alguém reclamar, posso escolher aceitar a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida.

Certo, mas não é fácil – argumentei.

É fácil sim, disse-me Luis. A vida é feita de escolhas.

Quando você examina a fundo, toda situação sempre oferece escolha.

Você escolhe como reagir às situações.

Você escolhe como as pessoas afetarão o seu humor.
É sua a escolha de como viver sua vida. Eu pensei sobre o que o Luis disse e sempre lembrava dele quando fazia uma escolha.

Foi rendido por assaltantes.

Dominado, e enquanto tentava abrir o cofre, sua mão tremendo pelo nervosismo, desfez a combinação do segredo.

Os ladrões entraram em pânico e atiraram nele.

Por sorte foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado para um hospital..

Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo, teve alta ainda com fragmentos de balas alojadas em seu corpo.

Encontrei Luis mais ou menos por acaso. Quando lhe perguntei como estava, respondeu: “Se melhorar, estraga”.
Contou-me o que havia acontecido perguntando: “Quer ver minhas cicatrizes”?
Recusei ver seus ferimentos, mas perguntei-lhe o que havia passado em sua mente na ocasião do assalto. A primeira coisa que pensei foi que deveria ter trancado a porta de trás, respondeu.
“Poderia viver ou morrer”.
“Escolhi viver”! Você não estava com medo? Perguntei.

“Os para-médicos foram ótimos”.

” Eles me diziam que tudo ia dar certo e que ia ficar bom”.

Em seus lábios eu lia:

“Esse aí já era”.
Decidi então que tinha que fazer algo.
O que fez ? Perguntei.

Perguntou-me se eu era alérgico a alguma coisa.

Eu respondi: “sim”.

Todos pararam para ouvir a minha resposta.

Tomei fôlego e gritei; “Sou alérgico a balas”! Entre risadas lhes disse:

“Eu estou escolhendo viver, operem-me como um ser vivo, não como um morto”.

Luis sobreviveu graças à persistência dos médicos… mas sua atitude é que os fez agir dessa maneira.

E com isso, aprendi que todos os dias, não importa como eles sejam, temos sempre a opção de viver plenamente.

Afinal de contas,

“ATITUDE É TUDO”

Nota do Ediney: O texto, evidentemente não é meu. Li em algum lugar, mas, infelizmente não lembro da fonte, se alguém souber, por favor, comente.

Você está fazendo o seu melhor?

Não tem muita escapatória, você sempre precisa de alguém. Seja alguém para lhe prestar um serviço, seja alguém para contratar o seu serviço… enfim, precisamos de todo tipo de serviço e gente.

Vou aproveitar este espaço para contar alguns detalhes de minha vida pessoal para vocês: recentemente resolvemos (eu e minha mulher) fazer uma reforma na nossa já desgastada cozinha. Projeto pronto, pedreiro encontrado, preço combinado, material comprado, dor de cabeça “começada”.

O pedreiro era qualquer coisa, menos rápido, logo a frente descobrimos que tão pouco era competente, por fim, sumiu com o serviço inacabado. Desde então convivo com dois buracos no teto da cozinha e infiltrações que mais parecem cachoeira.

Contratei um segundo pedreiro para arrumar o telhado que o primeiro houvera estragado. Enquanto escrevo esse texto, lembro do Seu João, que arrumou o telhado, garantiu o serviço, mas que deixou instalada uma “cachoeira” bem na lâmpada, agora, ele não atende telefone.

O seu Tião (primeiro pedreiro), o seu João (segundo pedreiro) são só exemplos de como os serviços são prestados de uma forma geral. Pessimamente!

Sempre que presto um serviço no meu trabalho, para alguém, um favor que seja, me esforço para fazer o meu melhor. Me esforço para que meu serviço seja a prova de erros. Sempre entendi que devemos fazer aos outros como queríamos que fizéssemos para nós mesmos, acho que estou errado.

Há um velho texto, do tempo que circulava na internet de email em email que dava conta de um pedreiro, funcionário de uma grande construtora estava há alguns dias de se aposentar recebeu a visita do dono da empresa que lhe pediu como último favor a construção de uma última casa, que o próprio dono queria entregar.

O pedreiro, outrora um funcionário competente e dedicado começou a fazer as coisas com má vontade, usar material de segunda, não caprichar no acabamento, enfim, aquela era a pior casa que ele tinha construído na vida. No dia da entrega das chaves, o pedreiro notou que havia alguma coisa diferente, passando por vários colegas de profissão que o aplaudiam, viu ao longe sua família ao lado do dono da empresa que anunciava para todos, que como gratidão por todo o bom serviço prestado estava dando ao pedreiro, a última casa, uma casa que ele mesmo construiu.

É uma lição velha, mas que nos faz realmente pensar em como executamos nosso trabalho, afinal, nós poderíamos receber aquele “presente”