Entender a parte do todo é o “pulo do gato”

Uma vez usei o termo “vestir a camisa” e um coordenador comercial me censurou. Dizia-me ele que este termo havia sido derrubado por grandes estudiosos da administração. Que as pessoas devem focar em sua tarefa e que a somatória de esforços traria o resultado da empresa. Não acreditei.

Desde que me lembro, sempre me apaixono pelas coisas que faço, não dou valor para as coisas pelas quais não torço. Não tenho fé em algo sem contexto, sem um bem maior por trás, sem um objetivo gigante.

Trabalhar em equipe é essencialmente isso! Fazer o “seu” bem feito, além de torcer e “ajudar” o colega a também cumprir sua tarefa, e assim chegarmos a um resultado comum. Há muito tempo, quando estabeleço metas, deixo claro que o alcance individual não tem valor já que a questão máster não foi alcançada. Justo ou não? Talvez o tema suscite polêmicas, mas a verdade é que não se pode premiar um fracasso, nem que seja premiar a parte “boa” do fracasso, ela não existe.

Há vários tipos de equipes, confira alguns:

• Equipe Família: é aquela que todos conhecem a maioria dos detalhes da vida do outro, mesmo as nuances pessoais. Há respeito na forma hierárquica, porém há maior liberdade de se tocar em temas polêmicos ou pouco convencionais em uma relação normal do trabalho.

• Equipe Cuba: Há o ditador, a divisão de tarefas imutável, e cuidado se alguma das tarefas não sair a contento.

• Equipe Rio 40º: Um chefe que não consegue se impor, uma equipe que age na base da rotina e quando o resultado acontece é mais na base do suor do que da competência.

• Equipe Dr. House: O chefe é um gênio e também um carrasco. O resultado é o objetivo da questão, e nesta equipe os fins sempre justificam os meios.

• Equipe Silvio Santos: Aqui quem manda é o patrão. A equipe não sabe quanto tempo irá ficar no ar, quando terá que mudar de horário e tão pouco se o humor do chefe irá lhe permitir fazer qualquer tipo de participação

• Equipe Lótus: O objetivo é sempre ficar na frente do último. As metas não estudadas com base nos números de mercado. O melhor das pessoas não é extraído e o resultado é a total inércia.

Evidentemente existem vários tipos de equipes, todas com seus pequenos detalhes e pequenas vantagens. A maioria delas sobrevive a maior parte do tempo na base da superação, o ideal para um dia a dia corporativo é:

• Tarefas bem definidas para cada indivíduo • Cada um entender que faz parte de um grande plano para se alcançar uma meta maior;

• A permanente distribuição de informações é um dos “pulos do gato” do sucesso;

• O estímulo a competição é importante, mas não deve ser a meta principal;

• E por falar em metas, elas devem ser feitas em conjunto com a equipe e cada pequeno número deve ser estudado e explicado.

Não há receitas de bolos em gestão de equipes, mas evitar pequenos erros ajudam e bastante na rotina corporativa.

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