Dia do Amigo. Um texto clichê, de um cara clichê.

Mais um dia do Amigo chegou, e eu, o senhor piegas, tenho, claro que fazer um texto para falar dos meus amigos. Tenho poucos, é verdade, mas eles me são caros. Alguns amigos que tenho hoje não acompanharam meu crescimento mas hoje me impulsionam para o crescimento. Outros pediram licença da minha convivência e foram mudando de ares, passaram de amigos irmãos, aqueles para os quais os segredos não existem, em seguida tornaram-se amigos próximos, na sequencia viraram conhecidos, para então tornarem-se lembranças aguçadas quando os encontramos nas esquinas da vida.

Tenho uma superstição que aprendi com minha mãe, sempre que sonho com alguém próximo, e o sonho não é lá tão bom, ligo para a pessoa perguntando se está tudo bem. Algumas vezes ligo para pessoas que me eram muito próximas e hoje chego a ficar constrangido em conversar com elas.

Claro, a vida nos separa. As pessoas casam, tem filhos, novos compromissos aparecem e as agendas conflitantes vão se tornando fardos pesados demais. E aí? Aí, segue a vida! Depois de velho me tornei um “série maníaco”, assisto a todos os episódios em sequencia, atualmente estou consumindo “ How I Met Yout Mother” que nada mais é que “Friends” melhorado, mais moderno e que fala mais de amizades e relacionamentos do que de comédia em si.

Na série Ted, Lily, Robin, Marshall e Barney são amigos e ponto. Eles casam, eles tem namoradas, eles saem com outras pessoas e seguem amigos. O que me leva a uma conclusão: (eu sei que levar conclusões em consideração por uma série de tv é um pouco demais, mas, como disse no começo, sou o senhor clichê) agendas conflitantes são desculpas para amizades que no fundo não são verdadeiras.

Meus amigos já me tiraram de enrascadas, já me ajudaram a encarar situações difíceis e retribuí a todos eles com a mesma intensidade. Hoje me tornei sócio de um amigo, o Boby, grande cara, me ajuda a crescer e espero estar fazendo o mesmo por ele. Tenho outro punhado de conhecidos, alguns mais próximos, outros menos. Tenho amigos que não concordo com uma só virgula, mas são boa gente e me são caros, caso do “Seu Alberico” a quem confiei meu bem mais precioso, minha filha, lhe convidando para ser seu padrinho.

E claro, não esperem que eu nomine os demais amigos, certamente serei injusto com alguns e exaltarei demais amizades que não a merecem. Mas tenho grandes amigos “família” como irmãs, cunhados , sobrinhos. Tenho meu grande amigo Pai e minha amiga Mãe. Além das minhas amigas mais brilhantes que são minha mulher e filha, elas são meu tudo.

Enfim, termino este texto clichê, escrito por um homem clichê, agradecendo a todos aqueles que me cercam e que a cada dia acrescentam um pouco mais na minha humilde existência. Amigos são para sempre, suas presenças não. Por isso, aproveite!

4 comentários em “Dia do Amigo. Um texto clichê, de um cara clichê.”

  1. Ano Incríveis era demais! ^^

    Mas muito bom pensar em amizade nesses termos, lembrando bem da importância que cada amigo teve em determinado momento da vida e deixando pro Grande Senhor Tempo a incumbência de trazer à memória esses pequenos trechos de história que esses amigos escrevem em nossas vidas.

    Muito bom texto, caro Boss!

  2. Apertei, com muita força, a garganta e os olhos pois machão não pode derramar nenhuma lágrima. Foi difícil conter (lágrimas). Você é que é muito especial e me proporcionou uma felicidade sem igual e nunca antes experimentada. Deus te abençoe sempre.

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