Você não precisa de ninguém em partes

Você já deve ter ouvido.
Você não precisa de ninguém.

Em partes, é verdade.
Em todo, não é.

Então, por favor. Se ajude.
Ajude a você mesmo a ser ajudado.

Tire a arrogância inata de que você tudo sabe, de que você é o melhor em tudo aquilo que faz.
Não é.
Ninguém é.

Existem vitórias pontuais.
Você pontualmente é melhor que alguém.

Pontualmente esse alguém será melhor que você.
Esse é o ciclo.

Ninguém vence sempre.
Ninguém perde sempre.

Então, tome coragem, pessoa.
Seja a melhor versão de você mesmo.

Se dedique.
Se for perder, perca com o coração cheio e o fôlego vazio.
Perca sabendo que entregou tudo.

Pare de patinar no mesmo lugar.
Pare de acelerar quando é hora de parar e de parar quando é hora de partir.

Entenda de uma vez por todas.
Você não precisa de ninguém em partes.
Você precisa de todos no todo.

Aprendendo com o profissional Woody da empresa Quarto de Toy Story

ATENÇÃO: para quem entender, há spoilers.

Era uma vez um executivo de alta performance chamado Woody.

Woody conhecia todos os processos da sua empresa chamada “quarto”, tinha todos os seus subordinados sobre controle, promovia debates e reuniões constantes, mantinha feedback claro com todos, mas havia um problema: Woody era considerado velho, era da década de 50.

Todos os anos a empresa que Woody trabalhava promovia um evento especial em busca de novos integrantes para a empresa, este evento chamava-se aniversário, normalmente, Woody sempre mantinha a calma, afinal, tinha a simpatia do conselho diretivo, tinha alta performance nos principais indicadores como alegria, brincadeiras, amizade e lealdade, então, não tinha com o que se preocupar… será?

Em um destes eventos, Woody foi surpreendido com a contratação de outro executivo, Buzz. Buzz era um profissional da nova geração, entendia os principais apontamentos, sabia as tendências de mercado e assim como Woody, mantinha um ótimo relacionamento com seus pares.

Em um primeiro momento Woody reagiu mal, confrontou o novo executivo, tentou deixá-lo mal com a chefia, fez fofoca com os seus pares e acabou sozinho. Quase perdeu o cargo que tanto demorou a conquistar. Chegou a hora do profissional se reinventar. Woody teve que entender que os tempos mudaram, que era vez ou outra é preciso dividir a liderança e assim as responsabilidades. Nesse momento, apesar da idade que normalmente o tiraria do mercado e o encaminharia para a aposentadoria, o xerife, como era conhecido entre os amigos, permaneceu.

Mas, e na vida há muitos “mas”, chegou a hora da mudança. A empresa “Quarto” estava mudando o status quo, não havia mais espaço para profissionais como Woody, Buzz e sua equipe. O que fazer? Novamente a receita se repetiu. A dupla foi em busca de outra empresa que necessitasse dos trabalhos da equipe. Encontrou uma nova empresa “Quarto”, local em que puderam manter viva a chama da sua competência e não precisaram abrir mão daquilo que mais amavam; bater as metas que comentamos acima e o trabalho em equipe.

Aqui é importante um registro: apesar das mudanças, Woody, Buzz enquanto líderes jamais deixaram o desânimo pela falta momentânea de trabalho abalar a equipe. Sempre procuraram motivar cada stakeholder de cada projeto, em conjunto com isso, nunca deixaram a lealdade lhes faltar, enquanto a primeira empresa “Quarto” precisou, a dupla permaneceu. Assim, mostraram ao mercado que eram profissionais diferenciados.

Mas, e como já comentei na vida há muitos “mas”, o tempo de Woody parece ter chegado ao fim. Ele já não era chamado para as principais reuniões na empresa “Quarto”, muitas vezes decisões eram tomadas à sua revelia e até mesmo contra sua orientação. Houve também a aquisição de um novo profissional, este, totalmente desqualificado para a tarefa que fora designada e ainda assim estava a frente de projetos que não queria, mas que Woody queria.

O que fez Woody?

Se revoltou? Tentou sabotar o novo integrante da empresa? Não. Se reinventou.

Como era de seu caráter absoluto, fez o que pode para motivar e treinar o novo colaborador, fez com que este entendesse que a CEO Bonnie precisava de um profissional motivado, que encantasse a cada momento. Treinou, treinou e treinou. Desta vez, apesar de cansado, Woody não dividiu esta tarefa, tal qual um desafio a si mesmo ele fez o seu melhor. Até que chegou a hora de deixar a empresa “Quarto”.

Claro, houve receio, claro que sua equipe fez o que pode para demovê-lo da ideia, mas a verdade é que quando algo não é para você, você também não é para algo, então… Woody se foi. Hoje, atua como freelancer em projetos de resgate e aquisição. Woody também reencontrou uma antiga parceiro da primeira empresa “Quarto” que lhe ensinou que sim, há vida fora do “Quarto” e assim, conhecemos a saga de Woody. Um profissional que qualquer empresa gostaria de ter em seus quadros.

Woody foi até os últimos segundos na empresa “Quarto”, diferenciado. Woody, provavelmente não teve ao longo de sua carreira o reconhecimento que merecia, a remuneração que merecia, mas ainda assim, ele sempre deu tudo o que tinha, e tudo o que ele tinha era o seu melhor.

A história dos que buscam, mas não querem. Sobre emprego e desemprego.

Recentemente a firma abriu 4 vagas, divulgamos nas redes sociais, em sites especializados, em grupos segmentados e em pouco mais de uma semana recebemos cerca de 400 currículos. Um número que retrata o momento de baixa que passa a economia, mas é um número mentiroso.

Em todas estas vagas pedimos coisas específicas de cada função e algo em comum, conte sua história. Lembre, trabalho com comunicação, então saber contar histórias é como respirar, é necessário.

Não foi o que aconteceu: do total de currículos que recebemos apenas nove, 9, nove, somente 9, nada mais que nove, enviaram a tal história. Destas, 4 apenas repetiram o que já dizia no currículo. Então, para quatro, 400 currículos ficamos com 6 candidatos potenciais para 4 vagas. Tem mais: um dos candidatos mandou o currículo de outra pessoa. Perguntado sobre apenas disse que se confundiu e pronto. NÃO MANDOU O DELE. Deixou como estava.

Sim, temos uma crise de emprego. Sim, temos mais de 13 milhões de desempregados e sim, é preciso reaquecer a economia de maneira urgente, mas estamos fazendo a nossa parte? Por pura curiosidade(e para escreve este texto) resolvi perguntar para 10 destas pessoas que não enviaram suas histórias, por que não o fizeram, me arrependi:

  • 5 disseram que não sabiam que era preciso.
  • 2 disseram que não tinham histórias para contar.
  • 2 disseram que tentaram, mas não conseguiram (o que é mentira porque o sistema não aceita o envio de currículos até que todos os dados estejam completos – a maioria escreveu algo como: Segue meu Currículo)
  • 1 afirmou que pretendia despertar a nossa curiosidade.

Das quatro vagas abertas apenas uma se encaminhou, as demais irei enviar a uma empresa de RH especializada. Eles devem ter experiência com esse tipo de sofrimento. Fico pensando quantos destes candidatos não irão das redes reclamar da situação, do país, dos políticos, dizendo que tem todas as competências no mundo, mas que ninguém o chama. É incrível, é triste, porém, é verdade.

Se você está lendo esse texto e encontra-se desempregado no momento, use o (mau) exemplo alheio e não repita os erros, faça a lição de casa:

O respeito não é mercadoria de troca

angry-boss-malware-rage-bug-threat-pornHá um velho ditado que sempre nos ensinaram: Respeito é Mercadoria de troca. Pois, bem, se ainda não te alertaram disso, afirmo, ele é mentiroso. Sim, respeito jamais deveria ser mercadoria de troca, respeito, aliás, nem mercadoria é, não passa de um donativo, é de grátis, você dá sem esperar receber nada em troca, ou, até espera, mas se não receber, não pode trocar por desrespeito, o teu respeito continua muito grátis.

Há uma dificuldade de compreensão deste tema nas corporações, fomos doutrinados, em regra, que o cargo hierárquico e a hierarquia de poder dão poderes supremos para a pessoa que não tem a mesma prerrogativa. O eterno ciclo vicioso: o presidente maltrata o diretor, que maltrata o gerente, que maltrata o coordenador, que maltrata o supervisor, que maltrata o chefe de operações, que maltrata o operário, que maltrata a recepcionista, que maltrata a tia do café, que faz o café ruim para o chefe tomar, que fica de mau humor e tudo começa novamente.

Respeito, meus amigos, não é nunca deveria ser condicionante, respeito é um aspecto normal da vida das pessoas bem educadas e acima de tudo inteligentes, afinal, um time desrespeitado não pode gerar resultados consistentes a longo prazo, é matemático, mesmo que você seja do pessoal de humanas irá entender isso. Na relação com o poder o mesmo acontece, ou melhor, não deveria acontecer. As pessoas se utilizam de posições temporárias, o famoso “estão” e “são”, para deixar aflorar a verdade de sua natureza.

[important]Dê poder a uma pessoa e saiba do que ela é capaz, deste ditado, não tenho como discordar.[/important]

fngryA pessoa que está no poder de decisão, seja na relação político/ população, empresa/fornecedor, consultor/consultado sempre tem duas opções: ser gentil e firme, ser babaca e firme. Os dois geram resultados completamente diferentes. O primeiro, faz com que o que está subjugado na relação de poder entenda quais são as dificuldades que ele vê, determina de maneira firma como resolvê-las e se possível ensina. O segundo, manda, escarnece, se move nas sombras e muda, muda, muda e muda. Nunca é a culpa do agente de poder, é sempre do outro, não importa se este nunca tenha dado problemas com outros, a culpa dele, afinal, eu mando.

Ser respeitoso com as pessoas não requer absolutamente nada de uma pessoa, nada. Você que está presidente, está diretor, está tomador de decisão, não é melhor, nunca foi e também não será melhor que o boy que entrega a sua correspondência, com o menino da TI que resolve o problema do seu computador abaixo de seus gritos e ameaças, mas também não é pior. Vocês apenas tem responsabilidades diferentes, desse jeito, simples como parece.

No livro (muito bom, recomendo), Sobre Fibras e Gente,  o israelense Amos Genish, presidente da GVT (agora VIVO) conta que não conseguia entender o motivo das pessoas que não eram diretores, ou que não tinham cargo de chefia não se manifestarem na reunião, assistentes falando no ouvido de seus chefes, por quê? Por que os chefes brasileiros, em regra, não tem respeito pela opinião de seu subordinado, e se essa opinião for explicitada na frente do chefe do chefe, então… xi, demissão na certa – Quem ele pensa que é?!

Então, se eu humildemente puder lhes dar um conselho este seria: seja respeitoso com todos. Entendo que muitas vezes a pressão do resultado bate e que apesar dos valores da sua empresa afirmarem a máxima do respeito, sempre tem aquele chefe que dá resultado e não está nem aí para o que diz os valores da sua empresa, mas ele dá resultado. É difícil mudar a cultura, controlar a mudança e ainda ter força o suficiente para fazer valer essa mudança, eu sei. Mas garanto, a longo prazo, o seu resultado humano vai compensar todo esse esforço e pontual sacrifício.

A “crise” está matando o seu negócio

bad-service-300x199Hoje, precisava de segunda via de um boleto da Unimed Curitiba, liguei para lá e me pediram o número da carteirinha, não tinha, então a atendente me disse que não poderia fazer nada, pensei, ok, deve ser o sistema que é podre. Consegui o tal número da carteirinha, liguei novamente e expliquei que entrava no sistema para tentar imprimir a segunda-via, porém só baixava com data anterior e portanto só poderia pagar no banco indicado.

Enfim, liguei novamente, expliquei e a moça me disse que estava vendo a fatura correta, com data correta, tudo certinho. Respondi a ela que para mim não estava assim, mas, então me envie a fatura por email e problema resolvido.

– Não enviamos fatura por email, senhor.

Mas moça, você quer dizer que vai deixar um cliente insatisfeito, ter um trabalho gigantesco apenas por não enviar um boleto por email?

– Sim!

Ok, então dite, por favor, os números do código de barras.

– A gente não faz isso, senhor.

Encerrei a conversa, não havia nada que a senhora (senhorita) pudesse (quisesse) me ajudar.

Outro caso:

Agora, os bancos (ao menos os que eu trabalho) não deixam fazer transferências se a pessoa não for cadastrada como favorecida. Ok, justo, em nome da segurança, aceitemos mais esta burocracia.

Acontece que um dos bancos, o Sicoob simplesmente não funciona em um computador Mac, o sistema dá pau, enfim, o único modo que eu consigo acessar a conta é via aplicativo de celular. Então, faço pagamentos, transferências, enfim… tudo via celular.

Outra burocracia que só o Sicoob tem (ao menos dos que conheço) é você ter que cadastrar o favorecido e ainda depender da agência “liberar”.

Então, enviei um email pedindo para minha gerente fazer a gentileza de cadastrar a favorecida. Ela me responde que para cadastrar favorecido é só seguir no “sistema” (que não tenho) o processo X, Y e Z, após isso, é só avisar ela, que a mesma liberaria “rapidamente”.

Estes dois exemplos, são comuns, não se trata de uma exceção, de funcionários mal treinados, se trata do cotidiano das pessoas. As pessoas criam insatisfações que se tornam permanentes na cabeça do consumidor, derruba faturamentos e os gestores se queixam:

– Essa crise está acabando com o meu negócio.

Acredite, a culpa não é das estrelas

se-a-culpa-e-minha_originalEm tempos bicudos como o que estamos vivendo, vejo muita gente reclamando da crise, dos empregos em falta, dos baixos salários, da falta de oportunidades e clientes, e sim, tudo isso é verdade. Fomos levados a uma crise, que eu em meus 34 anos não tinha vivido. Será? Pensando bem, o que conta mesmo é a crise que vivo sendo empresário, empreendedor, São 5 anos, e de fato, jamais vivi algo assim. Mas todo esse floreio é para quê? Para tentar entender, por que sendo funcionário eu não senti a crise, e ao contrário, fui promovido e tive promoções salariais consecutivas? Eu era especial? Não. A resposta é simplesmente uma: eu dei o meu melhor.

Ontem estive em Supermercado popular de Curitiba, em tempos de crise você troca a fila inexistente pela melhor oferta. Chegando lá,encontro um mercado razoavelmente lotado, caixas trabalhando e clientes insatisfeitos com a demora do atendimento e com o tamanho das filas. Andando um pouquinho mais, vejo muitos, e o “muitos” neste caso não é um exagero, funcionários do mesmo mercado ali, parados, olhando no celular, conversando entre si, falando da vida, enfim, nada que fosse da minha conta. Mais intrometido que qualquer outra coisa, puxei papo com um grupinho.

Lá me contaram que o salário é horrível, que o vale alimentação é pouco e por isso não fariam (e não faziam mesmo) absolutamente nada fora do que foram contratados, simples assim. Então, lá estavam eles, “trabalhando” em um domingo à tarde falando sobre futilidades enquanto clientes falavam mal do local de trabalho daquelas pessoas. Será que estas pessoas tem uma mente tão pequena ou o mercado tem um plano de carreira e RH tão incompetentes que não premiam a atitude?
Sim, pois enquanto estavam lá, parados, poderiam ajudar a embalar as compras, poderiam carregar sacolas de velhinhas, repor mercadoria, limpar o chão, por que não? Poderiam fazer algo útil da presença deles naquele lugar. Chamariam a atenção, seriam vistos, ok, seriam taxados de puxa-sacos pelos colegas sem o mesmo espirito, mas em um momento qualquer seriam promovidos, seriam usados como exemplo, mudariam de posição e voliá, logo se perguntariam que diabos de crise é esta que todos falam?!

O círculo é vicioso e funciona assim:

O funcionário é contratado para X, iguais a ele tem mais 100. Na crise, o número de funcionários X precisa ser diminuído, como X só faz a função de X, é dispensável, não precisa estar ali, será demitido. Viverá de 2 a 6 meses com o seguro desemprego sem maiores preocupações com a vida, após este retiro espiritual, voltará a carga em busca de uma nova colocação X, enquanto procura encontrará muitas portas fechadas, afinal, o mercado não precisa de tantos X assim, e, claro, culpará o governo, o antigo patrão, a educação do Brasil, o SINE, a vida, os colegas que puxaram seu tapete, o supervisor que não largava do seu pé. Enfim, escolheria uma bunda alvo para expor todo o seu rancor e contar para a sociedade como ele sendo um X, era vítima de um sistema que penaliza.

Foco no que você tem de melhor

01-el-socioAqueles que me conhecem sabem que sou um ávido consumidor de tv, assisto absolutamente tudo, de programas extremamente ruins e mal feitos até mesmo superproduções que até podem trazer algum conhecimento para a sua vida. Dentre estes tantos programas, um tem me chamado a atenção: “O Sócio”, programa do History Channel, que conta como o milionário empresário Marcus Lemons vai até empresas em dificuldade e tenta, ao se tornar sócio e investir, reerguer o negócio, mas sabe qual é o principal problema que ele enfrenta? O ego. Sim, o ego.

Os empresários não aceitam que simplesmente não sabem de tudo, tem dificuldade em entender que é preciso se cercar de profissionais competentes em cada uma das áreas para que a partir daí a administração flua normalmente. Mas o ponto aqui é: porque você acha que precisa manter cada detalhe do processo em suas mãos? Por que centralizar soluções é tão atraente para você?

Vou usar um exemplo do próprio programa para ilustrar o que digo. Uma academia está em dificuldades, não consegue crescer. Fruto do ideal de um marido personal trainer e uma esposa que desenvolveu produtos de alimentação para ajudar as pessoas a se alimentarem melhor. O problema desta empresa não era vender pouco, era não saber focar no necessário. O personal exigia que tudo passasse por sua aprovação, embalagens, ingredientes de produtos, canais de venda e a pergunta que o futuro sócio fez: o que você entende destas coisas? Nada. Mas ainda assim o rapaz seguia desvalorizando sua esposa e o trabalho dela interferindo em um processo e assim perdendo dinheiro.

Não vou entrar em mais detalhes sobre o programa em si, mas no ensinamento final dele, foque no que você é bom. Tenha clara quais são as suas limitações e como você pode confiar em pessoas para melhorar você e sua empresa. Antes de fazer uma critica na base do “gosto” ou “não gosto” pense que é possível que de fato você esteja errado. Que as pessoas estejam lhe oferecendo sempre o melhor e confiar nelas pode ser uma boa ideia, afinal, temos talentos diversos e cada um deles deve ser valorizado.

Não conheço pessoas de sucesso que se cercaram de auxiliares piores que eles, eles sempre são iguais ou melhores aos seus chefes e assim mesmo que deve ser. O próprio “sócio” do programa, quando entra em uma questão que entende pouco, chama pessoas que o aconselham a tomar a decisão correta, muitas vezes, ele inclusive desistiu de negócios seguindo conselhos de seus subordinados.

Então, meus nobres leitores, seja o melhor que conseguir na área que você é bom. Foque no seu talento, ele te levou até aqui e ele te levará mais longe, não queira aprovar, opinar, criticar,cutucar algo que não lhe é familiar, você apenas criará dificuldades de relacionamento, nada mais.

Quem quiser saber mais sobre o programa, clique aqui

Até quando a preguiça irá matar nossos jovens talentos

Captura de Tela 2015-03-28 às 17.17.21Se tem uma coisa que a maioria dos recrutadores ou gerentes concorda é: nossos jovens estão cada vez mais preguiçosos. E não falo isso no sentido ruim da palavra, o que neste caso seria até mesmo um alento pois não passaria de uma curva a ser corrigida, falo isso como uma cultura que passa a se instalar no subconsciente das pessoas, das coisas que não eram e passaram a normalidade total.

Trabalho, como vocês sabem, na área da comunicação, estou nesta jornada de gerenciar equipes há uns 10 anos e tenho acompanhado de perto esta mudança, desde coisas bem simples até mesmo as mais complexas. Lembrem-se estou falando de generalidades e não de pessoas específicas, é a popular generalização mesmo. Coisas simples como descobrir algo novo tornaram-se quase que um dilema na vida dos jovens.

Perguntas que o Google pode responder a um clique, ou sua organização a menos que isso, viram motivos de atrasos e discussões. Um exemplo para vocês entenderem do que estou falando. Você trabalha em uma empresa há certo tempo, em teoria conhece tudo sobre ela. Aí chega o “novão”, quer e tem que aprender, ok. De repente ele olha pra você e pergunta: qual é o telefone daqui?

Ok, a empresa é grande e pode ser que existam várias linhas. Ok, ele ainda não se acostumou ao jeito rápido do trabalho e não pode entrar no site ou no Facebook da própria firma e conseguir a informação por si só, você, claro, responde, afinal, por que não? Uma pergunta tola, despretensiosa que não levará mais que alguns segundos para a resposta. No dia seguinte, adivinha… a mesma pergunta. Poderia ter anotado? Sim. Poderia ter procurado? Sim. Poderia ter guardado na memória? Sim. Mas, ok, a pessoa é nova, tem muito que aprender, afinal… não serão mais que alguns segundos. Mas, e sempre tem o mas, um novo dia e a mesma pergunta, agora acompanhando pela palavra “mesmo”:  – qual é o número da empresa mesmo? Nada mudou, os segundos para a resposta seguirão sendo os mesmos das outras vezes, mas o viés da resposta é diferente, a resposta fica mais grosseira, muitas vezes acompanhada de uma crítica: – Mas você ainda não anotou?

Qual é o problema aqui? Não é de maneira nenhuma o jovem perguntar várias vezes a mesma coisa, mas sim a cultura que está implantada nele, a de receber tudo que está fora do seu “status quo” de terceiros e não do seu próprio esforço. Cada vez mais ele fazem o que querem, o que gostam e não o que precisa ser feito. Isso não precisa estar direcionado apenas para o trabalho, mas também para casa, para suas atitudes e até mesmo para atividades domésticas. Sou estudante e não lavador de pratos.

O lado bom, se é que podemos chamar assim, é que os jovens estão cada vez mais brilhantes em sua área de atuação, conhecem o “cego dormindo” e vão muito bem no que fazem, os que sofrem são os profissionais sem talento. Acredito que em uma carreira profissional bem sucedida 90% trata-se de suor, 5% de talento nato e 5% de genialidade, é no último item que separamos o MC Gui do Beethoven, ambos tem talento no que fazem, mas um é gênio, outro não.

Enfim, o jovem de hoje em dia começa cada dia como se tivesse um talento nato de 90%, pensa que os 10% que faltam são referentes a uma genialidade que ainda irá desflorar e esquece, ou ignora, que é necessário o suor, que é necessário o trabalho, a pesquisa e que principalmente a preguiça tem que ser deixada de lado. Que o seu texto não é tão genial que não careça de uma releitura, que a sua gramática não é tão precisa que não necessite de uma revisão, que a sua medida pode ter deixado um centímetro a mais em uma das pontas.

Acreditar no próprio potencial é importante, saber do que é capaz, ainda mais. Mas saber patrulhar o próprio trabalho, ainda mais. Já escrevi em outra oportunidade aqui um mantra empresarial verdadeiro: as pessoas não são demitidas, elas se demitem, sempre, sem exceção. Trabalhar, policiar a si mesmo, ter como meta baixar a zero o número de erros previsíveis e acima de tudo, buscar novas informações e mais aperfeiçoamento o tempo todo só vão fazer com que você complete os 90% do suor, não tem nada a ver com os outros 10%, sobre eles, temos qualquer domínio.

Mau atendimento: um mal que nos assola

Mau atendimentoNão importa se o atendimento é mau com “l” ou com “u”. Importa é que ele de fato está cada vez mais infiltrado no dia a dia das pessoas. Cada vez mais ele assola e termina com as relações entre consumidores e empresas. Ser bem atendido deixou de ser regra e passou para o nebuloso campo da exceção. Com a tecnologia, as empresas passaram a ter cada mais acesso aos SACs das empresas mas, e infelizmente, cada vez mais o SAC das empresas deixa a desejar, seguindo uma tendência das lojas físicas. A kakoi já falou sobre isso aqui e quero dar um toque pessoal em situações que passei.

Diz um antigo ditado que “quem casa, quer casa”, é verdade mas parece estar caindo no chamado clichê. Há três semanas precisei abrir uma conta bancária jurídica no Banco do Brasil, documentos entregues e a expectativa começou, começou e terminou em frustração, três semanas depois, ainda sem um número da conta desisti e fui para um banco privado, o Santander na vã esperança de um bom atendimento.

Cheguei e encontrei um gerente jovem com um reluzente relógio que parecia de ouro (também parecia que era do Faustão) e sem tirar o olhar do computador me atendeu. Expliquei para ele o que precisava e ele me disse:

– Fácil, resolvo hoje! Mas vou precisar de documentos!

Claro, quem não precisa do país da burocracia? Posso mandar por email, perguntei, a resposta foi positiva, mas, e sempre tem o maldito “mas”, não posso receber e-mails maiores que 3mb, WTF? 3mb tem uma foto ruim do meu celular. Paciência, pego o email do cidadão chego na empresa e começo o envio de documentos, um a um, redimensionando alguns, enfim, foram. Pede conta, pede conta, pede conta,  três dias depois (era para ser no mesmo dia), vem conta. Peço acesso a internet e ele me diz que só após a assinatura de mais documentos, claro, afinal este é o Brasil, o país em que você é obrigado a ir em um cartório para dizer que você é você mesmo. Aviso que iria na mesma tarde. Não pude ir, fui no dia seguinte e … nada, claro.

Nada impresso, nada pronto, ninguém sabe de nada. Sou atendido pelo gerente geral das jurídicas. Palavrão para cá, xingamentos ao telefone para lá, ele é até solicito e imprime folhas em branco para eu assinar. Assinei, tomara que não caia em um golpe, afinal, como disse, eu precisava dessa tal conta. Resumo da ópera: ainda não tive o retorno com a tal liberação. Já testei, as redes sociais destas empresas é muito melhor que qualquer outro atendimento, mas não resolvem, só tentam resolver.

Ok, Ediney, dirão vocês incrédulos do relato, mas bancos são todos iguais, é assim mesmo. Posso falar de tv à cabo? Também são ruins. Telefonia celular? Também é ruim. Não adianta, é endêmico.

Vou falar então de um pequeno restaurante, muito frequentado pelos figurões da política de Curitiba, chama Quanto Basta. Muito bom, sempre fui lá e estava bacana, menos da última vez. Na chegada o tal do álcool em gel estava vazio, ok, passa. Mas aí chegando ao buffet não tinha prato, olho e vejo mesas vazias, ou seja, o alto movimento não poderia ser uma justificativa, mas foi, 4 minutos depois chegam os tais pratos, quentes que só eles, mas ok, estavam lá. Começo o meu périplo pelo menu oferecido e para minha surpresa, pelo menos 40% dos pratos estavam vazios, pergunto se eles iriam ser repostos, a resposta é, não. Simples assim, não.

Ok, como o que tem, o preço do quilo é de R$ 43, meu prato dá R$7. No caixa, feliz e serelepe está o dono do local que me pergunta:
– Gostou?
Explico para ele que não, e tento mostrar o motivo. Sem sucesso. A cara fecha, as desculpas chegam e eu me vou com aquela sensação de que não voltarei.

Como eu disse, as empresas são vítimas delas mesmas, cada negócio tem um jeito diferente de perder o seu cliente, um modo diferente de dizer para a pessoa não voltar mais.  Infelizmente, a regra vive frente a exceção. Salve-se quem não precisar ser atendido, o que é quase impossível.

10 dicas simples para a demissão ou para enterrar chances de promoção

Captura de Tela 2015-01-02 às 12.37.02Neste post, vou dar 10 dicas simples para você que deseja ser demitido e/ou jamais ser promovido. São coisas que você pode fazer no seu dia a dia sem muito esforço. Para facilitar, sugiro que você imprima essa lista e dá checando cada um dos passos.

1 – Nunca tenha ideias novas e critique quem as tem

Ter ideias novas dá trabalho, tem que pensar em novas maneiras de fazer algo  que você já faz. Deixe isso de lado. Não é sua obrigação pensar nisso, sua obrigação é obedecer o que lhe foi mandado e nada mais.

2 – Nunca saia do lugar comum

Sabe aquela reunião chata que o seu gestor insiste em fazer com frequência? Ele vive falando que todos tem que participar? Então, dê sempre as mesmas ideias, não importa se ela é boa, se ela é aplicável. É uma ideia, você está participando e ninguém pode reclamar.

3 – Faça o seu trabalho e no final assista aos melhores vídeos do Youtube

Não se preocupe se o seu colega de trabalho precisa de ajuda ou ainda se o seu setor precisa cumprir metas, faça o seu trabalho e pronto. Aliás, quando tiver terminado de assistir os vídeos do Youtube que lhe interessem e as redes sociais estiverem meio chatas, aproveite a oportunidade de criticar os seus colegas pela “lerdeza” com que executam as tarefas. Não ligue para comentários sobre a qualidade do seu trabalho feito as pressas, é tudo inveja.

4  – Sempre tenha uma boa desculpa a mão

Chegou atrasado? Culpa do trânsito. Não cumpriu a meta? Culpa da instabilidade econômica. Cliente reclamou do trabalho? Ele que não sabe dizer o que precisa. Não importa o motivo da critica, tenha sempre uma boa desculpa a mão. Aliás, uma dica valiosa é escrever uma lista com várias desculpas comuns para reclamações comuns.
5 – Faça do seu local de trabalho o local perfeito para resolver assuntos pessoais

Precisa fazer aquela ligação para a sua financeira? Use o telefone do trabalho. Crise com o namorado ou com alguém da família? O melhor local é o trabalho. Lá tem um monte de gente que não faz outra coisa senão trabalhar, eles certamente terão boas dicas para te dar. Esqueceu ou não deu tempo de fazer as unhas? Mesa de trabalho, claro. Afinal, o seu bem estar também é bom para a empresa.

6 – Use o computador da firma como se fosse seu

Lembre-se que vocês está trabalhando com um computador que é seu. Não importa se você não o tenha comprado, você trabalha com ele então ele é seu. Baixe a vontade os joguinhos que quiser, as barras de ferramentas que facilitam o seu trabalho, aquele programa indispensável para o seu Facebook. Aliás, não deixe de atualizar as suas redes sociais no horário de trabalho, afinal, todos precisam saber o que você está fazendo ou pensando. Não deixe também de participar de salas de bate papo ou fóruns, eles são ótimos amigos para ambientes opressores. Outra dica valiosa é usar a banda larga da empresa para fazer o download das suas séries e filmes favoritos.

7 – Não economize, afinal o dinheiro não é seu

Apagar a luz quando está saindo? Desligar a luz do monitor? Não usar o telefone da empresa para ligações particulares? O que você é, de ferro? Claro que não. Use a vontade, afinal o dinheiro não é seu. Se o seu chefe não pudesse pagar uma conta não teria aberto uma empresa. Você não é o dono da empresa, não ganhará mais dinheiro economizando. Essa coisa de participação nos lucros que algumas empresas fazem não está ligada com essa mesquinharia.

8 – Nunca use os produtos dos clientes da sua empresa

Os produtos dos clientes são apenas um modo que eles tem de dar dinheiro para a sua empresa. Não os utilize. Normalmente são caros e desnecessários. Esse negócio de valorizar quem valoriza a sua empresa que fique por conta do chefe que deve ganhar bem para isso.

9 – Lembre-se, você sempre tem razão.

Não deixem que te critiquem. Veja bem, você foi contratado, o seu trabalho fala por você mesmo. Se você não fosse bom eles não teriam te contratado, certo? Toda critica deve ser encarada como um problema pessoal do crítico contra você. Você sabe tudo.

10 – Ao ser contrariado faça cara feia e dê respostas atravessadas.

Se você entregou o trabalho e disseram que ele não ficou bom, ou se você contrariou o item 1 desta lista e não gostaram da sua ideia só há uma coisa a ser feita. Cara feia. Sim, não precisa mais conversar mais com ninguém. Faça cara feia, bufe, respire alto, bata as teclas do computador com raiva para demonstrar como eles são inferiores. Se ainda assim insistirem em falar com você responda de maneira carrancuda, rápida e se possível, grosseira.

Pronto amiguinhos, seguindo estas dicas simples você poderá dar passos largos ao ostracismo ou a demissão. 🙂

Se ainda assim, você não for demitido ou para piorar for promovido, a culpa não é sua. A culpa é do seu gestor.

O medo, a vontade e o trabalho.

motivaçãoSeriedade. Compromisso. Coisas que faltam atualmente as pessoas. Elas simplesmente não se importam mais. Não são raras as vezes que recebo, em meu trabalho, pedidos de emprego. Eles são de toda a ordem, de todo o tipo e para todos os salários. Mas será que estas pessoas querem mesmo trabalhar? Não estaríamos falando apenas em receber? O trabalho, pelo menos como eu o conheço, carece de dedicação, tesão, vontade e ainda mais vontade. É preciso querer fazer, querer vencer, lutar para isso.

Muitas vezes o funcionário, que com a humanização das relações de trabalho passou a ser chamado de colaborador, faz o que é pago para fazer, algumas vezes faz mal feito o que é pago para fazer, simplesmente por um motivo. Ele não se importa. Simples assim. Com essa simplicidade vão se embora os milhares de reais que você gastou em cursos de motivação de pessoas, gestão de pessoas, etc.

Em uma época de pleno emprego, a distinção entre o querer e o poder ficou ainda mais tênue. As pessoas só fazem aquilo que realmente querem, e não se esforçam para querer outras coisas. Não há salário, cargo de chefia ou premiação que vá motivar alguém que não quer ser motivado. Simplesmente não há. Recentemente trabalhei com um profissional bastante competente, tinha habilidades bastante particulares, o que lhe faltava não era saber, era querer. Ficava parado, patinava em coisas que poderia fazer facilmente. Não importa quanta pressão ou incentivo estivesse em jogo, era uma questão de querer.

Nesta mudança de postura patrão/empregado em que vivemos há um fator que ainda não mudou, o medo. O medo de ficar desempregado, o medo em se ter uma remuneração variável, o medo em não ter a carteira de trabalho assinada. coisas do tempos em que trabalhar no Banco do Brasil era um objetivo de vida. Garantir a estabilidade.  Porém, e ao mesmo tempo, vivemos em um tempo sem barreiras, em que tudo é possível, vivemos quase que em uma época barroca, dos antagonismos, a época de incertezas.

De toda a ladainha exposta o que fica é: não faça o que não quer, não contrate quem não quer ser contratado. E mais, caso tenha feito uma das duas coisas, seja valente. Peça a demissão ou demita. Alguns funcionários praticamente imploram a sua demissão. Não acredito que alguém aprenda a gostar de algo sem que lhe dê uma chance. É preciso vontade de fazer, vontade de vencer, vontade de aprender.

Jamais fique onde não quer, onde não te querem, o medo pode ser apavorante, mas a derrota tardia é ainda mais.

Algumas das certezas da vida: o erro

Shit+Happens.+Extremely+unlucky+convict.+Another+caricature+from+the+newspaper_a900b8_3128236Há erros na vida que cometemos e simplesmente não entendemos como pudemos ser tão imbecis. E se eu tivesse feito isso diferente, e se tivesse feito aquilo? Não importa mais, já foi, já era, é história. O melhor que você pode fazer é transformar esta história em um aprendizado, algo para não se fazer mais. Mas, e sempre tem o “mas”, fatalmente você irá cometer erros novos.

Isso não é necessariamente uma má notícia, pode ser até mesmo uma ótima notícia, afinal, aquele erro ficou para trás e desde então você criou algo novo, inovou, buscou. Os erros fazem parte do nosso dia a dia. Prefiro os que erram pela ousadia dos que pecam pelo inércia.

Porém um erro sempre vem com suas conseqüências, e fatalmente ela será má. A um preço a se pagar pelo erro, há um tributo a ser mencionado no seu currículo, o pagamento só depende de se combinar o preço, que ele acontecerá é certo.

O que fazer? Como punir? Com qual chicote? Com que força? Varia?

Perguntas difíceis de se responder, mas neste caso mais que o fato isolado, o legado da pessoa fala por ela. Leve em conta que todos em maior ou menor gravidade iremos errar, então o passado, o trabalho, quanto ela dá ou deu pela empresa, pela família, pelo relacionamento será seu advogado.

Não há outra maneira de se medir essa força. Não há outro modo de se buscar a justiça.

Justiça?

Virtude que consiste em dar ou deixar a cada um o que por direito lhe pertence.

Será?

Em uma empresa por exemplo, a justiça pode até se fazer presente na relação patrão X empregado, mas dificilmente na relação cliente X empresa, aqui vale a lei do dinheiro. A lei do mais forte. Quem pode manda, quem tem juízo obedece. Assim é a justiça nesta relação. Não importa quão bom ou ruim tenha sido o seu trabalho, aqui falamos de algo maior. Falamos de dinheiro, que no final das contas, neste quesito é o que realmente interessa.

Então, se eu puder dar uma dica, ok, pode ser petulância minha das dicas ou conselhos, este seria:

Relaxe.

Cerque-se, é claro, de todos os meios possíveis para evitar que o erro ocorra. Tenha processos válidos. Tenha informações clara. Cheque as informações claras, mas se acontecer, e irá, relaxe. Busque ao máximo minimizar ou consertar o erro, não vai mudar o fato que você errou, mas irá demonstrar que você é humano e como tal tem a desculpa suprema: errar é humano.

A vida imita a política, principalmente no mercado de trabalho

Depois de pouco mais de 90 dias de extrema loucura, de extremo nervosismo e claro, de extrema esperança, a campanha eleitoral chegou ao fim. Quem elegeu-se, para os demais fica para a próxima.

Trabalhar em uma campanha é uma das experiências mais interessantes que se tem conhecimento, é mais ou menos como torcer pelo seu time do coração, mas ao contrário do futebol, no caso das eleições muitos gols (votos) dependem de você.

Algo que também chama a atenção é como você passa a defender uma pessoa que até outro dia lhe era estranha. Simples assim. Deixemos de lado para esse devaneio se o candidato é pior ou melhor, não é disso que trata o post. Pensemos apenas em defender alguém que você conhece pouco, mas que tem em seu plano de governo aquilo que você considera o melhor para a cidade. Aí começa a sua parte, convencer familiares, amigos, parentes e até mesmo pessoas que estão torcendo por outro “time” a virem com você nesta empreitada.

As coisas vão acontecendo e no final há times vencedores e times derrotados, mas que no ano seguinte todos estarão querendo ou não no mesmo time (cidade). O sucesso da administração beneficia todo mundo, mas convenhamos, o lado derrotado não fica totalmente satisfeito em momento algum.

É assim também no nosso dia a dia nas empresas. Pense no seu departamento: há pessoas que trabalham com você, desempenhando as mesmas funções que você e ambos (ok, é mundo perfeito) querem o desenvolvimento e o sucesso da empresa, mas por algum motivo o eleito (promovido) foi seu colega e não você. Sou mais feio? Não tenho carisma? Deveria ter me empenhado mais? Fiz as alianças erradas?

São muitas as variáveis que devem ser levadas em conta, mas a resposta para todas elas é a mesma: seu colega foi e você ficou. Como ganhar a próxima eleição? Afinal tem aquele carinha que chegou no mês passado e já está arrancando elogios calorosos da chefia. Será que ele vai também te deixar para trás?

Para que você também tenha sucesso em sua eleição pessoal na empresa seguem algumas dicas tiradas das eleições, mas lembre-se: prometer o que não pode cumprir pode comprometer seu “futuro político”:

✓ Tenha um plano de governo;
⁃ Chefes (eleitores) gostam de pessoas que sabem onde querem chegar e como querem chegar. Saiba números, datas, planos e com que equipe espera contar para isso.
✓ Faça alianças;
⁃ As alianças servem para mostrar que você sabe trabalhar em equipe. Esteja sempre cercado dos melhores, mesmo e principalmente se eles forem até melhores que você. Aprenda, observe e sem nenhum constrangimento, imite. Sempre dê os devidos créditos. Isso aumenta sua credibilidade com o eleitorado.
✓ Faça as promessas certas para as pessoas certas.
⁃ Aqui não prego nenhum tipo de mentira, mas se você realmente quer ser promovido deve fazer por merecê-lo, então, claro, que já tem um plano de como reduzir custos, aumentar produtividade. Depende apenas de você.
✓ Fuja de respostas polêmicas;
⁃ Vamos falar a verdade, de que importa para a sua empresa se você é contra ou a favor do casamento gay, se você é contra ou a favor do aborto. Tudo pessoal e que salvo você esteja se candidatando ao cargo de bispo, pastor ou ministro de igreja vão só atrapalhar o seu dia a dia na empresa.
✓ Tenha uma boa apresentação;
⁃ Esqueça a propaganda que diz que propaganda não é nada e sede é tudo, é ao contrário. Propaganda é tudo! Vista-se bem. Cheire bem! Maquie-se bem! Tenha um bom hálito, um bom papo e sorria sempre que possível. As pessoas fogem de gente mal humorada, os eleitos são os que sorriem. O Lula de 89 era sisudo e derrotado o de 2002 brilhava, sorria e foi eleito.

E era isso gente! Diquinhas que parecem absolutamente simples mas que fazem toda a diferença em uma campanha eleitoral e com certeza farão na sua vida.

Joãozinho, seu caráter e sua palavra

Em tempos de emprego como o que vivemos atualmente o vai e vem de empregos aumentou bastante. As pessoas, principalmente as qualificadas, estão podendo escolher melhor a sua recolocação, exigir melhores salários e ainda lutar por outros benefícios como vale refeição mais rechonchudo ou outros privilégios.

Infelizmente com o desemprego sumiu também o profissional comprometido, entendamos a partir daqui que falo de maneira genérica. O profissional comprometido antigamente como aquele que “veste a camisa da empresa” que torce por ela, que busca o seu melhor. Uma das mais famosas palestras motivacionais do Brasil, que é proferida por Daniel Godri, compara estes profissionais como gato e cachorro. O gato é aquele profissional que só pensa em si, o cachorro é aquele que pensa no outro e tem na lealdade o seu lema maior.

Para explicitar melhor a questão lanço mão de um exemplo genérico: Joãozinho foi contratado para um emprego temporário que ao final poderia lhe garantir uma oportunidade efetiva. Na entrevista e nos primeiros movimentos Joãozinho se mostrou apaixonado pela nova função e motivado para continuar. Porém, com o passar do tempo (e do contrato) Joãozinho foi encontrando defeitos em sua atividade que antes não via. Foi encontrando motivos diversos para faltar e por fim abandonou seus colegas sem ter o projeto chegado ao fim. Por que isso aconteceu?

No exemplo acima a falta de gestão não é uma opção porque Joãozinho tinha que mostrar o seu cartão de visita, a qualidade do seu trabalho para que futuramente aquela ou outra empresa indicada por seu gestor pudesse dispor de seu trabalho. Também podemos descartar a falta de motivação já que estava em jogo todo o seu futuro profissional.

Então, “culpemos” o alto número de vagas disponíveis por tal. Joãozinho sabia que apesar de não mostrar um bom trabalho havia muitas outras ocupações ociosas para que ele pudesse se candidatar. Sabia também que com a falta de mão de obra as empresas baixaram o seu nível de exigência e que tudo isso lhe garantia certa tranquilidade.

Joãozinho não pensou que, por incrível que pareça o mundo é sim um “ovo”, eu mesmo já indiquei e vetei vários colegas e subordinados em virtude do desempenho que tiveram. Esqueceu também Joãozinho que um funcionário só serve para vagas menores, salários menores e que futuramente serão substituídas por uma máquina inteligente qualquer.

Joãozinho também esquece que a economia historicamente vive de ciclos, o que estamos vivendo hoje já experimentamos em 1995 e certamente deixaremos de viver e voltaremos a viver em um ciclo totalmente normal, e que os amigos que ele não fez no passado farão falta em um futuro de vacas magras.

Por fim, esqueceu-se Joãozinho que sua palavra e seu caráter é o que molda sua vida como cidadão. As pessoas lembraram dele tal qual o bêbado principal de cada cidade, apenas como isso, alguém que passou em algum momento por sua vida, mas que não passa disso, um ser cambaleante, nada confiável e que você certamente não vai querer ter nunca mais em seu convívio, principalmente no trabalho que é, ao menos para você, motivo de orgulho e vitrine para seu bom trabalho.

Técnico: Como fazer uma assinatura de email corporativo

Alguns temas são simplesmente ignorados no dia a dia de uma empresa. Temos vários artigos contando como devemos fazer um email, como responder a um email, como nos vestirmos, mas algo que todos usam, é marginalizado: como usar, o que deve conter e qual é o tamanho máximo de uma assinatura de email.

Sim, fizemos um artigo sobre assinaturas de emails, vamos lá!

Primeiro é importante saber que não há uma fonte “verdade absoluta”, o passo a passo abaixo foi concebido a partir de pesquisas de hábitos e necessidades do receptor e emissor do email.

Primeiro, o seu nome, use uma fonte um, (no máximo dois) ponto maior que o restante do texto da assinatura. Sugerimos uma fonte 13 ou 14 pixels para o nome.

Depois coloque seu cargo na empresa.

Em seguida a principal forma de comunicação, é telefone? Email? Um vem na sequencia do outro. E aí a primeira polêmica: por que devo colocar meu email na assinatura se a pessoa já está recebendo o email? Simples, porque o hábito das pessoas é procurar na assinatura uma forma de te contactar, por isso, deve estar completo.

Na sequencia, você coloca o site da empresa, ou se for uma assinatura pessoal pode ser a forma de te encontrar como Twitter, Facebook ou blog.

Há uma questão legal que deve ser levada em consideração nas assinaturas de emails, principalmente nos emails corporativos. Diz a lei brasileira que ninguém pode alegar desconhecimento da lei como defesa, por isso, expor a questão legal na assinatura evita que, caso a pessoa receba um email por engano, este seja usado de maneira indevida. Esta mensagem legal por ter um corpo 8, sem maiores problemas. Para empresas que trocam emails internacionais é recomendado que essa mensagem também esteja em inglês. Veja:

PT) Esta mensagem pode conter informação confidencial ou privilegiada, sendo seu sigilo protegido por lei. Se você não for o destinatário ou a pessoa autorizada a receber esta mensagem, não pode usar, copiar ou divulgar as informações nela contidas ou tomar qualquer ação baseada nessas informações. Se você recebeu esta mensagem por engano, por favor, avise imediatamente ao remetente, respondendo o e-mail e em seguida apague-a.Agradecemos sua cooperação.
(EN) This message may contain confidential or privileged information and its confidentiality is protected by law. If you are not the addressed or authorized person to receive this message, you must not use, copy, disclose or take any action based on it or any information herein. If you have received this message by mistake, please advise the sender immediately by replying the e-mail and then deleting it. Thank you for your cooperation.
Algumas questões estão omissas neste tutorial, mas é bom que vocês saibam: não é recomendado colocar as redes sociais na assinatura, exceção é para empresas que usem algumas destas plataformas para comunicação interna como o Skype ou Messenger.

A logomarca da empresa também deve estar exposta na assinatura, normalmente no lado esquerdo . Saiba que quando você coloca uma imagem em uma assinatura esta pode não ser lida por todas as plataformas de email, portanto, antes de colocar uma imagem, saiba que você corre este risco.

Abaixo, a minha assinatura para que lhe sirva de exemplo de como fazer. Mais uma vez, reforço, como não há um grande consenso no mundo corporativo, o que vale mesmo é o bom senso. Assinaturas concisas são a grande sacada, mas facilitar a vida do receptor de email facilita a comunicação e pode lhe poupar um bom tempo de trabalho.

A grande estrela da empresa é (ou deveria ser) o trabalho em equipe

Entender o que o seu colaborador espera de você é tão importante quanto o contrário. E isso faz toda a diferença no seu dia a dia no trabalho. Entender como funciona o trabalho em equipe, como se portam as pessoas quando expostas a pressão pelos prazos e como elas se comportam ao se depararem com um colega de trabalho pouco receptivo ao trabalho de equipe podem não ter impacto imediato na vida da empresa, mas no final são o que definem o sucesso ou não do seu negócio.

Para continuarmos esta discussão partamos do principio que todos farão o seu melhor para a empresa e neste melhor está o seu talento para o trabalho, a sua dedicação a empresa e claro, o trabalho em equipe. O trabalho em equipe, se permitem uma sugestão, deve ser a estrela da sua empresa.

Com isto em dia, você pode simplesmente dobrar esforços de uma hora para outra sem maiores problemas, você pode por exemplo abdicar de um colaborador que por motivos diversos teve que se ausentar da empresa por períodos pequenos ou para sempre, a locomotiva chamada produção não pode parar.

Tudo o que foi dito nas linhas acima parecem coisas corriqueiras, mas não é o que se vê no dia a dia das corporações. Pessoas melindradas, pessoas invejosas ou até mesmo inseguras com suas posições se esforçam em fazer a sua parte, que não falte e muito menos que não sobre tempo, porque usar o trabalho de um colega para algo que deveria ser seu parece tão absurdo quanto uma falta.

Cabe, portanto, aos gestores conduzir sua equipe de maneira a primar pela qualidade do trabalho e pelo trabalho em equipe, uma velha, porém certeira, frase diz que a equipe é a cara do gestor. Portanto, se na sua equipe há alguém mal educado, é porque o gestor o foi ou permitiu que isso acontecesse. Se a equipe prioriza a individualidade em detrimento da coletividade, a razão é a mesma.

Lembre-se: na individualidade vemos uma grande pessoa fazendo grandes feitos. Em grandes equipes, vemos grandes pessoas fazendo grandes feitos, então, do individual ao coletivo, quem ganha com a segunda opção é a sua empresa.

Erros comuns de comunicação nas empresas…

Se você acha que o principal motivo de “encrencas” no dia a dia das empresas é a competitividade, falta de promoção ou ainda os salários baixos ou altos (há inveja com o salário alto) você está errado: a falta de comunicação é a grande vilã das empresas.

Pessoas que deveriam manter a sintonia e focar os esforços em um objetivo comum acabam se desgastando com pequenas questões que só atrapalham, e acreditem, sim, tem um culpado, na sequencia, há dois ou três…

Para não complicar vamos a um exemplo prático:

Job era prestador de serviços da empresa XYZ, um dia Job é requisitado para efetuar uma tarefa, porém quem era a pessoa responsável por essa distribuição, Jandra não se sentia confortável nessa situação. Entendia que Job ganhava mais do que merecia, não fazia trabalhos tão bons quanto os dela e ainda por cima não tinha que ficar o dia todo aguentando o chefe do lado dele, então, todas as tarefas que Jandra passava para Job vinham como ordens mal humoradas, sem o briefing adequado e com uma má vontade aparente. Um dia Job se cansou dessa atitude de Jandra e reclamou para o chefe da empresa, que ao analisar os fatos acabou dando razão para Job, o que deixou Jandra trabalhando com ainda mais má vontade.

Como isto poderia ter sido evitado? Com um clara comunicação interna protocolar.

Todo o colaborador, e aí não importa o tamanho da empresa, deve respeitar regras de comunicação, das mais simples até “grandes momentos da comunicação”. Atender o telefone por exemplo, qual é o padrão da sua empresa? Todos tem que seguir esse padrão. E aí é para trabalho, aí é para envio de emails, tem até protocolo para discussão em reunião.

Levar para o lado pessoal, questões profissionais é algo reservado para os pouco preparados. Há um antigo texto que fala sobre a “árvore dos problemas”, o lugar, onde antes de chegar em casa, você deixa todos os seus problemas. No ambiente empresarial deve haver o “árvore dos problemas pessoais”, lá deve ser deixado todos os seus pensamentos, preconceitos, enfim, nada que tenha sua assinatura e não a assinatura da empresa não é bem vinda!

Se você não gosta da pessoa, do perfume da pessoa, se acha que ela é a maior “santinha do pau oco”, ou o perfume dela é do Paraguai, não importa. O que importa é quanto ela está afetando a rentabilidade da empresa, se ela está ou não dedicada com os projetos, como você já deve ter percebido, o que importa é a empresa.

Difícil? Claro que é. Mas é o que se espera de um profissional de alta performance, e é isso que os “maiorais” da empresa estarão analisando antes de renovar um contrato, dar uma promoção ou simplesmente não demitir.

Portanto, meu nobre, seja frio. Se discutiu pessoalmente com uma colega de trabalho hoje, esqueça amanhã! Mais cedo ou mais tarde você vai acabar precisando e vice e versa, quem perder essa briga do “correto”, vai acabar se dando mal.

Trabalhar motivado faz toda a diferença para você, para a empresa e para o cliente

Confúcio, um pensador chinês, disse certa vez: “Trabalhe em algo que você gosta e não terá que trabalhar um só dia na sua vida”. Bacana né? É no trabalho que colocamos os nossos talentos à disposição da sociedade, alí todo o tipo de atividade tem uma enorme importância, não importando quanto ganha, quanto se trabalha, se você faltar, pimba! Você fará falta e isto por sí só mostra quanto você é importante para a empresa e seus clientes.

Ideia ruim é ideia não dita! Há ideias que podem ser colocadas em prática imediatamente, há outras que serão colocadas em prática em um determinado tempo, e há outras que não serão utilizadas, não porque elas sejam ruins, não. Elas simplesmente não se adequam para determinada situação ou tempo.

Quem nunca ouviu a história da fábrica de creme dental que estava com problemas por enviar tubos vazios ao mercado? O gerente, preocupado com a imagem da empresa que estava sendo prejudicada pela falha, chamou engenheiros, técnicos e investiu muito dinheiro em um equipamento sofisticado para separar os tubos bons, dos ruins. Problema resolvido. Um dia, passeando pela fábrica percebeu que o caríssimo equipamento estava desligado, chamou o encarregado da linha de produção e perguntou o que estava acontecendo.

O encarregado contou que a máquina quebrou duas semanas depois da compra. Como não havia ninguém na fábrica que soubesse mexer com ela, preferiram deixa-la desligada. Como não queriam que a imagem da empresa saísse  prejudicada, tiveram uma ideia: colocaram um ventilador na esteira de produção, o vento, do ventilador de menos de 100 reais ,se encarregaria de separar os tubos.

Viu? Uma boa ideia não tem preço, tem criatividade. Trabalhar motivado, concentrar-se na solução e não nos problemas são chaves para o seu sucesso profissional. E aí, qual é a sua ideia?

Inveja no trabalho? Inveja no trabalho?

Ok, ok, admito que o título te levou ao erro como se quando chegasse ao final desta leitura encontrasse uma resposta, mas não é o caso aqui, me desculpe. Dito isto vamos ao trabalho.

A inveja é aquela coisa que te leva à loucura, ou que te deixa para baixo, ou que nos piores casos te leva a pedir demissão só para não conviver com aquela pessoa. E para te deixar ainda mais confuso há dois tipos de inveja: a neutra e a que quer te derrubar.

A neutra é tranquila, todo mundo sente, todo mundo convive com ela. É aquele sentimento que você tem ou que a pessoa que trabalha com você sente com o seu sucesso. Ela quer ter o mesmo sucesso com você, mas ok, não faz nada contra você, não mente sobre você, no máximo faz uma fofoquinha na hora do café dizendo que você está saindo com alguém para ter aquele cargo.

Agora, a inveja que quer te derrubar, prepare-se, você terá problemas. No filme A Inveja Mata, essa prática é, de maneira caricata, colocada em evidência. Para o invejoso não basta o sucesso dele, ele quer ver também o seu fracasso. A sorte é que na maioria das vezes o invejoso é infinitamente incompetente. Ele não tem tempo para estudar, entender o projeto ou mesmo prestar atenção em uma reunião porque ele está prestando atenção em você. Ele quer saber o que você está falando para criticar depois. O invejoso está pensando em que loja da esquina você comprou aquela roupa cafona, se for de marca pensa que é imitação.

O invejoso quer te derrubar não para pegar o seu lugar, ele não se importa com isso, ele quer te derrubar simplesmente porque não aguenta o seu sucesso. Não importa se você tem o mesmo cargo ou o mesmo salário do invejoso, ele não pode ver você sorrir, ele não pode ver você sendo elogiado. O invejoso é assim, é a lei do quanto pior, melhor.

Depois de algum tempo um dos dois sempre vence a batalha, ou você porque cresceu na empresa e teve a chance de demitir a pessoa que puxa toda a equipe para baixo, ou o invejo que de tanto te atormentar se obrigou a enviar centenas de currículos para mudar de emprego ou simplesmente pediu a conta. Aí o invejoso vai começar a invejar o seu substituto.

Identificar o invejoso não é fácil, e agora a bomba, alguns nem sabem que são invejosos ou que está fazendo mal para você, isso é fato e torna o todo ainda pior. Mas algumas diquinhas podem ser levadas em consideração na tentativa de identificar o invejoso perto de você:

• Ele nunca te diz nada ruim quando você pergunta, mas sempre que pode faz um comentário depreciativo a seu respeito para os outros, na sua frente ou não.
• O invejoso não sabe a diferença entre uma crítica construtiva e uma destrutiva, você simplesmente irrita ele e acabou.
• Para identificar o invejoso conte a ele algum fato pitoresco da sua vida pessoal tipo uma viagem para algum lugar exótico, se ele contar para você como não gosta disso, como jamais faria tal viagem… Cuidado.

Volto a reforçar: o bom invejoso existe sim. Ele quer ser tão bom, ter tanto sucesso quanto você. Quer ter o seu carro, a sua casa, ou até mesmo uma família como a sua, mas ele não se importa se você tenha também, ele apenas quer e para isso ele vai trabalhar e não te sacanear.