Manual de instruções para esquerda e direita: Como não ser manipulado?

Ladys and Gentlemans, é receita de bolo. Só seguir.
– Ah, mas é muito difícil.
– Claro que é, se não fosse não teríamos tanta gente manipulada.

– Ah, mesmo que eu não seja, meu vizinho, amigo, filho, tio, esposa, marido, colega de trabalho será.
– Problema dele.

– Ah, mas vai rolar muita discussão.
– Pese. Vale a pena a companhia dessa pessoa? Se sim, não discuta, ouça, pergunte se ele quer ouvir outro ponto de vista. Se ele disser sim, fale, se ele começar a interromper com as “verdades” dele, mude de assunto e fale sobre algo que seja um pensamento uníssono entre vocês, algo como passas no arroz, o atacante do seu time ou a certeza que a sua sogra não é uma boa pessoa.

Tá, vamos lá, para não ser manipulado, é importante desenvolver habilidades críticas de pensamento e aprender a analisar as informações de forma objetiva. Isso inclui:

  1. Verificar a fonte: Certifique-se de que a informação vem de uma fonte confiável antes de acreditar nela.
  2. Analisar as intenções: Pense sobre por que alguém poderia querer manipulá-lo e busque informações adicionais para obter uma visão mais completa.
  3. Considere outros pontos de vista: Não se limite a apenas uma perspectiva. Busque fontes e opiniões diferentes para obter uma compreensão mais ampla do assunto.
  4. Seja cético: Desconfie de tudo o que parece muito bom para ser verdade e questione as informações que recebe.
  5. Mantenha-se informado: Mantenha-se atualizado com as últimas notícias e tendências, para que possa identificar manipulações e mentiras.
  6. Converse com outras pessoas: Compartilhe e discuta as informações com outras pessoas para obter uma visão mais ampla e outras perspectivas.

Mudar as perguntas, essa é a chave da gratidão.

O enredo é invariavelmente o mesmo: você nasce, segue seus pais em costumes e cultura, até que resolve o que fazer da vida e, segue o fluxo ou o muda totalmente. Lembro de ter lido em um livro, juro pra vocês que não lembro o nome, mas era de um marqueteiro político que um dia esteve envolvido com a Operação Lava Jato, enfim, ele contava que quando era criança sua mãe acordava ele e seus irmãos às 3h da manhã para a faxina da madrugada. O que para nós, parece estranho, para ele sempre foi o normal. Até que um dia, ele descobriu ao dormir na casa de um amiguinho que, lá, não havia a faxina da madrugada, um mundo se abriu.

Ok, nem todos nós fomos “abençoados” com a faxina da madrugada, mas algo que 99% das pessoas tem em comum é o foco e, infelizmente, ele está no problema. Normalmente, quando algo sai do nosso controle perguntamos:

– O que aconteceu?
– O que há de errado aqui?

Assim, desde cedo, como uma consequência não intencional,  aprendemos a focar no negativo, então vemos continuamente o negativo. Isso faz com que pessoas objetivamente muito bem-sucedidas não fiquem totalmente satisfeitas com suas vidas, com elas mesmas etc.

Se você duvida disso, dessa força “estranha” que jogamos para o universo, faça um teste:

Separe dois vasos e plante feijões ou uma muda qualquer em cada um deles. Separe-os fisicamente. Diariamente vá até um dos vasos e diga apenas elogios, “como você está crescendo forte”, “como seu verde parece saudável”, “como uma planta tão linda pode vir de um broto tão pequeno?!” Na outra planta, apenas critique. Depois de 30 dias, veja o resultado. (Eu fiz isso muitas vezes. E sempre funcionou!)

Eu sei, eu sei. Não perece nada científico, mas funciona, dá certo. Funciona com planta, funciona com gente. Pessoas, amigos, parentes, funcionários incentivados dão mais, se saem muito melhor que os apenas criticados.

Então, como podemos aproveitar esse conhecimento para gerar um bom sentimento em nós mesmos? Fazemos a pergunta certa:

“O que há de bom nesta situação?”
“O que há de bom neste membro da equipe?”
“O que há de bom na minha empresa?”
“O que há de bom na minha vida?”
Ou preenchemos a declaração certeira: “Sou grato por ________.”

Faça disso uma prática diária. Eu faço isso todas as manhãs. Uma boa dica para se lembrar de fazer isso é criar um gatilho, algo que apenas olhando você tome a ação.

Um gatilho fácil, neste caso, é um pedaço de papel no banheiro com a palavra gratidão ou apenas escrito “lembre”. Ao vê-lo todas as manhãs, diga a frase “Sou grato por __” cinco vezes com um final diferente a cada vez. (Você não precisa dizer isso em voz alta; você pode dizer isso em sua mente.) Usar um gatilho permite que você crie um hábito facilmente.

Se você fizer essa prática de gratidão regularmente (não se preocupe se perder dias aqui e ali), sua visão de sua vida e de você começará a mudar para melhor. E logo depois, você começará a ter um desempenho melhor na vida.

Ao fazer isso, não significa que de repente você vai ignorar todas as áreas de sua vida ou de sua empresa que precisam de melhorias. Exatamente o oposto. Significa apenas que você trará uma atitude de alegria em vez de desespero ao abordar essas áreas. A vida e a construção de uma empresa não precisam ser complicadas ou dolorosas. A gratidão diária nos ajuda a perceber isso.

Autofagia – complexo de vira-latas – temos!

Se Nelson Rodrigues soubesse que uma crônica de futebol representaria tanto o brasileiro médio, talvez nem tivesse escrito.
A frase é um espelho de nós mesmos.
Isso vale para qualquer coisa,
Entenda: qualquer coisa.

Não se trata de ser verdade ou não.
Trata-se de se entender pior.

Não prometo isso porque PODE ser mentira.
Não escrevo isso porque PODE, QUEM SABE, TALVEZ, ser mal interpretado.
Não faço porque alguém PODE não gostar.

A libertação da autofagia cobra seu preço.
Ser confiante que o que você está fazendo é o certo, também.

A mesma vida.
A mesma grama.
O mesmo mundo, é igual.
O seu pode ser pior ou melhor.
Depende a que se destina.

Não se entenda como pior.
Busque ser o melhor.
E ofereça, sempre o melhor que lhe couber.

*A ilustração é deste site, não consegui encontrar o autor.
https://www.justificando.com/2019/02/05/a-autofagia-da-democracia/

Você não precisa de ninguém em partes

Você já deve ter ouvido.
Você não precisa de ninguém.

Em partes, é verdade.
Em todo, não é.

Então, por favor. Se ajude.
Ajude a você mesmo a ser ajudado.

Tire a arrogância inata de que você tudo sabe, de que você é o melhor em tudo aquilo que faz.
Não é.
Ninguém é.

Existem vitórias pontuais.
Você pontualmente é melhor que alguém.

Pontualmente esse alguém será melhor que você.
Esse é o ciclo.

Ninguém vence sempre.
Ninguém perde sempre.

Então, tome coragem, pessoa.
Seja a melhor versão de você mesmo.

Se dedique.
Se for perder, perca com o coração cheio e o fôlego vazio.
Perca sabendo que entregou tudo.

Pare de patinar no mesmo lugar.
Pare de acelerar quando é hora de parar e de parar quando é hora de partir.

Entenda de uma vez por todas.
Você não precisa de ninguém em partes.
Você precisa de todos no todo.

Nós não gostamos de concordar em discordar.

Eu acho.
Você acha.
Eu gosto.
Você não gosta.

É simples, claro.
Mas não se aplica.

Nós não gostamos de concordar em discordar.
Nós gostamos de grupo ou de confronto.

Eu contra vocês, vocês estão errados.
Não há discussão.

Os traumas se somam.
Uma família já dividida entre A e B.
Vê o “A” se dividir também, A raiz, A traído.

Tal qual um casal que se separa e os filhos não sabem quem apoiam.
Eles sempre foram um. Eles sempre foram juntos.
Agora preciso escolher? Não posso simplesmente amar os dois?

Não. Não pode!
Nós não gostamos de concordar em discordar.

Pouco importa o lado que você escolha.
Tudo está rachado.

Ah, e sabe aquele bicho papão que você queria tanto evitar?
Bom, ele se espreita para aproveitar a brecha que foi aberta.

Vamos nos unir para combater?
Não. Nós não gostamos de concordar em discordar…

Os diferentes não podem ser tratados como iguais

Ela chegou.
Não pediu licença, foi se assentando e pedindo os melhores lugares.
Não dá para dizer que a gente não sabia, ela se anunciou durante a viagem.
Mas, né… a gente sempre pensa que acontece somente com os outros.

Hoje eles dizem:
Fique em casa!
Hoje, julga-se quem não fica em casa!

Fácil.
Assim como o amor não passa fome,
A democracia também não.

Ficar em casa dividindo 4 pessoas em 10 cômodos, é uma coisa.
Ficar em casa dividindo 10 pessoas em 2 cômodos, é outra.

Ficar em casa?
Salvar vidas? De quem?

A democracia não passa fome.
Alguém precisa ser culpado.

Quem?
Candidatos não faltam.
O meu, eu já digo.
A falta de bom senso.

A democracia, não passa fome.
Fome.

Se estamos perdidos, qualquer caminho serve

A verdade é só uma:
Estamos perdidos. Não vemos o mundo logo ali, na frente.

Não sabemos exatamente se há um precipício ou um jardim com flores em que todos sorriem bebendo Margueritas.
Estamos perdidos.

Fica difícil entender qual é o melhor caminho.
Cada um enxerga com a sua lenta a sua própria crise.

Somos convidados a nos reinventar.
Somos convidados a fazer diferente o que antes dava certo.
Somos convidados a repensar.

Mas como?
O prato bate. A fome bate. O trabalho some.
As pessoas pedem.

Quando uma doença vira uma bandeira, há algo errado.
Quando um remédio torna-se um mantra de salvação, há algo errado.

Mas a vida não é binômia, não é claro ou escuro, é multicolorida.
Então, se estamos perdidos, sejamos claros:
Qualquer caminho serve.
O destino final é que vai definir se acertamos ou não.

Torçamos!

E assim 2019 se foi, obrigado!

Em todos os finais de ano a gente fala sobre a genialidade da quebra do tempo, em como é sensacional essa ideia de parar tudo e “começar” outra vez como se nada tivesse acontecido no passado. E, é genial mesmo!

2019 foi um ano superlativo. Tudo foi intenso. Quem mergulhou em crise, mergulhou para valer. Quem cresceu, cresceu para valer e duas palavras foram essenciais neste ano: coragem e gratidão.

Coragem

Foi preciso buscar, sair da tal zona de conforto, foi preciso buscar novos meios de fazer coisas diferentes, novos meios de se buscar o incerto e apostar. Foi preciso coragem para contratar e demitir. Foi preciso coragem para colocar novos produtos na praça sem saber se o rumo da economia iria mudar a cada novo tweet. Você fez a mesma coisa por muitos anos e, mesmo em anos de crise, passou incólume, mas, desta vez, as coisas mudaram. Nada é mais como foi e continuará não sendo.

Gratidão

Também foi necessário ser grato por diferentes coisas, de diferentes maneiras. Muitos mentores, palestrantes do mundo nos disseram que era preciso ser grato até pelos perrengues, pelas coisas ruins, pois a gratidão à elas nos levariam a cosias muito melhores para sermos gratos.

Por exemplo, você perdeu o seu maior cliente, aquele que bancava grande parte do seu faturamento.
A sua reação deveria ser: Obrigado.
Obrigado porque ao perder seu maior cliente você irá se atentar ainda mais aos processos, aos custos, ao modo de entrega, você irá buscar com mais afinco outras contas para cobrir aquela. Ao abrir muitas frentes, você passa a ter muitas possibilidades, isso é matemático.

Em 2019 bati alguns recordes pessoais:

Li
Li 32 livros (a maioria bons livros – eu não desisto de um livro)
Sou pai de duas crianças e marido de uma mulher, e administro uma empresa, e preciso dormir e comer…
Enfim, para que eu pudesse ler tanto certamente alguém me ajudou, agradeço muito minha mulher, minha mãe, meus colegas de trabalho.
Pode parecer ridículo, mas a gente precisa ser grato em tudo, não só quando coisas grandiosas acontecem, é a partir dos pequenos atos que se constroem grandes coisas.

Meditei
Não sou o exemplo da concentração, mas tentei.
Foram 89 vezes no ano.
Usei meu tempo no PróVida.
Usei aplicativos (recomendo o da Vivo)
Usei o Youtube (recomendo o Canal Yoga Mudra)

Exercitei
Não curti. Não gosto.
Foram 182 dias de 25 minutos cada de esteira.
Ainda me pergunto qual é o meu defeito, pois não gosto.
Não sinto falta.
Mas é necessário.
Não quero morrer cedo.
E antes que falem, sim, procurei algo que eu gostasse, não encontrei.

Comecei
Voltei aos bons tempos de rádio com o podcast.
Encontrei no amigo Geison Vendramin o parceiro da empreitada.
O Pior do Brasileiro se propôs a discutir a gente.
Foram 40 episódios.

E fiz um monte de outras coisas que não lembro, e outras básicas.

Kg emagrecidos – 0kg
Maratonas disputadas – 0
Novos amigos – 4
Viagens – 2
Casamentos – 2
Formaturas – 2
Palestras – 12
Brigas por política – 0
Amigos que me decepcionaram – 4
Amigos que eu decepcionei – não me contaram
X sem gasolina – 1
X na oficina – 4
X no hospital – 0
Livros escritos – 1

O ano se apresentou e a gente o usou conforme possível.
Tomara que em 2020 as oportunidades apareçam e a partir daí consigamos conquistar, muito mais!

Christopher Robin Um Reencontro Inesquecível nos ensina sobre a vida e sobre os negócios.

Os que me seguem por aqui já perceberam que amo filmes e, gosto ainda mais de fazer paralelos com a nossa vida, profissional ou pessoal. E hoje, quero indicar para vocês, Christopher Robin, Um Reencontro Inesquecível. Não, não se trata de um filme infantil. Também não é um filme água com açúcar. É um filme forte, profundo e cheio de questionamentos.

A história começa com a despedida do pequeno Christopher da Floresta dos Cem Acres e sua promessa de jamais esquecer seus amiguinhos.

Logo em seguida encontramos com o adulto Christopher, chefe de departamento, cheio de responsabilidades, sem tempo para a família, sem saída e com uma missão: demitir metade do seu departamento, quem escolher?

Não, não vou dar mais spoilers, você precisa assistir esse filme. Vamos apenas nos questionar juntos.

A árvore sempre está onde deveria estar

A árvore aqui é uma metáfora para a saída, para os acontecimentos que nos desafiam ao longo da vida. Alguns destes desafios nos levam invariavelmente a pergunta: por que eu? Então, as dificuldades sempre aparecem por um motivo específico? Querem nos fazer entender algo? Precisamos realmente passar por aquilo?

Muitas vezes, em nossa vida profissional, somos desafiados por situações que nos parecem sempre injustas. Perder um grande cliente, perder um ótimo colaborador, o sistema que sempre foi confiável passa a falhar. Difícil explicar, fácil cair para o lado holístico da explicação, mas o fato é uno: com estas dificuldades, crescemos, aprendemos, e até mesmo, simplesmente, mudamos o caminho.

As pessoas dizem que nada é impossível, mas eu faço nada todos os dias.

Fazer nada todos os dias, fazer o impossível todos os dias. Isso é a síntese de nossa vida profissional, principalmente se você é empreendedor.

Quantas vezes você deu duro, resolveu problemas, encontrou soluções, prospectou, vendeu, enfim… e no final do dia teve aquela sensação de que não fez nada? Vamos pensar da seguinte maneira:

Você pegou um dia vazio e deixou ele cheio de possibilidades. Você criou do nada o muito. Você fez sim, o impossível, apesar de pensar que fez, nada.

Que dia é ?

É hoje!

Ah, hoje… meu dia favorito!

Talvez esse seja a reflexão mais impressionante de todo o filme. HOJE. Não, amanhã, principalmente, não, ONTEM. HOJE.

O hoje é uma oportunidade única que temos de fazer tudo absolutamente igual ou tudo diferente, não vai se repetir. É uma oportunidade. Claro, não é uma ode ao dane-se! Não. É uma convocação ao “você pode fazer diferente”. É algo que diz que tudo de ruim que ocorreu ontem pertence ao ontem, pode ecoar no hoje ou até mesmo no amanhã, mas ainda assim pertence ao passado.

Faça. Acredite. Busque. Decisões difíceis todos temos que tomar dia a dia. Demitir ou Contratar? Bonificar ou Descontar? Enfrentar ou Ceder? Casar ou Separar? Enfim, decisões, todos as tomamos, todos temos desafios, e, apesar de você pensar que o mundo só dita a você as regras mais rígidas, não, não é assim.

Uma sugestão muito especial e espero que você a aceite. Assista com o coração leve, assista sem o preconceito de assistir um “filme” infantil (que repito, não é ) e, acredite, um urso amarelo, sujo e lerdo vai te dar grandes lições de vida.

Alexandre Frota fez pornô, e sua empresa pode aprender com ele.

Alexandre Frota é um exímio representante do Brasil. Veio do nada, teve um sucesso danado, trabalhou na maior empresa de comunicação do Brasil, flertou e namorou com as principais celebridades, até que um dia, culpa de suas escolhas, caiu.

Seguiu sendo polêmico, seguiu sendo famoso, mas naquela época ser famoso e polêmico fora da televisão não dava dinheiro, não havia redes sociais, só havia um nicho, um único lugar em que Frota poderia usar a fama, no obscuro mundo do pornô.

Imagino eu que se perguntassem à Frota se ele queria fazer pornô ou seguir trabalhando em uma grande rede, escolheria a primeira opção. Mas não foi isso que aconteceu, o convite não veio e ele ainda tinha contas a pagar.

E aqui vale algumas ponderações;

  • Não estou defendendo ou atacando Frota, não tenho nada com isso, se eu não gosto de pornô, não assisto, simples.
  • O fato dele fazer pornô não torna obrigatório que eu assista um pornô.
  • Frota é maior de idade e faz o que quer da vida.

Fez e tá feito.

Mas, cá estamos nós em pleno século 21, e as redes sociais abrem um mundo de possibilidades para quem é famoso e polêmico. Frota se reinventou. Virou porta voz de um nicho da sociedade que, acreditem, clamava pela volta dos bons costumes. Usou seu dedo, desta vez, para apontar os erros. Escolheu um lado e lutou. Virou candidato, venceu.

No momento em que escrevo este texto Frota foi expulso do seu partido político porque, de novo acreditem, era uma voz contrária aos desmandos e as pérolas ditas. Frota se tornou uma voz consciente na loucura que se tornou a nossa política.

Frota é o retrato de nós mesmos, sempre se reinventa. Assim é também nas empresas, você sempre precisa se reinventar. Não, não é necessário fazer pornô, se acalme, mas, insisto, é preciso se reinventar.

Um produto hoje distante pode se tornar a sua vitrine principal. Um funcionário que estava de lado pode se revelar um vento de inovação.

Todos passamos por momentos difíceis, fizemos trabalhos que não gostamos e muitas vezes tivemos que encarar situações desagradáveis aos olhos comuns, mas só nós sabemos aonde cada calo aperta, a cada situação uma decisão, nem sempre fácil, mas necessária.

Então, por mais que o seu preconceito faça a frase seguinte parecer estranha, sempre que a situação parecer ruim, lembre do Frota, ele se reinventou, venceu, perdeu, e conseguiu dar a volta por cima. Você, também pode.

Importa para onde estamos indo?

Eu sei, parece uma pergunta tola. Mas ela importa. Assim, como também deveria importar a pergunta desse texto. Importa para onde estamos indo? Parece que não importa não. Perdemos totalmente a a visão do todo, só vamos, tipo manada, comprovando todos os dias as mais velhas pegadinhas em que um segue o outro sem saber o motivo, assim somos nós, humanidade atualmente. Estamos sempre esperando um milagre.

Sabemos, já sabemos, ninguém mais precisa estudar ou precisa de mais tempo para comprovar que estamos destruindo o planeta, mas o que fazemos a esse respeito. Só vamos. Desfazemos acordos, criticamos quem critica essa ruptura, caminhamos para a extinção do planeta, mas seguimos indo.

Estamos cansados de saber em que tipo de políticos devemos ou não confiar, em que tipo de discurso devemos ou não confiar, quão perigosas são as arbitrariedades, mas ainda assim, clamamos por elas. Buscamos por elas, estamos apenas indo.

Estamos fartos em ouvir sobre fake news, sobre os perigos dela para a vida de pessoas comuns como eu e você e sobre a vida de toda uma nação, mas, desde que nos interesse, seguimos compartilhando fake news como se não houvesse amanhã, como se não houvesse consequências, apenas seguimos.

Recentemente passamos por muitas provas, derrubamos uma presidente, veio o vice e nos calamos sobre a corrupção dele, como se ela fosse menor que a de sua antecessora, dizemos, talvez para nos sentirmos bem conosco mesmo que também somos contra ele, mas nada, absolutamente nada fizemos a esse respeito. Quando os preços dos combustíveis começaram a disparar, nada fizemos, somente reclamamos em redes sociais. Quando uma greve dos caminhoneiros veio, apoiamos como se houvéssemos encontrado a tábua de salvação. Bastou acabar a gasolina (ou a chicória) acabar que com ela foi o nosso apoio.

Agora, de verdade, importa para onde estamos indo?

Deveria. Mas lá no fundo do nosso coração, não importa não. Queremos apenas ficarmos quietinhos em nossa zona de conforto, queremos ter um trabalhinho que nos dê uma salário no final do mês e uma leve esperança de melhora um dia, quem sabe, na vida. Queremos também que nossa opinião valha sobre todas as outras, pois, provavelmente sabemos muito mais que outros, temos a resposta e o histórico para todos as questões do mundo.

Na verdade, e de verdade, só importa para onde estamos indo se estivermos indo para onde achamos que é o caminho certo. E esse é o fim, ou ao menos é o começo dele. Na onde de # vale algumas para nossa reflexão:

#somostodoshipocritas
#somostodosegoistas
#somostodosgenios
#somostodosapenasnós

A alegria genuína

Ver a alegria genuína de alguém é algo sublime, divino e extremamente emocionante. O brilho no olhar. O sorriso, o choro sincero. Tudo isso faz a gente ter certeza de que sim, há algo mais, há humanidade, nós podemos ser muito melhores do que nos apresentamos. O exemplo da menina Rinah, de Macapá é um dos grandes exemplos. Um bolo, era isso que ele queria. Foi isso que ela pediu. A situação tava difícil e o valor do bolo iria fazer diferença, mas junta aqui, empresta ali e saiu até um cachorro quente com refrigerante e Rinah chorou.

Chorou o choro sincero da vida, daquilo que queremos e conseguimos. O choro de não se sentir sozinho. O choro de alegria, o choro bom, o choro gostoso, o choro da felicidade.

É assim também com trabalho voluntário, quando você não recebe nada em troca e acaba recebendo muito mais do que deu. Recebe humanidade. Recebe amor. Não dá para medir, não dá para nem mesmo para contar aos demais.

Quando você presenciar um momento destes, contemple-o. Ele é único. Você pode não ter outra oportunidade. E não pense que eles só aparecem na dificuldade, não. Ele aparece no abraço sincero, no presente de natal conquistado, ao ouvir a voz de quem se ama. Ele está lá, basta você baixar a tela do celular e ver. Simples assim.

Quem quiser ler a história da menina Rinah, clica aqui

E quem quiser ver outro momento genuíno dá uma olhada nesse vídeo aqui de pessoas ouvindo pela primeira vez

Devo aceitar ou ficar em um trabalho só pelo dinheiro?

Resposta esperada: SIM. Resposta pronta: Não. Resposta certa: você quem sabe.

Cada um de nós sabe exatamente onde aperta nosso sapato, cada um de nós sabe o que acontece quando chega o final do mês e não há dinheiro em casa, quando a conta está estourada ou em tempos de Whats o seu telefone não para de tocar com cobradores na sua cola. Mas, e sempre tem o bendito “mas”, estamos falando de vida, de futuro.

Diz o velho ditado, com procedência indefinida:

Trabalhe em algo que ama e não trabalhará um só dia na sua vida.

Será? Trabalhar em algo que amo me trará a garantia que não terei ninguém nesse trabalho querendo puxar o tapete? Não terei as pressões normais por metas que afetam o mundo corporativo dia a dia? Não seremos obrigados a aguentar chefes, patrões, semi-deuses que só fazem transformar o trabalho em algo penoso? Sério?

Sabemos que não é verdade. Não importa o que você faça, não importa quanto você ame ou tenha se esforçado para alcançar sua colocação, sempre haverão dias bons e dias ruins. Compare com um casamento. Não importa quanto vocês se amem, haverá discordância, haverá quebra-pau, normal.

Agora, ainda comparando com relacionamentos, a história é conhecida: não tinham nada em comum, mal se conheciam, mas por alguma trama do destino começaram a se encontrar, compartilhar tempo e de repente, assim, como quem não quer nada, surgiu uma amizade profunda, que virou namoro, que virou cumplicidade, que virou amor, que virou paixão. Já ouviu histórias assim, não?

Agora, pensa, se você nunca trabalhar em algo fora da sua zona de conforto jamais terá a oportunidade de se apaixonar por algo diferente. Jamais poderá namorar um novo modo de fazer as coisas. Quem sabe você seja muito bom em algo, mas a convivência com o pai que é médico, com a mãe que é dentista ou com o irmão mais velho que está estudando medicina fecha seus olhos para o verdadeiro talento. Quem sabe?!

Então, respondendo a pergunta que abre esse texto: Não.

Mas você deve sim, aceitar trabalhar em algo fora do que normalmente procura pelo desafio, pela vida, por tudo o que pode trazer de bom para você, e sim, você pode usar o dinheiro sem culpa.
Isso não quer dizer que você deva abandonar seus sonhos, mas quem sabe, usando esse outro trabalho como uma estrada para chegar até lá, você não encontra outro no meio do caminho. Partiu caminhar?!

As portas que deixamos abertas

Portas AbertasHoje estamos na posição X na empresa Y com salário Z e com colegas diversos e de diversos setores, nada mais comum, nada mais randômico. Porém, e ah… o que seria do mundo sem estes “poréns”… neste momento esquecemos que tudo se trata de algo passageiro e tratamos o efêmero como eterno e nos sentimos os reis.

Algumas vezes há desrespeito com relação as pessoas que ocupam, naquele momento – enfatizo, posições menores na hierarquia da empresa, há desrespeito com fornecedores tanto em negociação como em coisas básicas como a própria educação.

Mas o que parecia eterno assume sua posição de efêmero e aí vamos ver o que de fato deixamos plantado pelo caminho. Boas sementes com bons contatos que irão reconhecer nosso esforço e competência e portanto nos ajudarão nessa jornada, ou somente plantamos ervas daninhas?

Se o seu caso for o segundo, sempre haverá chance de, a partir de agora, fazer diferente, fazer mais e melhor. O que passou, passou e cabe a você tentar aparar o máximo de arestas possíveis. Uma dica, encontre-se em uma posição consolidada para não parecer que o seu desejo sincero de mudar as coisas e o modo como elas se apresentaram seja apenas aparente e interesseiro.

Mas, o mais importante: queira verdadeiramente aparar as arestas.

Todos já ouvimos que a faxineira que limpa o centro cirúrgico é tão ou mais importante que o médico que salva vidas na sala de cirurgia, mas de fato: quantas vezes você levou isso a sério? Quantas vezes você se colocou na posição que é sua de direito, a de igual?
Todos nós, não importando raça, credo, cor, idade, profissão, posição social ou quaisquer outras classificações você quiser dar, somos feitos a partir da mesma coisa, móleculas que juntas formam essa massa que costumamos chamar de corpo humano, todo o resto é diferença construída pelo homem a partir do que foi submetido e das escolhas que ele fez a partir desta submissão.

Então, antes de destilar toda a sua superioridade frente aos demais lembre-se que assim como a roda gigante, o fato de estar no topo, não garante que você irá por lá permanecer.

Respeite a si mesmo, seu trabalho e seu talento

Respeite seu trabalhoEntenda ao ler esse texto entenda que: algumas pessoas simplesmente não te respeitam. Não importa se você é bom no que faz, não importa se você paga seus impostos direitinho ou é uma pessoa de família exemplar, elas não te respeitam. Já se perguntou por quê?

Porque você se posicionou assim. A resposta, apesar de dura é real. Durante algum tempo, em episódios específicos e quem sabe, usando de muletas as desculpas da vida como “preciso desse cliente”, “não posso perder esse dinheiro” ou ainda a mais popular de todas: “Ele é gente boa!”, as pessoas foram entendendo que você tem o valor que elas acham que você tem. Foram entendendo que apesar de você fazer tudo certinho e muitas vezes, bem acima do acordado, você não está no mesmo patamar das pessoas que cobram o que devem por seu trabalho. Em grosso modo, elas, as que cobram o que devem, viraram meta e você virou realidade.

Os que odeiam são admiradores secretos que não entendem porque tantos te amam.
Paulo Coelho.

E de novo, não trata-se da qualidade do seu trabalho ou do seu atendimento, aqui tratamos do modo como você se posicionou e principalmente: coragem. Não estou fazendo um discurso difuso para dizer que você fez tudo errado, afinal, só você sabe o tamanho do seu aperto, agora, se você tem certeza que é um profissional diferenciado, que se coloca nos melhores patamares, é preciso coragem para enfrentar agora águas revoltas para depois poder navegar em mares mais tranquilos.

Tudo isso é diferente de negociação, bem diferente aliás. Negociação são duas partes tentando encontrar um meio do caminho entre duas ambições, não há favores, há duas partes que tem coisas diferentes a oferecer. Negociação não é você acertar A e esperar AB, também não é você pagar X e cobrar pelo alfabeto inteiro. Não é. Isso é falta de respeito, de valorização e é aí que você precisa se posicionar, e sim, você pode perder o cliente por isso. E sim, você pode passar por perrengues financeiros, e sim, você chegar muito perto de desistir, mas não vai. Porque você sabe quão bom é, e que passará por mais essa.

Muitas das derrotas da vida acontecem quando as pessoas não percebem o quão perto estão quando desistem.
Thomas Edison

As relações comerciais precisam ser maduras, sem medos ou receios, elas precisam se basear na relação ganha-ganha, quando um destes elos se quebra, evidentemente haverão sequelas, mas só para aqueles que permitirem sequelas. Como diz a música, levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima. Isso vale para tudo, incluindo as negociações.

Pense: não há vencedores em uma negociação, há acordos bem fechados!

Quando chegar a hora, a coragem tem que falar mais alto

15962182-een-tegen-allenÉ sempre muito interessante, vivemos reclamando da falta de oportunidades, de como as pessoas tem ou não sorte na vida. Mas e quando chegar a hora, você estará preparado? Terá coragem para fazer o que é preciso ser feito? Conseguirá entender o próximo passo a ser dado?  Pois é, muitas vezes nos falta o culhão, a coragem de assumir as mudanças resultantes de nossas ações. Ok, já falei aqui que muitas vezes não sabemos a decisão que estamos tomando, mas muitas sabemos e queremos o resultado que ele apresenta, porém é sempre importante estar atento: sacrifícios são necessários e eles serão o termo orientador do sucesso ou não da ação.

Vamos aos exemplos, eles são sempre importantes para o fácil entendimento das ações.

Você está insatisfeito com sua casa, seu carro, enfim, com algum bem material, aí você se movimenta, procura outras opções, visita, vê, enfim…e aí chega a hora. Você encontrou o imóvel certo, no local certo, e aí vem os “mas” da vida….

– mas preciso fazer a mudança
– mas será que será possível fazer mudança utilizando os mesmos móveis
– será que vou gostar dos vizinhos…
– mas será que não vale a pena ficar por aqui mesmo?

E aí você vai se perdendo nos “mas” da vida. Mas pensa em algo maior, pensa em algo como a fusão de uma empresa… vamos lá, mais um exemplo:

Seu objetivo master era fazer o que gosta e ficar rico com isso, nada mais natural, aí você trabalha duro, monta uma empresa bacana, porém, esta te consome muito tempo, aí chega alguém mais motivado com você e faz a proposta, quer comprar a sua empresa, você…

– mas será que vendo, o que vou fazer depois…
– e os empregados, são meus amigos e certamente serão demitidos…
– e se eu continuar a trabalhar, será que não consigo fazer tanto dinheiro quanto este comprador?

E os “mas” da vida consomem você novamente.

Pequenas ou grandes mudanças carecem de coragem, carecem que você assuma riscos, e que entenda que nem todos vão ficar felizes com a decisão que tomar, e ainda assim, você terá que tomar tais decisões. Sem nenhum mas.

O dia que me tornei fã de Michel Teló

imagem_release_901068Como todos os incautos que me acompanham aqui no Blog sabem, sou caipira de Mandirituba, ou seja, ouço música sertaneja, dito isto, vale igualmente ressaltar, que Michel Teló não está em nenhuma das minhas playlists, porém ignorar sua existência e sucesso é ao mesmo tempo desconhecimento com música e com fatos do mundo, afinal o cidadão colocou até o Presidente Obama para dançar com o hit, “Ai se eu Te Pego”

Enfim, caí na chamada para o show Bem Sertanejo, um musical que se propõe a apresentar a história da música sertaneja, e após assistir esse espetáculo de aproximadamente 3h tornei-me fã de Michel Teló, sem necessariamente colocá-lo em minha humilde playlist. O espetáculo faz jus ao nome, é um espetáculo, um elenco enorme que através de intervenções leves, simples e piadas pitorescas aborda a história do brasil, o aparecimento dos bandeirantes, a escravidão do negro e do índio e o surgimento desse chamado sertanejo na história e como isso se tornou o sucesso que é hoje. Mas o espetáculo não é meu ponto, ele é ótimo, se tiver oportunidade assista, mas não é o centro deste texto, o centro é Teló.

Michel Teló é um astro, arrasta multidões por onde vai, seus shows lotam todas as datas em que se apresenta, mas lá estava ele sendo chamariz para um espetáculo de teatro, tem toda cara de show, de caça níquel, de alguém que apesar do elenco irá se mostrar como superior a todos, mas não foi isso que assisti, aliás muito pelo contrário. Assisti “mais um”, e isso é ótimo. Ele, em momento nenhum do show se mostrou superior aos demais integrantes do musical, que diga-se, cantavam absurdamente bem, daquelas vozes que emocionam ao se ouvir. Ele era mais um, simples assim.

Teló interpretava, cantava, sabia de seu papel e o fazia com maestria, na verdade, apesar de toda a estrutura da peça parecer pertencer a ele (um ônibus e quatro carretas), no palco ele era mais um. Ele cantava tanto quanto os outros, ele participava tanto quanto os outros e em momento nenhum os usava como escada, era mais um. Foi aí que me tornei fã de Michel Teló. É verdade que ele é a estrela daquele show, é verdade que o show só existe porque ele capitaneou um quadro no Fantástico com o mesmo nome, mas ali ele estava representando um papel.

As músicas apresentadas no show, apenas uma era dele, de fato contavam a história da música passando por todas as fases da música sertaneja, o musical entregou de fato o que vendeu, história, teatro e grande elenco. Nem mesmo quando era ovacionado pela platéia com gritos de “lindo” ele deixou de lado o elenco, ele era mais um. Então, com a mesma facilidade que as pessoas normais (porque pessoas famosas só são normais na composição física), com carisma e simplicidade, esse cantor me fez fã. Fui ao espetáculo achando que estava caindo em um pega trouxa, caça-níquel, acabei descobrindo que era um “pega fã”.

Foi maravilhoso, emocionante e o recomendo para todos que gostam de música, mesmo aqueles que tem um pré-conceito contra o rapaz, acreditem, ali, ele é apenas mais um.

Aqui a playlist apresentada no show

Ele se foi, aos berros, mas foi…

2017Sem maiores delongas, sim, o título faz referência ao ano de 2016, o ano que chamei de manada. A manada é assim, não importa o que você quer, ou o que você vê, ou ainda o que você se sente, interessa sim o que a manada acha que você deve achar, simples assim. Já dei o meu próprio testemunho, achei esse ano uma m… total, daí fui fazer o tal resumo do ano e cadê essa desgraceira toda do ano? No efeito manada, e aí não me interprete mal, e tampouco interprete isso como uma crítica, pois, apesar de comprovar que o ano não foi tudo isso de ruim, sigo achando que ele foi uma m…, faço parte da manada.

No exato momento em que badalou o último segundo de 2016, respirei aliviado, parece que havia passado uma tormenta, algo que te afogava, que te cercava, que olhava raivoso para você, passou. Pois bem, eis que 2017 se apresentou. Todo esperançoso, ele veio sorridente, charmoso, chegou chegando e como tudo novo, teve suas licenças, algo do tipo, ah, isso é coisa do ano passado. Um massacre aqui, um atentado ali, tudo isso nos primeiros minutos do novo ano, mas foi longe, não foi conosco, parecia totalmente 2016.

A loucura meus amigos, está em nós, em mim e em você. Não importa em que ano estamos, não importa como estamos, importa o que pensamos, o lobo que alimentamos o bom ou o ruim. Continua sendo genial essa história de separar o ano, dar um break, fazer um pit stop e começar tudo novamente, tudo de maneira nova, sendo velho, tudo renovado, mas com a mesma roupa, ainda assim é maravilhoso. É revigorante.

Agradeço imensamente a oportunidade de viver mais um ano, de começar novamente com uma nova chance, depende de mim, das oportunidades em que eu me colocar, da maneira que eu souber aproveitar as oportunidades, é lindo!

Viva 2017! Vá, 2016, missão cumprida, ingrata missão, é verdade, mas cumprida!

Não é que eles queiram o seu mal, eles só querem que você esteja tão mal quanto eles.

mulher-mascaraO título meio que falou tudo que eu queria falar neste texto, a partir daqui são palavras perfumarias e serão baseadas em exemplos. Vejam vocês, há pessoas que não tem a menor intenção em ser feliz, ao menos não fora do jeito delas. Vamos para exemplos absolutamente bobos para que você entenda isso no seu dia a dia.

Dia das crianças, fotos no Facebook.
É meio que uma tradição, a data se aproxima e as pessoas trocam as fotos do seu perfil para fotos de quando eram crianças, um saudosismo que não faz mal a ninguém, não tem nenhum tipo de prejuízo e nos faz lembrar dos velhos e bons tempos, mas claro, há sempre aquele que acha isso uma imbecilidade. Nada errado com isso, entenda que ele tem o direito de achar o que bem entender. De querer, pensar e até escrever o que bem entender, mas é realmente necessário afrontar as pessoas com essas opinião? É realmente não necessário dividir isso com pessoas que você quer bem e que tem esta pratica? E de novo, ela não está fazendo isso por mal, ela simplesmente quer que você pense e tenha a mesma opinião dela, é a literalidade da frase, não é nada pessoal.

Eu sou bom humilde e vocês não.
Essa é clássica, mostrar para todos como você é uma boa pessoa, como você sabe exatamente como ajudar a todos e ninguém mais no mundo te entende. Claro, isso não teria graça sem contar para todos o que você fez, como você e lembrá-lo sempre que possível que realmente fez alguma coisa boa para alguém. A mão esquerda pode até não saber o que a direita fez, mas o resto do corpo, ah… esse vai saber em detalhes quão incompreendido você é e quão ingratas são as outras pessoas com relação a você. Vamos lá, para ninguém esquecer, não é por mal, é simplesmente porque as pessoas são assim.

Fofoquinhas
Ah, como não amar? Saber coisas que os outros não queriam que vocês soubesse? Saber dos detalhes até ali escondidos, e claro, qual é a graça se você não repassar ainda mais para outras pessoas, quase que uma utilidade pública, saber passo a passo tudo o que se refere aos outros e contar aos demais, sempre adicionando comentários jocosos. E assim, gente, atenção, não é por mal, não é contra você, eles até gostam de você, mas é uma fofoca, como resistir?

Enfim, somos pontuais em fazer com os outros o que certamente não gostaríamos que fizessem conosco, evitamos ao máximo nos colocar no lugar dos outros para não sentirmos aquilo que nos faz tão mal e que não percebemos que pode fazer igualmente mal para os outros. Somos frágeis e imperfeitos e continuamos incorrigivelmente maus, muito maus. Até quando pensamos, ah, não é por mal, é simplesmente porque as coisas são assim.

Sobre doces, cachaça e sonhos

imagesO entendimento da vida, de algo maior ou menor que nós mesmos, nossos limites e nossas superações e principalmente a coragem da mudança e do perdão fazem parte do combo de uma vida, de uma existência melhor. Mas do que, afinal de contas estou falando? De nós. Simplesmente, de nós. Exemplos, frases, vídeos… não faltam argumentos para te motivar ou para te deixar para baixo, a questão é:

O que você vai fazer sobre isso?

Vamos imaginar uma situação hipotética? (sim, eu adoro situações hipotéticas)

Você trabalha no ramo de frutas e verduras, e tem aquele fornecedor que te entrega a tal da Fruta do Conde, bem segmentado, bem específico e você tem cliente certo para ela. Você compra por 10 e pode vender por 15, baita negócio. Mas o vendedor da tal fruta que antes era legalzão, agora também virou amigo do outro dono de quitanda, sem problemas, o problema é que esse vendedor começa a adotar práticas que você não gosta, mas, veja bem, se você deixar de comprar essa Fruta do Conde não tem outro fornecedor e também perderá os clientes que representam grande parte do seu faturamento. O que fazer? Se submeter? Mudar? Desistir?

Amigos, não há resposta certa. Há aquela resposta que você consegue encarar. A mim, o melhor, é desistir e enfrentar as dificuldades que essa decisão trará. Medo de perder a empresa, desafios com novos produtos, enfim… é necessário ter coragem, mas não posso julgar aquele que segue outro caminho, afinal, cada um sabe o calo que lhe aperta, e esse texto não é sobre julgamentos e sim sobre você, ou eu, sobre nós e nossas crenças e atitudes.

E não precisam viajar em teorias, estou apenas falando sobre decisões. Sim, não. Fazer da sua vida o conto de fadas que você mesmo escreveu é uma tarefa árdua, difícil e que vai te levar a muitas frustrações, mas desistir deste sonho, trará ainda mais. Não sei quantas vezes escrevi aqui sobre felicidade. E felicidade está em ser o que se quer, estar com quem se ama e fazer aquilo que se sonhou. Com isso em mente:

Sim, precisamos falar sobre sua coragem:

Afinal de contas, qual era o seu sonho, aquele escondido no seu íntimo. Não falo aqui da sua fantasia infantil sobre ser bombeiro, astronauta, jogador de futebol. Não. Falo aqui sobre o seu sonho lúcido. Sobre como você imaginou a sua vida quando de fato começou a pensar a sua vida. Entendamos:

Sonhei que seria chefe, hoje sou faxineiro.

E levando em conta que não há absolutamente nada de errado em ser faxineiro, apenas não era o seu sonho, a pergunta: Quais foram os passos que você deu na direção de se tornar “Chefe”? Como traçou essa meta? Como conduziu o processo?

 

NOTA DO LEITOR “MAS”.

Mas, Ediney, a vida nos engole.  A gente passa correndo por ela, a gente tem contas para pagar. Olhei para o lado e já tinha um filho, respirei mais demoradamente e casei, de repente me apareceu um carro na garagem com um carnê e assim, a vida me engoliu, eu estava no turbilhão da vida, tentando sobreviver, os sonhos ficaram em seu devido lugar, no mundo dos sonhos.

Caro leitor “mas”, é fato. A vida nos engole, mas ela não é um redemoinho, ela não te arrasta, a verdade é que você se deixa levar por todas estas realidades, para cada uma das ações, nesse fim, não tem acidente, tem consequência de ação, e se há erros que você só pode cometer uma vez, outros você cometer e corrigir várias e várias vezes, e esta é a realidade de 9 a cada 10 realidades. Quer mais um exemplo? Vai lá.

Outro dia andando na Rua XV em Curitiba me deparei com a seguinte cena:
Um morador de rua, abrigado em seu cobertor pedindo que um vendedor de doces lhe fornecesse gratuitamente um exemplar já que estava com muita fome. A resposta? Não.

– Amigo, você pode não acreditar, mas no ano passado eu estava na mesma situação que você, também vivia nas ruas, também pedia comida de graça e a verdade é que eu vivia com tranquilidade assim, um dia a cachaça acabou e no momento que a sobriedade me pegou de solavanco entendi que se eu permanecesse aqui, morreria aqui, provavelmente com fome e com frio. Então, decidi pedir mais uma vez, desta vez fui de casa de doces a casa de doces pedindo uma caixa para vender, só ganhei a confiança lá pela trigésima. Vendi aqueles, vendi outros, sai da rua. Hoje, moro em uma pensão, vendo doces caseiros que são mais caros e posso ganhar mais de dia e voltei estudar de noite. Até já reencontrei uma filha minha que prometeu me ajudar ainda mais. Logo, logo estou empregado, se Deus quiser e minha vida vai voltar para onde sempre deveria estar. Então, se eu te der esse doce, você seguirá onde está e hoje sei que o lugar de ninguém é na rua.

Após essa conversa, o homem partiu.

Sim, ele teve um momento de iluminação. Sim, a vida também o tinha engolido, a vida também tinha deixado os sonhos dele para trás, ainda assim ele retomou o caminho. É trabalhoso, cansativo, às vezes, desanimador. Mas vale a pena. Nada vale mais do que viver sonhando acordado, porque a vida é de fato um sonho ou um pesadelo, e que de verdade, você tem toda a gestão sobre ela.